Minha história com autonomia, maestria e propósito
Contraditório, mas divertido, relatar uma remontagem de minha jornada como tecnologista desde o início. Nos primeiros quatro anos de carreira pode-se dizer que entre outras coisas, fui especialista em enganar. Enganei meu primeiro empregador em um teste de código (um amigo fez o teste pra mim). Enganei mais alguns empregadores convencendo-os de que eu não era mais um profissional júnior e ainda, de que eu já era sênior com ~dois anos de mercado (sic). Acima de tudo, enganei a mim mesmo.
Com quatro anos de carreira, suposto desenvolvedor de software sênior, tive o privilégio de ser convidado para conhecer a Lambda3 e logo subi a bordo.
Na Lambda nunca vai faltar oportunidade de conhecer o significado de humildade intelectual e de maestria. O convívio com a estrutura horizontal da empresa e os desafios de liderar tecnicamente a entrega de projetos para nossos clientes me fez conhecer também um senso maior de autonomia.
A Lambda3 é uma empresa tão incrível que uma pessoa como eu precisou de sete anos para decidir que havia chegado o momento de buscar novos desafios.
Passados os sete anos, deixei a rotina de consultor com vontade de ser mais dono de alguma coisa.
Meses antes de sair, em uma tarde ensolarada na varanda do mesanino do escritório recebi um grande presente do amigo Victor Hugo Germano. Um feedback que me abriu os olhos para como o impacto do meu trabalho poderia aumentar, bastando trazer a amplitude das ciências humanas para minhas abordagens. Um presente que foi divisor de águas em minha carreira.
Entrei para o time do iti, uma startup dentro do gigante Itaú Unibanco. Consciente dos desafios de uma empresa tão grande, usei de toda resiliência enquanto navegava junto ao transatlântico. Uma das minhas maiores entregas, já em um ambiente de pandemia e trabalho remoto e impulsionada por forte percepção de propósito, foi cultivar sentimentos de maestria e de comunidade em um time que construía sua identidade e já passava por crescimento acelerado.
Outros projetos vieram e me percebi em um momento de novas contradições. Enquanto isso, apareciam os primeiros sinais de que entre as atividades que me dão maior alegria está o desenvolvimento de outras pessoas, colegas de trabalho ou não — recentemente comecei a mentorar um amigo ex-colega de Lambda3.
Quanto às contradições, percebi que era hora de buscar por autoconhecimento.
E foi através do autoconhecimento que finalmente reconheci como autonomia, maestria e propósito são as três pílulas mágicas que me energizam no ambiente de trabalho.
Hoje a presença desses três componentes é inegociável para mim.
Recentemente, de maneira muito deliberada, conheci e subi a bordo de mais uma organização incrível, o Pravaler. Empresa que tem por propósito facilitar o acesso à educação e cujo ambiente, mesmo remotamente, vem proporcionando que eu me energize como nunca! 🧑🏫🧡
Concluindo o relato… uma década e uma paternidade depois, olho com orgulho e leveza para essa jornada. Algumas coisas levaram exatamente o tempo que elas precisaram levar!
Tenho encontrado cada vez mais significado na luta para ser uma versão mais honesta, humilde e empática de mim mesmo! 😌🤗
Gostou dessa história e/ou não tem certeza sobre o que te motiva, fica um convite para conversarmos ;-)
