Como andar na rua me fez amar minha cidade
Descobri Belo Horizonte no Carnaval e desde então não parei de colocar o corpo na rua.
Foi daí que surgiu o desejo de conhecer cada canto e me apaixonei pelas histórias das pessoas que conheci nos caminhos. Quando o movimento Nossa Grama Verde começou, a possibilidade de me conectar com pessoas diferentes fez um mundo inteiro abrir e tudo passou a fazer mais sentido.
Lutas diferentes, lutas parecidas, lutas que se somavam. A vontade era ir pra todos os lados, mas o que mais me motivava era repensar hábitos de consumo e produção de lixo. Comecei a mudar dentro de casa — comprar menos roupas, trocar mais (surgiu até armário compartilhado), e também a bater sempre na tecla do descarte correto — A Casa Imaginária me ensinou a lidar com as malditas long necks.
Hoje eu tento sempre priorizar produtores locais, e dá pra resolver quase tudo com eles. Cerveja? Sim! Copo retornável? Sim! Roupas? Sim! Brechó de trocas? Sim!! Sempre que parece que não tem saída e vou ter que recorrer às grandes empresas, aparece uma indicação nova, uma pessoa interessante, uma história boa pra escutar. VIVA!!
Eu sei que é só o começo, mas nunca caí naquele papo de que uma pessoa que muda sozinha não faz diferença. Faz sim e é ótimo — eu acredito. Resta aí um montão de hábitos pra mudar, seria 2018 o ano pra virar vegetariana? Já passei da hora né?
Esse texto faz parte de uma série criada para apresentar as pessoas envolvidas no dia a dia do Nossa Grama Verde, movimento criado aqui em Belo Horizonte com a intenção de incentivar as pessoas a olharem com um olhar de abundância para a cidade em que vivemos. Pra conhecer mais, visite nosso canal no Medium e nosso site. ❤