Como andar na rua me fez amar minha cidade

Descobri Belo Horizonte no Carnaval e desde então não parei de colocar o corpo na rua.

Isabela Viana
Nossa Grama Verde
2 min readMar 22, 2018

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Foi daí que surgiu o desejo de conhecer cada canto e me apaixonei pelas histórias das pessoas que conheci nos caminhos. Quando o movimento Nossa Grama Verde começou, a possibilidade de me conectar com pessoas diferentes fez um mundo inteiro abrir e tudo passou a fazer mais sentido.

Lutas diferentes, lutas parecidas, lutas que se somavam. A vontade era ir pra todos os lados, mas o que mais me motivava era repensar hábitos de consumo e produção de lixo. Comecei a mudar dentro de casa — comprar menos roupas, trocar mais (surgiu até armário compartilhado), e também a bater sempre na tecla do descarte correto — A Casa Imaginária me ensinou a lidar com as malditas long necks.

Hoje eu tento sempre priorizar produtores locais, e dá pra resolver quase tudo com eles. Cerveja? Sim! Copo retornável? Sim! Roupas? Sim! Brechó de trocas? Sim!! Sempre que parece que não tem saída e vou ter que recorrer às grandes empresas, aparece uma indicação nova, uma pessoa interessante, uma história boa pra escutar. VIVA!!

Eu sei que é só o começo, mas nunca caí naquele papo de que uma pessoa que muda sozinha não faz diferença. Faz sim e é ótimo — eu acredito. Resta aí um montão de hábitos pra mudar, seria 2018 o ano pra virar vegetariana? Já passei da hora né?

Foto tirada pelo Pablo Caldeira na nossa feira de iniciativas locais no Natal de 2017 aqui em BH.

Esse texto faz parte de uma série criada para apresentar as pessoas envolvidas no dia a dia do Nossa Grama Verde, movimento criado aqui em Belo Horizonte com a intenção de incentivar as pessoas a olharem com um olhar de abundância para a cidade em que vivemos. Pra conhecer mais, visite nosso canal no Medium e nosso site. ❤

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