Muito prazer, cidadãos!

Rafaella Reis
Nossa Cidade
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2 min readAug 16, 2017

Quem sou eu? Tá aí uma pergunta que eu tento responder todas as terças-feiras com a minha analista. Eu sou toda a história que vivi nos últimos 23 anos, acrescida de uma tal essência que parece ter nascido junto comigo e é resultado — uns dizem — da genética, outros, de vidas passadas. Vai saber…

Enquanto busco essa resposta, vou encontrando outros meios de me apresentar para vocês. Uma boa forma de fazer isso, talvez seja contando a que eu dedico o meu tempo. Grande parte dele (do tempo) é possível me encontrar pelos corredores da Fafich (Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas), na UFMG. Estou no primeiro período de Psicologia. Até então, estava tentando, sem sucesso e por seis semestres, me encaixar nas Ciências Exatas. Enquanto tomava coragem para essa mudança, aproveitei e cresci 30 anos em 3 = 2 de Empresa Júnior + 1 de intercâmbio, na Irlanda.

Além da faculdade, me dedico ao Yoga, à poesia, ao violão, à física, cozinha e ferramentas de impacto social. E é sobre essa última que eu quero falar um pouquinho mais. Para isso, vou voltar no tempo, em 2013, quando eu conheci um jogo que mudaria, para sempre, a minha vida: o Oasis.

Para explicar o Oasis, é preciso dar uma olhada ao que está por trás dele. O Instituto Elos acredita (e eu também acredito) que o melhor dos mundos pode ser construído aqui e agora, através de uma filosofia baseada em 7 passos (olhar, afeto, sonho, cuidado, milagre, celebração e re-evolução). A partir disso, eles criaram um jogo — o Oasis — para ser jogado com comunidades, que objetiva estimular a mobilização cidadã para a realização de sonhos coletivos.

Ano passado, joguei o Oasis na comunidade do Bananal, em Belo Horizonte, ao lado de algumas pessoas da Nossa Cidade. Estava tão envolvida com o processo, que nem imaginei que essa associação para a qual escrevo poderia, algum dia, ocupar um espaço maior na minha vida. O ano virou e, com ele, veio uma proposta muito especial dessa galera, de participar da organização de um Oasis, dessa vez na comunidade Nova Cachoeirinha. Abracei a causa com tanta força que não pude largar mais e, hoje, continuo aqui, como gestora da Nossa Cidade.

O meu papel vai se reinventando a cada dia. Tenho um escopo de trabalho, mas sinto que ele se refaz à medida que eu descobro mais e mais sobre a associação, os associados e a mim mesma. E espero descobrir muito ainda! Muitas pessoas inspiradoras e projetos transformadores, que ajudem a construir a Nossa melhor Cidade que podemos sonhar.

Oasis Nova Cachoeirinha — Foto: Lucas Hallel

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