NOSSA CIDADE CONECTA — RESUMO DA ÓPERA

Poliana Araújo Guerra
Nossa Cidade
Published in
7 min readApr 23, 2019

Aqui vamos falar de tudo um pouco, para depois nos atermos aos pedaços, todos, que nos entregaram significados particulares

A conexão indígena apresenta todas as suas pautas engajadas e releantes!

Visão geral!

Deixa eu contar uma coisa para vocês. De meu processo criativo e decisório da escrita. É o seguinte; já estava começando aqui escrevendo sobre a conexão indígena no Nossa Cidade Conecta, a primeira a que assisti e que foi super densa e interessante, mas aí uma voz do além veio me perguntando assim: conexão indígena de que, quando, onde, como? Pois, só aí pensei que seria mais interessante produzir algum material do evento inteiro antes e depois ir desmembrando, com o auxílio de vocês, para fazer um todo cheio de partes!

Encontro Idealista — sempre que couberem ideais!

Antes do encontro, produzi um material aqui, descrevendo planos, propostas e alimentando expectativas. Vocês podem ver aqui, neste link, como esperávamos que fosse. E podem ver aqui, nesta página, se não já viram lá, in loco, como o evento supriu e até superou nossas expectativas.

Tanta conexão feita conhecimento, vontade e propósito nos alimentou a vontade do debate, do outro de outras nossas (muitas conexões) e de Nossa Cidade.

Mas vou descrever um pouco de cada pedaço daquele tanto de conexão densa que rolou ali. Para quem não foi, quem não teve a chance de ver tudo (como acredito que nem eu, nem ninguém!), para quem quer se lembrar daqueles muitos pedaços de belas iniciativas, claro que será uma descrição mais genérica, mais ampla.

Abayomis, da Comunidade Quilombola Cachoeira dos Forros presentes!

Depois, entro e vou fundo, no detalhe do que assisti ou participei e desde já convido vocês a virem aqui também dar o seu depoimento do que quer que tenham participado. Coisas lindas, ótimas, originais, ‘debatíveis’, questionáveis, coisas ruins, etcetera e tal. Vou adorar trazer outras vozes, fruto de outros olhares, aqui.

As Conexões

Já deixei a dica de que falarei da conexão indígena, mas isto não impede que tenhamos nesta parte, particularmente, um debate de ideias. Acho lindo … e rico!

A platéia atenta na conexão indígena!

Então, vamos para a (minha) visão geral e que se quebre em muitas partes, fazendo um quebra cabeças Nossa Cidade Conecta. Vou adorar chegar ao final de meu texto publicado e ver comentários, assim: eu também vi isto e aquilo; Poli, acho importante mencionar também; pessoal, e isto, vocês viram? E acharam legal?

O Primeiro Encontro foi realizado com o objetivo de conectar pessoas e organizações que realizam impacto social. Foi um encontro denso e intenso. Muitos temas contemporâneos nas diferentes Conexões em debate, todos com uma carga substantiva, derivados e multiplicados ainda em oficinas e mesas redondas.

As palestras e oficinas, abordando a Agroecologia, Juventude, Organizações em Rede, Empoderamento Feminino, Negro, Indígena e LGBTQr tiveram, ainda, seu espaço conexão.

Conexão Indígena, Negra e Feminina

A conexão negra abordou seus temas com fervor político, e, ao enveredar por estas fronteiras, se politizou de uma forma que desvirtuou o tema original, agradando alguns e colocando o questionamento em órbita de outro lado.

A conexão indígena abordou temas absolutamente fora do que intuímos, em um pensamento clichê, apoiados em paradigmas históricos dentro deste universo. Foi muito rica e densa, extrapolando muito a questão de direitos humanos e abordando questões como espiritualidade, cultura e tradição, produção de conhecimentos, territorialidade, etc e etc.

Bom, estas foram as que presenciei e reforço o convite aos outros associados para falar aqui das outras, todas com interessantes roteiros e elencos, que me deixaram roendo de vontade de participar. Conexão Agroecológica, a Conexão Negra, LGBTQ+, Juventude e Feminina.

Conexão artística!

O Cio da Terra — Coletivo de Mulheres Migrantes trouxe arte de diferentes nacionalidades!

Houve ainda apresentações artísticas, ligadas às temáticas das conexões ou dos expositores, como danças e shows musicais, como a apresentação de Yanaki, do coletivo Cio da Terra, já mencionado neste primeiro texto, falando também de sua escolha , em dança afro-peruana, com tambores brasileiros — uma miscigenação cultural que fala de história, ou Judete, dançando Folk-Lore do Haiti!

Uma visitante se encanta e quer levar para si pedaços da mostra de Luiz Maia

Uma mostra com exposição do fotógrafo Luiz Maia, trazia a Comunidade Quilombola Cachoeira dos Forros. Fotografias de tirar o fôlego sobre um universo também já ‘retratado’ aqui. A comunidade e sua dedicação em resgatar e disseminar a cultura das bonecas Abayomi, refletidas fotografia a fotografia, alimentando em todos a vontade de conhecer (e não deixar morrer) aquela cultura.

Idealistas sempre presentes!

E aqui também teve Encontro Idealista, pessoal, com descrição de sua trajetória aqui, conosco, altos e baixos e pontos fortes. Tinha idealista da Bahia, Pernambuco, Santa Luzia, São Paulo Morro do Ferro, Passatempo, Nova Era, Divinópolis, Rio Grande do Norte compartilhando experiências e trazendo ideias com a cor local! Com o estímulo ao compartilhamento de coisas boas surgiu a ideia de uma caravana idealista, com o intuito de visitar iniciativas para compartilhamento futuro! Foi semeada a ideia, entre outras muitas… (a gente vai estender esta prosa também!)

O Fundo Aliança Brumadinho, reunido com o Projeto Flor Amarela abriu debate de relevante questão, demandando atenção (e extensão!). Educar e formar sobreviventes impactados. (cenas dos próximos capítulos!)

GERASOL, Idealistas, Jogo Carta da Terra e Massalas, todos misturados, mas em sentido horário!

Hora do recreio e corredores afora, entre quadras, salas e auditórios, a I Feira Nossa Cidade Conecta. Vários estandes de economia solidária, tecnologias sociais e projetos sociais expunham e vendiam nas galerias da CRJ, nos convidando a conhecer e aderir. E havia também iguarias, artesanatos e arte de diferentes países, trazidos pelo Coletivo Cio da Terra, supra citado (e dono do próprio texto, já — vem cá procê vê!

E teve muito mais… não vou conseguir parar. O jogo Carta da Terra fechou a Conexão Agroecológica de maneira única e as Abayomi, cultura resgatada pela comunidade Quilombola Cachoeira dos Forros, tiveram também presença marcante, merecedores de uma página cada. Como todos aqui, aliás! A Gerasol, iniciativa que traz uma proposta de aquecimento colar de baixo custo, não parava de dar aulas!

Além de tudo tanto descrito, participei de uma Meditação para Despertar o Self Coletivo, com o associado Michel Alves. Deixei para o final propositalmente. Nossa Cidade Conecta, tudo tanto, junto e misturado, para o bem coletivo, partindo de cada um, mas cada um + outro + além, merece esta reflexão para fechar o texto e ser seu propósito.

As meditações para o despertar do Self Coletivo são técnicas e formas de ativismo e empoderamento social espiritual com o propósito trazer níveis de autocura física, energética, mental e espiritual para os participantes, ou para as pessoas e ambientes dos quais os participantes intencionarem tocar com seus pensamentos, sentimentos, emoções, sensações e imagens, ao longo do tempo e das práticas.

Enfim, partindo para minha interpretação é usarmos uma conexão, como a nossa, para o bem comum e leva-la para o campo da meditação, buscando extrair dali força, para além de nós!

Vem, me dê a mão!Conectados somos mais e podemos mais!

(e escrever a muitas mãos é bem gostoso! bota a tua história aí, vai?)

A Associação Nossa Cidade, realizadora do Nossa Cidade Conecta é uma associação que congrega pessoas que querem desenvolver as cidades onde moram por meio do cuidado com o planeta, a comunidade e as pessoas.

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