São comuns reuniões e rodas de discussão sobre jogos, onde cada um contribui com a penugem do que foram suas experiências. Os participantes riem e se irritam com as coincidências, ficam bravos com os desencontros. Nesses ambientes impera a familiaridade, afinal, fizeram e viveram o mesmo: jogaram determinado jogo e passaram por o que quer que isso proporcione.
Diametralmente opostos à clareza dessa familiaridade são as brasas e vagalumes que podem passar despercebidos: os traços definidores da consciência artística que despertaram para o indivíduo, só identificados pelo estudo individual, meditativo, fundamental, que é a análise da relação que se passou entre jogo e pessoa.
Esse pequeno projeto foi pensado do interesse de aprender e estimular mais desse processo: propõe-se que um grupo, de número variável de pessoas, jogue o mesmo jogo e, em seguida, cada um produzirá algo que queira expor sobre o jogo — um texto, uma gravação de voz, um vídeo, um poema, o que seja.
Participantes são indicados, títulos são listados, e juntos escolhemos. O jogo com mais votos é o foco dos trabalhos. O porquê de se escolher fica a critério do participante, mas frisamos que é de nosso interesse que escolham um jogo não só pela afinidade ou gosto, mas pela exposição daquilo descrito no conceito, ou seja, queremos que escolham jogos dos quais se tenha algo (diferente, especial, único, prosaico, interessante) a falar.
PROJETOS
Resident Evil 4
Castlevania: Aria of Sorrow
Donkey Kong Country 3: Dixie Kong’s Double Trouble!
