Bissexualidade e Bifobia

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9 min readJul 6, 2022

Por Marieli Moraes Pereira

Bissexualidade

O termo “bissexualidade” é usado como um termo “guarda-chuva” para se referir à sexualidade de pessoas que sentem atração emocional, romântica e/ou sexual por mais de um sexo ou gênero (AMERICAN PSYCHOLOGY ASSOCIATION, 2017; BI.ORG, c2022; FLANDERS, 2017; EISNER, 201 apud JAEGER et al, 2019, p. 3; MEREDITH, 2014, p. 8). Ademais, o termo “bissexual” — apesar do prefixo “bi” (dois) — engloba uma vasta gama de identidades, sendo “inclusiva com todos, independente de sexo ou gênero” (BI.ORG, c2022, tradução nossa), abrangendo desde os que sentem maior atração por pessoas do mesmo sexo até os que sentem maior atração pelo sexo oposto ou até mesmo aqueles que sentem atração igual por ambos (WEBMD, 2021). Ou seja, “bissexualidade é um todo, é uma identidade fluida”, como defendido pelo Manifesto Bissexual de 1990 (SINTRAJUFE, 2021). De acordo com dados da APA (2017), esse pode ser o maior grupo dentro da comunidade LGB — tanto para homens quanto para mulheres.

Não obstante, ainda há muitos equívocos sobre o que é ser bissexual, o que pode levar a preconceito para com essa comunidade — conhecido como “bifobia” (WEBMD, 2021), que ocorre quando a bissexualidade é ignorada, tratada como “falsa” ou quando tem sua existência sistematicamente negada (JAEGER et al, 2019, p. 8; STANGE; OYSTER; SLOAN, 2011). A bifobia geralmente ocorre na forma da chamada “invisibilidade bissexual” — ou “apagamento-bissexual” — ou na forma de hiper-sexualização de pessoas que se identificam como bissexuais, bem como através de estereótipos sobre promiscuidade, necessidade de relações poliamorosas, infidelidade e disseminação de ISTs (LEWIS, 2012).

Estudos indicam que bissexuais existem em mesma quantidade ou em quantidade superior a indivíduos homossexuais, no entanto, bissexuais ainda são tratados como invisíveis, o que indica que essa invisibilidade não é um fator numérico, mas sim uma construção social (YOSHINO, 2000 apud ERICKSON-SCHROTH; MITCHELL, 2009). Assim, bissexuais são sistematicamente invisibilizados ou identificados de maneiras distorcidas e errôneas, sendo vistos como promíscuos, indecisos, confusos, não-resolvidos, em busca de atenção, incapazes de serem fiéis e monogâmicos (DIAS CAVALCANTI, 2007; ERICKSON-SCHROTH; MEREDITH, 2014, p. 19–20; MITCHELL, 2009) e tendo suas práticas associadas a uma “fase” e a comportamento de risco e transmissão de ISTs (JAEGER et al, 2019, p. 3), tendo assim sua identidade deslegitimada e tratada como falsa.

Binário heterossexual-homossexual e bifobia

Há na sociedade um sistema de restrições sociais que “preconiza o alinhamento entre sexo e gênero” (LAURINDO, 2020, p. 50), exigindo que o indivíduo sinta desejo por pessoas do sexo/gênero oposto, que é a matriz heteronormativa (LEWIS). Entretanto, dentro do movimento LGBT, há um outro sistema de restrições sociais, que é a matriz homonormativa, que exige a atração e desejo por pessoas do mesmo sexo/gênero (BUTLER, 1990, 1993 apud LAURINDO, 2020, p. 50–51). Os indivíduos que não se encaixam nesse binário acabam sendo marginalizados (LEWIS; LAURINDO, 2020, p. 50–51).

Desta forma, “a identidade sexual vem por muito tempo sendo vista como um conceito unitário”, o que leva outras possibilidades que não se encaixam a serem excluídas, negadas e apagadas (DIAS CAVALCANTI, 2007). A heterossexualidade, através da heteronormatividade, foi naturalizada e tida como única forma de sexualidade possível. Em contrapartida, a homossexualidade, através da homonormatividade, tem se consolidado como única forma de sexualidade não-heterossexual possível. Ademais, tanto a heteronormatividade quanto a homonormatividade preconizam um alinhamento ente sexo e gênero e, dessa forma,

“[…] indivíduos bissexuais passam muitas vezes despercebidos, invisíveis numa representação e significação onde se faz proibido discordar de uma lógica binária e polarizada. Em nossa cultura a representação majoritátia da sexualidade se organiza a partir de dois pólos bem marcados, a heterossexualidade e a homossexualidade, e a cada pólo correspondem identidade bem definidas, quais sejam, os heterossexuais e os homossexuais” (SEFFNER, 2004, p. 235 apud DIAS CAVALCANTI, 2007).

“A matriz heteronormativa e binária de gênero ainda segue intensa com suas prescrições e efeitos” (TONELI, 2012 apud JAEGER et al, 2019, p. 3), assim, a bissexualidade costuma ser reconfigurada para caber no espectro binário heterossexual-homossexual, os termos são expandidos para caber essa identidade ou assume-se que a pessoa está “fingindo” ou mentindo (ERICKSON-SCHROTH; MITCHELL, 2009; MEREDITH, 2014, p. 19–20). Por conseguinte, indivíduos bissexuais em relacionamentos monogâmicos são geralmente presumidos como sendo homossexuais ou heterossexuais, dependendo da natureza da relação (ERICKSON-SCHROTH; MEREDITH, 2014, p. 23; MITCHELL, 2009). Outrossim, como muitas pessoas identificam-se como bissexuais antes de se identificarem como homossexuais, a bissexualidade às vezes é vista como apenas uma “fase” para se chegar à homossexualidade (RIEGER, 2005 et all apud ERICKSON-SCHROTH; MITCHELL, 2009).

Tanto a comunidade heterossexual quanto a comunidade homossexual contribuem para a invisibilidade e deslegitimização da bissexualidade quando agem para proteger um sistema binário de sexualidade (ERICKSON-SCHROTH; MITCHELL, 2009). Indivíduos heterossexuais contribuem para esse apagamento ao assumirem que bissexuais são gays reprimidos ou apenas heterossexuais “experimentando” coisas novas por “moda” ou passando por uma fase (ERICKSON-SCHROTH; MITCHELL, 2009). Outrossim, eles também contribuem para preconceitos ao estereotiparem bissexuais como sendo promíscuos, infiéis e vetores de transmissão de ISTs de gays para heterossexuais (YOSHINO, 2000 apud ERICKSON-SCHROTH; MEREDITH, 2014, p. 22; MITCHELL, 2009). Além disso, a bissexualidade pode ser vista como uma “ameaça” ao desafiar as normas sexuais tradicionais e o sexismo do sistema vigente, bem como ao ser vista como desestabilizadora da monogamia (ERICKSON-SCHROTH; MITCHELL, 2009).

Por outro lado, a comunidade homossexual participa dessa invisibilização e deslegitimação ao tratar bissexuais como homossexuais reprimidos ou “em cima do muro” ou como indivíduos que estão tentando se aproveitar dos privilégios de ser heterossexual (YOSHINO, 2000 apud ERICKSON-SCHROTH; MITCHELL, 2009). Ademais, bissexuais podem ser vistos como “ameaça” pela comunidade homossexual devido ao estereótipo de promiscuidade, que pode ser danoso à imagem de estabilidade e monogamia apresentada ao público heterossexual, bem como ao serem vistos como desertores — ou possíveis desertores — que abandonam a causa gay em troca dos privilégios da vida heterossexual (YOSHINO, 2000 apud ERICKSON-SCHROTH; MEREDITH, 2014, p. 22; MITCHELL, 2009).

Ademais, a bissexualidade ainda incomoda os padrões hetero e homonormativos ao apresentar um caráter ambivalente e por não se expressar realmente de forma clara, sem “nenhum estereótipo, nenhuma marca que a defina através do corpo ou de algum comportamento” (DIAS CAVALCANTI, 2007), recusando assim rótulos. Por fim, a bissexualidade é vista como uma ameaça à estrutura binária de sexualidade construída com base em uma população heterossexual dominante e uma minoria de oposição homossexual. Assim, o Manifesto Bissexual argumenta:

“[…] Não assumam que a bissexualidade é naturalmente binária ou poligâmica, que nós temos “dois” lados ou que precisamos de nos envolver simultaneamente com dois gêneros para nos sentirmos seres humanos completos. De fato, não assumam que existem apenas dois gêneros. Não interpretem a nossa fluidez como confusão, irresponsabilidade ou inabilidade de assumir um compromisso. […]” (SINTRAJUFE, 2021)

Já a teoria queer, por outro lado, apesar de quebrar paradigmas ao revelar um sistema cultural que reconhece apenas a heterossexualidade, teoriza apenas a homossexualidade, esquecendo-se de outras identidades. Assim, ao focar-se apenas em heterossexualidade e homossexualidade, a teoria queer acaba por ignorar as estruturas de sexualidade do sistema (ERICKSON-SCHROTH; MITCHELL, 2009). Ou seja, a existência da bissexualidade não apenas desafia a configuração do padrão binário heterossexual-homossexual, como também demanda uma reconfiguração desse sistema de modo a incluir outras identidades e possibilidades (ERICKSON-SCHROTH; MITCHELL, 2009).

Outrossim, um outro tipo de apagamento bissexual e preconceito se dá através do monossexismo — a “crença social de que as monossexualidades (heterossexualidade, homossexualidades e lesbianidades) são superiores e mais legítimas do que as não monossexualidades” (ROSS, DOBINSON, & EADY, 2010 apud JAEGER et al, 2019, p. 7). Ainda dentro do monossexismo, há a crença de que a única violência que bissexuais podem sofrer é a chamada lesbofobia ou homofobia — violências incidentes sobre pessoas monossexuais (JAEGER et al, 2019, p. 9) -, promovendo o apagamento bissexual através do não-reconhecimento do tipo específico de violência que bissexuais sofrem.

Hiper-sexualização bissexual

Outro preconceito comum é o relacionado à associação feita entre bissexualidade e promiscuidade, através da erotização, fetichização e hiper-sexualização de corpos bissexuais mediante associações a não-monogamia, sexo grupal, infidelidade, transmissão de ISTs, entre outros (JAEGER et al, 2019, p. 11; MEREDITH, 2014, p. 22). Essa visão de bissexualidade como algo promíscuo aparenta estar relacionada a discursos que têm regulado práticas sexuais desde o século XVII, visto que tem-se reforçado um modelo de sexualidade baseado em monogamia e heterossexualidade, o que faz com o que tudo que seja destoante desse modelo “seja visto como ininteligível, “promíscuo” e “perverso”” (FOUCAULT, 1988 apud JAEGER et al, 2019, p. 11). Assim, o Manifesto Bissexual argumenta:

“[…] Não equiparem promiscuidade, infidelidade ou comportamentos sexuais inseguros com bissexualidade. Estas são características humanas que atravessam todas as orientações sexuais. Nada deve ser presumido sobre a sexualidade de ninguém, incluindo a vossa. […]” (SINTRAJUFE, 2021)

Ademais, a bissexualidade tem sido retratada — da mídia à pornografia — como promíscua, sendo extremamente objetificada e fetichizida, principalmente a bissexualidade feminina, através de uma visão de mulher bissexual hiperssexualidada e disposta a realizar todo tipo de fantasia de um expectador homem cisgênero e heterosseuxal (JAEGER et al, 2019, p. 11). A mulher é assim apresentada como alguém “em busca de atenção” — uma clara representação do olhar masculino sexista de que tudo que as mulheres fazem é para o prazer masculino e não por desejo próprio (MEREDITH, 2014, p. 21). Isso não apenas contribui para preconceitos com mulheres bissexuais, mas também para que as mesmas sejam extremamente erotizadas e se tornem objetos comuns de assédio (EISNER, 2013; COREY, 2017 apud JAEGER et al, 2019, p. 11). Ademais, a associação com promiscuidade e práticas sexuais arriscadas contribui para que pessoas bissexuais sejam vistas como vetores de ISTs, inclusive pela comunidade LGBT (JAEGER et al, 2019, p. 11–12).

Lewis, em um estudo com indivíduos bissexuais, identifica ainda uma relação entre a invisibilidade e a super-sexualização através da formação de um “ciclo vicioso e paradoxal” (LEWIS). Esse ciclo tem início com o apagamento da bissexualidade, seguido por resistência através da insistência de que sempre houve desejo por diferentes sexos/gêneros, que leva a discursos preconceituosos que hiper-sexualizam os indivíduos — tratando-os como promíscuos -, gerando nova resistência através da insistência de que bissexuais têm capacidade de serem fiéis e manterem-se em relacionamentos monogâmicos, o que leva novamente ao apagamento da bissexualidade, visto que os indivíduos são então classificados como lésbicas/gays ou heterossexuais com base no gênero do parceiro (LEWIS).

Considerações finais

Apesar de abranger diversas identidades — independente de gênero e sexo -, a bissexualidade é sistematicamente invisibilizada de diversas formas por não encaixar-se no binário heterossexual-homossexual e por romper com rótulos tradicionais advindos desse binário. Outrossim, a resistência a esse apagamento por vezes ainda leva a outro extremo: a hiper-sexualização de pessoas bissexuais, através da associação entre o grupo e promiscuidade, bem como práticas sexuais perigosas e transmissão de ISTs.

Muito do preconceito com a bissexualidade advém da falta de conhecimento acerca do tema e de confusões causadas pelo próprio termo (“bi” significa dois, apesar da bissexualidade não ser naturalmente binária, o que é deixado bastante claro no Manifesto Bissexual). Assim, estudos feitos com grupos acerca da bissexualidade mostraram que discussões e oficinas acerca do tema contribuem grandemente para a desconstrução de estereótipos e para a aceitação de identidades bissexuais. Dessa forma, acredita-se que discussões para quebra de estereótipos sobre o tema e esclarecimento de dúvidas sejam boas maneiras iniciais de fomentar a aceitação de identidades e práticas bissexuais, bem como de questionar o sistema binário que tem sido imposto há séculos.

Referências

23 DE setembro: Dia da Visibilidade Bissexual. Sintrajufe, 2021. Disponível em: https://sintrajufe.org.br/ultimas-noticias-detalhe/23-de-setembro-dia-da-visibilidade-bissexual/

DIAS CAVALCANTI, Camila. Visíveis e Indivisíveis: Práticas e identidade bissexual. 2007. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Pernambuco. Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9574/1/arquivo9196_1.pdf

ERICKSON-SCHROTH, Laura; MITCHELL, Jennifer. Queering queer theory, or why bisexuality matters. Journal of Bisexuality, v. 9, n. 3–4, p. 297–315, 2009. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/15299710903316596

JAEGER, Melissa et al. Bissexualidade, bifobia e monossexismo: problematizando enquadramentos. Bissexualidade, bifobia e monossexismo: problematizando enquadramentos, n. 11, p. 1–16, 2019. Disponível em: https://repositorio.iscte-iul.pt/bitstream/10071/20150/1/28011-124365-1-PB.pdf

LAURINDO, Cosme Rezende. Construções identitárias bissexuais e matrizes hetero e homonormativas. Revista Brasileira de Estudos da Homocultura, v. 3, n. 10, p. 48–58, 2020. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/rebeh/article/view/10888

LEWIS, Elizabeth Sara. O ciclo paradoxal de apagamento e super-sexualização da bissexualidade nos movimentos LGBT: resistências em narrativas de ativistas bissexuais. Anais do V Seminário Internacional Enlaçando Sexualidades, p. 1–12. Disponível em: https://d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net/55760195/Lewis_-_o_ciclo_paradoxal_de_apagamento_e_super-sexualizacao_da_bissexualidade-with-cover-page-v2.pdf?Expires=1653913864&Signature=GVZmB9xTvmv0SDVexrMebTjBwNmUcAK9uwamBIqOZ3Y3bfWrFsAYP7LAnGW7RIZLrNHC2wSO9fqYXvZt97KjACu1866gXd6Do3jOIalS6eNsKppgD2Eh7uAp5QZ3uyHKkkqfs7kZRm0q5gwSRPFzdT75gJPzpTYe4kr8VVf-aQTnMSrI6vvTlWvPw7umPVgHHj0sxvDcJRL237HXCwiNqhACfn0vi1CGiS9EcEQkf2hiYqWBSxJvt2VMqIg2FyTGoj~Fwo-l7zRt6A7v6adxKk-br9-ZHWxZu7nWyGq~ZVLu7vAblQt4ZLfLX6zOcoSMyTAp3kQBmWElZVfoeDMp8Q__&Key-Pair-Id=APKAJLOHF5GGSLRBV4ZA

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MEREDITH, Kara Stewart. Not Doing It For Attention: An Exploration of Perception and Erasure of Bisexuality. 2014. Disponível em: https://www.academia.edu/43346642/Not_Doing_It_For_Attention_An_Exploration_of_Perception_and_Erasure_of_Bisexuality?auto=download

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WHAT is bissexual? WebMD, 2021. Disponível em: https://www.webmd.com/sex/what-is-bisexual

WHAT is bissexuality? Bi.org, c2022. Disponível em: https://bi.org/en/101/bisexuality

Projeto de Extensão de Economia e Feminismos 2022.1

Economiaefeminismos

Núcleo de Estudos e Pesquisas Economia e Feminismos (NuEFem), Instituto de Economia, UFRJ

Coordenadoras: Margarita Olivera e Clarice Menezes Vieira

Participantes do projeto:

Amanda Recke, Giovanna Moncorvo, Jamille Torres Rosario, Jun Shimada, Karen Talyssa, Luisa Rouxinol, Marieli Moraes Pereira, Nicolas Gonçalves Martins, Willian Binsfeld.

Bolsista de Extensão: Luisa Rouxinol, Carla Vanise Oliveira

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Projeto de extensão de Economia e Feminismos/IE/UFRJ