Numbrs Brasil
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3 min readJan 11, 2018

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Conheça os melhores investimentos para 2018

Com as eleições e o cenário econômico instável, saber onde aplicar seu dinheiro em 2018 é fundamental. Veja algumas apostas de bons investimentos.

O cenário econômico e político instável no Brasil, especialmente por conta das eleições, aumenta as chances de 2018 ser um ano agitado. Todos esses acontecimentos terão grande impacto no jeito que você aplica seu dinheiro e, por isso, é fundamental ficar de olho no noticiário para eleger os melhores investimentos para si.

“Essa escolha deve ser racional e levar em consideração seus objetivos com aquele dinheiro, perfil de investidor e prazo, além do cenário político e econômico”, diz Oyvind Oanes, CEO do Numbrs, aplicativo europeu especializado em gestão financeira pessoal. Veja algumas apostas a seguir.

Tesouro Direto

Apesar da queda da taxa Selic — que alcançou o patamar de 7%, o menor desde 1986 –, ele continua entre a lista dos melhores investimentos graças à sua segurança. Neste cenário, aplicar no título IPCA+ pode ser vantajoso, pois ele protege o patrimônio da inflação, independentemente da taxa básica de juros, e ainda oferece uma rentabilidade real.

Outra opção é o Tesouro Selic. Apesar da queda da taxa de juros, ele continua sendo indicado para investimentos de curto ou médio prazo. Aplicar em títulos prefixados é uma alternativa para quem quer diversificar, pois deve conter apenas parte do seu patrimônio. Isso porque, caso a Selic volte a subir, eles perderão rapidamente o valor, o que pode ser arriscado.

LCIs e LCAs

Ao contrário de outros investimentos, como CDBs e Tesouro Direto, as Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio são isentas de Imposto de Renda. Porém, cuidado ao escolher: elas apenas valem a pena se a rentabilidade estiver acima de 90% do CDI — sigla para Certificado de Depósito Interbancário, taxa usada para os bancos emprestarem dinheiro entre si e que costuma acompanhar a taxa Selic. Abaixo disso, o Tesouro Direto acaba sendo mais vantajoso.

Fundos de investimentos

Existem opções para investidores de perfil moderado e arriscado. No primeiro caso — quando se está disposto a arriscar um pouco — é aconselhado colocar parte do patrimônio em fundos DI e fundos multimercado. A outra parte pode permanecer na renda fixa. Aplique apenas em fundos cuja taxa de administração não ultrapasse 1% para não prejudicar os rendimentos.

Já investidores mais arrojados podem pensar nas ETFs (Exchange Traded Funds, ou Fundos de Índice), que nada mais são do que uma pequena parcela de uma cesta de ações. Assim, comprando apenas uma cota, as aplicações acabam bem diversificadas sem a necessidade de comprar muitas ações avulsamente.

Debêntures

São papéis de dívidas corporativas, nos quais os investidores emprestam dinheiro para empresas privadas pagarem seus débitos. Indicados para quem não têm medo de riscos — elas não possuem cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Crédito, que garante até R$ 250 mil de indenização por banco e por CPF caso haja falência, com limite de até R$ 250 mil por instituição). No entanto, para compensar o risco, o rendimento costuma ser convidativo.

Com a economia mostrando sinais de recuperação, mesmo sendo lenta, as empresas deverão oferecer papéis com juros atrativos. Recomendados para investimentos de médio e longo prazo.

Ações na bolsa

Indicadas para investidores arrojados, que lidem bem com perdas e que possam deixar as aplicações em longo prazo, já que, no curto prazo, pode haver grandes baixas ou variações. Em 2018, alguns dos setores que prometem ganhos favoráveis são Alimentação, Educação, Infraestrutura e Varejo.

Lembre-se de não deixar todo seu patrimônio nessas aplicações — invista apenas no máximo 30% do seu patrimônio em ações e deixe os demais 70% em renda fixa para ter garantia. Encontre uma assessoria de sua confiança, com bons fundos de investimentos e gestores competentes.

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