Loja Superprotetora chama atenção para importância da prevenção à meningite meningocócica

Lucas Facchini
nutrebem
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7 min readAug 13, 2019

A Loja Superprotetora

A loja ocorreu de 24 a 30 de junho, no Shopping Eldorado, em São Paulo, e contou com a presença de famosos como Marcos Mion e Thaís Fersoza, e de Pedro Pimenta, um jovem que é sobrevivente da meningococcemia, uma infecção generalizada causada pela mesma bactéria da meningite meningocócica e que rapidamente se espalha pela corrente sanguínea.2,6,9

“O objetivo com essa ação é chamar a atenção da população. Ela abre uma conversa sobre até que ponto podemos proteger nossos filhos contra tudo, mas uma coisa não se discute: a prevenção contra a meningite é possível e importante. É preciso explicar que existem diferentes tipos da bactéria que causa a doença meningocócica e que a imunização é uma das melhores formas de proteção para que os filhos cresçam e se desenvolvam com saúde” conta Dr. Jessé Alves (CRM-SP 71991), infectologista e gerente médico de vacinas da GSK.

Sobre Pedro Pimenta — sobrevivente da doença meningocócica

Pedro era esportista e tinha uma rotina de alimentação saudável. No ano que contraiu a doença meningocócica, estava fazendo cursinho pré-vestibular, ia para a academia, para as baladas nos fins de semana, ou seja, tinha uma vida social movimentada de um jovem de 18 anos. Estava dormindo muito pouco e, de acordo com Pedro Pimenta, isso baixou sua imunidade. Naquele ano, ele teve duas infecções na garganta que foram tratadas com antibióticos e uma mononucleose. E, no dia 11 de setembro, acabou contraindo a meningococcemia.

A doença evoluiu muito rápido e com gravidade extrema. Quando deu entrada no hospital, segundo Pedro, ele tinha menos de 1% de chance de sobreviver. A bactéria se espalhou rapidamente pela corrente sanguínea, levando a necrose de seus membros superiores e inferiores, e a necessidade da amputação dos dois braços acima dos cotovelos e das duas pernas acima dos joelhos. Pedro ficou quase seis meses internado. Superando todos esses desafios, Pedro, hoje com 28 anos, é 100% independente, mora sozinho nos EUA, dirige seu carro e viaja o mundo fazendo palestras.

“Jovem, aos 18 anos, a gente se acha invencível. Eu era o mais saudável da turma e aconteceu isso. É uma coisa que a gente não espera e que pode acometer qualquer pessoa. Essa doença evolui muito rápido, é gravíssima e altamente letal. Ou seja, é um milagre estar vivo. Mas ninguém precisa passar pelo o que eu passei. É muito importante que as pessoas se conscientizem, se vacinem e se protejam”, conta Pedro.

Doença Meningocócica — Meningite Meningocócica

A Doença Meningocócica é causada pela bactéria Neisseria meningitidis, que possui 13 sorogrupos identificados, sendo que cinco deles são os mais comuns (A, B, C, W e Y).2,6,9 Uma das formas de manifestação da doença é a meningite meningocócica, que é uma infecção das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Uma outra forma mais grave é quando a bactéria atinge a corrente sanguínea, chamada de meningococcemia.2,6,9 Se não for tratada, a meningite meningocócica é fatal em 50% dos casos e pode resultar em dano cerebral, perda auditiva ou incapacidade em 10% a 20% dos sobreviventes.6

Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2018, foram registrados 1.129 casos de doença meningocócica no Brasil, sendo que as regiões Sudeste (597 casos) e Sul (227 casos) apresentaram os maiores números de casos notificados.5 Considerada uma doença endêmica no Brasil, com casos esperados ao longo de todo o ano1, a meningite meningocócica é uma infecção bacteriana grave, que pode causar sequelas e até mesmo levar a óbito.2,6 A vacinação é uma das melhores formas de prevenção contra a doença.1,2

Transmissão

O meningococo, bactéria que causa a meningite meningocócica, pode ser transmitido de uma pessoa para outra por meio do contato direto com gotículas ou secreções respiratórias, através de tosse, espirro e beijo, por exemplo.6 Até 23% dos adolescentes e adultos jovens podem ser portadores da bactéria e podem transmití-la para outras pessoas através da saliva e partículas respiratórias, sem necessariamente desenvolver a doença.6,9–11

Sintomas

Os sinais e sintomas iniciais da meningite meningocócica — incluindo febre, irritabilidade, dor de cabeça, perda de apetite, náusea e vômito12 — podem ser confundidos com outras doenças infecciosas.9,12

Na sequência, o paciente pode apresentar pequenas manchas violáceas (arroxeadas) na pele, rigidez na nuca e sensibilidade à luz.9,12 Se não for rapidamente tratado, o quadro pode evoluir para confusão mental, convulsão, sepse e choque, falência múltipla de órgãos e risco de óbito.9,12

Essa rápida evolução e início abrupto, pode levar a óbito em menos de 24 a 48 horas.9 Por isso, é tão importante a prevenção da doença.1,2

Prevenção

A vacinação é uma das melhores formas de prevenção contra a doença.1,2 Outras formas que podem ajudar na prevenção incluem evitar aglomerações e manter os ambientes ventilados e limpos.1

Atualmente, existem vacinas para a prevenção dos 5 sorogrupos mais comuns no Brasil, as vacinas contra a meningite meningocócica causada pelo tipo B e as vacinas contra os tipos A, C, W e Y.2,5,7,13–15 A vacina contra os tipos A, C, W e Y, por exemplo, é recomendada nos calendários das sociedades médicas a partir dos 3 meses de idade, bem como para jovens e adultos (dependendo da situação epidemiológica).7,13,14 A vacina para a prevenção da meningite meningocócica causada pelo tipo B é recomendada a partir dos 3 meses de idade pelas sociedades médicas.7,13,14

Nos postos de saúde, a vacina contra a doença causada pelo meningococo C é disponibilizada para crianças menores de 5 anos de idade e adolescentes de 11 a 14 anos.3

É importante lembrar que a vacinação é um recurso importante para a prevenção, não só da meningite meningocócica, mas de outras doenças infecciosas também em crianças, adolescentes e adultos.1,3,7,14

Saiba mais sobre a meningite meningocócica acessando casadevacinasgsk.com.br/meningite

Já pensou em comprar uma roupa de plástico-bolha para o seu filho andar de skate sem se machucar? Um tênis com rota pré-programada para mantê-lo no radar? E um travesseiro que monitora o sono do seu filho enquanto ele dorme e envia informações em tempo real para o seu smartphone? Esses são alguns dos produtos exibidos na Loja Superprotetora, uma ação da GSK para conscientizar a população sobre a importância da prevenção à meningite meningocócica.1,2

O acervo, que inclui ainda um “brinco fone”, “camisa polo filmadora” e “chaveiro localizador”, foi desenvolvido exclusivamente para esta ação para que, de uma forma divertida e lúdica, os pais possam refletir sobre como gostariam de proteger seus filhos de todos os perigos. No final, chegamos à conclusão de que não é possível proteger os filhos de tudo, mas podemos, sim, agir de forma preventiva contra uma doença grave que é a meningite meningocócica.1,2,6,7

A meningite meningocócica é uma doença grave que no Brasil leva cerca de 20% dos pacientes a óbito, geralmente, dentro de 24 a 48 horas após o início dos sintomas.6,8 E, quando falamos de vacinação no Brasil, os números são preocupantes. Segundo dados do Ministério da Saúde, no ano passado, sete das oito vacinas recomendadas para crianças menores de um ano ficaram abaixo da meta de cobertura vacinal.3,4,16

Sobre a GSK

Uma das indústrias farmacêuticas líderes no mundo, a GSK está empenhada em melhorar a qualidade de vida humana permitindo que as pessoas façam mais, sintam-se melhor e vivam mais. Para mais informações, visite www.gsk.com.br.

Material dirigido ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico.

Referências:

PORTAL DA SAÚDE. Meningite: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. 2019. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/meningites>. Acesso em: 13 jun. 2019.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Doença meningocócica (DM). 2019. Disponível em: <https://familia.sbim.org.br/doencas> Acesso em: 13 jun. 2019.

BRASIL. Ministério da Saúde. Calendário Nacional de Vacinação 2019. Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/geral/calendario_vacinacao_2019.pdf>. Acesso em: 13 jun. 2019.

Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites “Imuno” para Linha, “ano” para coluna, “Coberturas vacinais” para Conteúdo, “2018” para períodos disponíveis, “Todas as categorias” para Região, Unidade da federação e Imuno. Base de dados disponível em: < http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?pni/cnv/cpniuf.def>. Acesso em: 13 jun. 2019.

Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites “REGIÃO DE NOTIFICAÇÃO” para Linha, “SOROGRUPO” para Coluna, “CASOS CONFIRMADOS” para Conteúdo, “2018” para Períodos Disponíveis, “MM”, “MCC” e “MM+MCC” para Etiologia, e “TODAS AS CATEGORIAS” para os demais itens. Base de dados disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/meninbr.def>. Acesso em: 13 jun. 2019.

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SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário vacinal SBIm 2019/2020: do nascimento aos 19 anos (atualizado em 27/05/2019). Disponível em: <https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-pg-crianca-adolesc-0-19.pdf>. Acesso em: 13 jun. 2019.

Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites “ANO 1° SINTOMA” para Linha, “EVOLUÇÃO” para Coluna, “CASOS CONFIRMADOS” para Conteúdo, “2018” para Períodos Disponíveis, “MM”, “MCC” e “MM+MCC” para Etiologia, e “TODAS AS CATEGORIAS” para os demais itens. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/meninbr.def>. Acesso em: 13 jun. 2019.

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BR/VAC/0107/19 — Junho/2019

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