Sagrado Anjo Guardião: O Verdadeiro Eu Espiritual

Odilio Noronha
O Alquimista de Si Mesmo
15 min readSep 13, 2024

“Tu, que és eu, além de tudo o que sou,
Que não tens natureza nem nome,
Que és, quando todos já se foram,
Tu, centro e segredo do Sol,
Tu, oculta fonte de todas as coisas conhecidas
E desconhecidas, tu reservado e solitário,
Tu, verdadeiro fogo interno ao junco,
Meditando e procriando, fonte e semente
De vida, amor, liberdade e luz,
Tu além da palavra e da visão,
A Ti eu invoco, meu fogo vigoroso e lânguido,
Ardendo conforme meus intentos aspira.

A Ti eu invoco, ó permanente,
Tu, centro e segredo do Sol,
E aquele mistério mais sagrado
Do qual eu sou o veículo.

Aparece, mais terrível e mais suave,
Como é legítimo, em tua criança!”

Oração ao Sagrado Anjo Guardião Escrita Por Alleister Crowley

O Sagrado Anjo Guardião

Desde tempos imemoriais, a busca pela conexão com uma força interna, muitas vezes descrita como uma “voz” que nos guia, tem sido um dos pilares das tradições espirituais e esotéricas. O conceito do Sagrado Anjo Guardião surge em diversas culturas como uma presença protetora e orientadora, que acompanha o ser humano em sua jornada de crescimento espiritual.

Alguns autores acreditam que essa centelha divina atua como um guia pessoal, oferecendo sabedoria, proteção e iluminação, para Abramelin e Crowley, o contato com essa nossa centelha divina é visto como o ápice da prática mágica e espiritual, autores como Rudolf Steiner e Dion Fortune enfatizam o papel do Anjo Guardião no desenvolvimento moral e no progresso espiritual do indivíduo, mais recentemente Samael Aun Weor o chamou de Pai Interno ou Ser Interno. Através de rituais, meditação ou simplesmente expressando verdadeiramente a si mesmo, vamos nos alinhando a ele, como um intermediário entre o divino e o humano. A diversidade dessas interpretações revela o Sagrado Anjo Guardião como um arquétipo universal, uma representação espiritual da busca pela união com o divino e pela verdadeira essência de si mesmo.

A visão do sagrado anjo guardião como o jogador que escreve a historia para um personagem que no caso, somos nós, me pareceu uma boa analogia, achei essa imagem acidentalmente em um grupo de amigos enquanto escrevia o artigo.

O Sagrado Anjo Guardião em Diferentes Tradições

Na maiorias das tradições esse conceito foi abordado, apesar de não termos claramente essa definição em todas por falta de registros, mas citando algumas, Fylgja na mitologia nórdia, Fravashi no zoroastrismo e Daemon na Grecia.

Fravashi — Zoroastrismo

O fravashi funciona como uma ponte entre o divino e o humano, facilitando a conexão da alma com o mundo espiritual e o Criador, Ahura Mazda. Da mesma maneira, o SAG, na tradição hermética, atua como um mensageiro de Deus ou desse “Eu Superior”, conectando o indivíduo com o plano divino e ajudando a revelar a verdadeira essência e destino do ser. O fravashi tem o papel de assegurar que a alma realize sua missão na Terra, alinhada com a asha (princípio da verdade, ordem e retidão).

Daemon — Grécia Antiga

O Daemon, muitas vezes traduzido como “gênio” ou “espírito”, era considerado uma entidade intermediária, conectando o indivíduo ao mundo espiritual. Sócrates, por exemplo, referia-se ao seu Daemon como uma voz interior que o orientava em suas decisões morais, funcionando como uma espécie de consciência ou guia espiritual.

A figura do Daemon representa a ponte entre a mente humana e a sabedoria divina, um mediador que guia o indivíduo em sua jornada de autodescobrimento e desenvolvimento moral.

Deus, a unidade de tudo

No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. (João 1:1)

A ideia de unidade antes da criação sugere que, no princípio, tudo era um. Não havia distinção entre luz e escuridão, entre o ser e o não-ser, nem entre Deus e o universo. Esse estado de unidade transcende o tempo, o espaço e as divisões que experimentamos na realidade física e mental. A frase bíblica “No princípio era o Verbo” nos remete a um ponto onde toda a criação ainda estava fundida em um só princípio, uma vibração primordial, o “Logos” — o Verbo, que é a expressão dessa unidade.

Essa unidade é não-dual e infinita, sem forma ou limite. Antes da manifestação do Criador e do Observador, tudo era um campo indivisível de consciência pura. Não havia percepção ou separação, apenas a existência em sua forma mais pura e absoluta.

O Criador e o Observador

Eu disse: Vós sois deuses, e todos vós sois filhos do Altíssimo. Todavia morrereis como homens, e caireis como qualquer dos príncipes. (Salmo 82:6–7)

O Criador é a força absoluta e infinita, além de qualquer forma ou compreensão, enquanto o Observador é a consciência individual, limitada e presa na dualidade.

O Criador é uma força absoluta e não-dual, sendo a origem de tudo. Ele não pode se observar diretamente, pois o ato de criar implica uma fluidez que se interrompe quando observada, nossa centelha divina, o sagrado anjo guardião é como uma abstração para esse criador ou uma ponte para como nos comunicamos com algo que é incomunicavel, muito alem de nossa compreensão.

O Criador, na Cabala, é identificado com o Ain Sof, o Infinito, que é a fonte de tudo o que existe. O Ein Sof é uma realidade completamente além da dualidade, sem forma, sem definição, e sem limitação. Não há observação ou separação possível em relação ao Criador, pois Ele é um com tudo. No entanto, para que a criação ocorra, o Criador precisa “recolher” Sua infinita luz em um processo chamado Tzimtzum (contração), abrindo espaço para o mundo finito.

Esse processo de criação é descrito como uma emanação de luz através das sefirot, onde cada esfera da Árvore da Vida representa um aspecto da divindade manifestada no mundo. As primeiras sefirot, como Keter (Coroa), são próximas ao infinito e ainda não são plenamente “observáveis” ou compreensíveis. Elas estão mais próximas da fonte criativa, onde tudo “é como é”, sem diferenciação.

O Observador, que somos nós, por outro lado se perde em suas proprias criações mentais, porque a realidade que ele oberva vem de uma camada sobreposta sobre o que realmente foi criado originalmente, essa camada criada por ele mesmo, depende de vários fatores, essa projeção da sua visão se dá através de um desdobramento desse observador em dois.

Na Cabala pode ser associado à alma humana que interage com a criação através das esferas mais baixas da Árvore da Vida, como Malkuth (Reino), que representa o mundo físico. Na medida em que a luz divina desce através das sefirot, ela se torna cada vez mais “condensada” e limitada, permitindo que a criação seja percebida pelos seres humanos.

O conceito cabalístico de Da’at (Conhecimento), a esfera oculta entre as esferas superiores e inferiores, pode ser visto como o ponto de transição entre o Criador e o Observador. Da’at conecta a percepção do divino com a experiência humana, representando o conhecimento direto da verdade que transcende a dualidade.

No entanto, o Observador não percebe a realidade como ela realmente é, pois sua percepção é filtrada pelas limitações da mente e da psique humana, que são moldadas pelas experiências, crenças e emoções. O que o Observador vê é uma realidade fragmentada, condicionada pelas kelipot (cascas ou impurezas), que obscurecem a verdadeira luz divina. Isso reflete o conceito de que o Observador cria uma camada sobreposta sobre a criação original, que é projetada de acordo com seus próprios padrões de pensamento e ilusões.

O Observador e a Física Quântica

Na física quântica, o comportamento de partículas subatômicas, como elétrons e fótons, parece mudar conforme são observadas. O famoso experimento da dupla fenda demonstra que, quando não são observadas, as partículas se comportam como ondas, mostrando padrões de interferência. No entanto, ao serem observadas, elas se comportam como partículas, seguindo uma trajetória específica. Isso sugere que a realidade que vemos depende da presença de um observador, o que levou muitos filósofos a questionarem se a própria consciência está entrelaçada com a criação da realidade.

Essa mudança no comportamento não é uma mera reação mecânica, mas uma revelação de uma verdade mais profunda: a de que somos a própria fonte de tudo o que observamos. Assim como no experimento, onde a realidade muda conforme nossa atenção, no plano espiritual e psicológico, o mundo que experienciamos é uma criação da nossa própria mente e consciência. Nós, enquanto observadores, projetamos a realidade que percebemos, e, ao fazermos isso, nos afastamos do que foi originalmente criado pela fonte.

Ao considerarmos a física quântica, podemos ver que o universo funciona como uma espécie de simulação, onde a existência das coisas depende de nossa observação consciente. No entanto, essa “simulação” não está separada de nós; na verdade, somos a própria fonte dela. Somos o Criador e o Observador, e o que percebemos no mundo externo nada mais é do que uma projeção de nossa própria essência interna.

O Pensador e o Demonstrador

A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas! (Mateus 6:22–23)

O Pensador e o Demonstrador operam como duas partes de um mecanismo que molda nossa percepção da realidade. O Pensador pode imaginar qualquer coisa, e o Demonstrador, busca evidências para confirmar essas ideias, criando uma realidade subjetiva. Esse ciclo mental pode nos prender em uma visão limitada, baseada nas crenças que escolhemos adotar.

Por exemplo, se o Pensador acredita que o mundo é cheio de perigos, o Demonstrador encontrará situações que reforcem essa visão, focando nos momentos de risco e ignorando as evidências de segurança e estabilidade. O Pensador pode pensar que não é capaz de realizar uma tarefa importante, e o Demonstrador, ao invés de mostrar os pequenos sucessos, apontará os erros e as dificuldades, confirmando a crença inicial. Assim, a pessoa pode se ver presa em um ciclo de autossabotagem, reforçando constantemente suas próprias limitações.

Para citar um exemplo que desencadeou horrores, se o Pensador pensar que todos os judeus são ricos, o Demonstrador o comprovará. Ele encontrará evidência de que o mais
pobre dos judeus, no gueto mais precário, tem dinheiro escondido em al-
gum lugar. De modo semelhante, uma feminista poderia em um extremo, acreditar que todos os homens, inclusive os miseráveis e famintos moradores de rua, estejam explorando todas as mulheres, inclusive a rainha da Inglaterra.

O Demonstrador cria a ilusão que o pensador projeta, assim ficamos presos nesse ciclo de ignorancia onde criamos um mundo que não existe, ou que pelo menos não é absoluto, ele possui multiplas realidades onde cada observador projeta sua realidade por meio dessa consciencia dividida.

É fácil perceber que a mente das outras pessoas opere dessa maneira; entretanto, é comparativamente mais difícil tornar-se consciente de que sua própria mente esteja funcionando dessa mesma maneira.

Não apenas a Igreja, mas também os astrônomos de sua época condenaram Galileu por suas descobertas. Da mesma forma, muitos físicos rejeitaram a Teoria da Relatividade de Einstein quando foi apresentada em 1905. O próprio Einstein, após 1920, se recusou a aceitar a teoria quântica, apesar das evidências experimentais crescentes que a apoiavam.

A ciência não se aproxima da objetividade porque os cientistas individuais estão isentos das limitações psicológicas e preconceitos que governam a mente humana, mas sim porque o método científico, uma construção colaborativa, corrige, ao longo do tempo, essas falhas pessoais. Assim, o conhecimento coletivo avança, superando as crenças individuais.

Dualidade

Vivemos em um mundo moldado pela dualidade, onde nossas percepções e ações nos empurram frequentemente para um dos polos, afastando-nos do equilíbrio central, onde se encontra a realidade. À medida que cada pessoa cria sua própria realidade única, baseada em suas experiências e crenças, essas realidades se alinham mais frequentemente por oposição a algo do que por concordância. Assim, tendemos a nos definir em contraste ao que rejeitamos, mais do que pela afinidade com o que acreditamos. A medida que nos inclinamos cada vez mais para um desses polos, nossa visão se distancia do todo, e cada ação desencadeia uma reação proporcional no sentido contrário. O ciclo de “se você me bate, eu bato de volta” exemplifica essa dinâmica, em que a escalada de conflitos — seja em nível pessoal ou coletivo — reforça a polarização. Nesse contexto, a guerra continua sendo uma batalha sem fim, onde o único caminho para a vitória seria, paradoxalmente, não participar.

O Pensador, constantemente reforçado pelo Demonstrador, intensifica essa tendência à dualidade. Ao projetar pensamentos baseados em crenças, o Demonstrador confirma e valida essas percepções, criando uma realidade fragmentada, onde os polos opostos se tornam mais evidentes. A mente, ao focar em um extremo, começa a ver o outro como sua antítese, e assim o ciclo se perpetua: o lado negativo do outro extremo é continuamente reforçado, gerando uma visão distorcida da realidade.

Essa dinâmica prende o Pensador em um estado de completa dualidade, onde cada extremo se retroalimenta, fortalecendo ainda mais a polarização. O equilíbrio e a visão integrada da realidade se perdem nesse processo, pois a mente dividida constrói e reforça um mundo de oposições, onde a harmonia só é possível quando se rompe esse ciclo, transcendendo a percepção dualista e buscando um ponto de convergência e unidade.

A polaridade é uma condição inerente à vida e à consciência humana. Enquanto vivendo nesta realidade, não devemos eliminar por completo a dualidade do mundo, porque isso eliminaria as chances de mudança e evolução, é fundamental buscar o equilíbrio entre elas. Através do conflito de ideias e da tensão entre opostos, somos capazes de gerar mudanças e evoluir. No entanto, é necessário evitar a armadilha de enxergar a polaridade oposta como um inimigo ou de recusar-se a reconhecer essa polaridade dentro de nós mesmos. O verdadeiro caminho do meio não reside na erradicação dos opostos, mas em minimizá-los, equilibrando-os de forma a alcançar harmonia. Somente assim é possível transcender os extremos e encontrar o equilíbrio que guia para uma consciência mais plena.

A Manifestação só acontece no agora

Ouvir essa luz divina exige um processo profundo de auto-observação, meditação e, sobretudo, o cultivo de um estado de presença de pensamento. A Presença é o estado em que a mente se encontra completamente no momento agora, sem ser arrastada pelas distrações das memórias ou preocupações futuras. Somente nesse estado de alerta e atenção plena, podemos dissolver as barreiras que nossa mente cria. Quando estamos plenamente presentes, o ciclo mental que reforça a ilusão de separação perde sua força, e abrimos espaço para que a verdadeira voz do Sagrado Anjo Guardião se manifeste. Práticas rituais, junto à presença mental e à contemplação da natureza da realidade, silenciam as distrações internas, permitindo que o Anjo se revele com clareza e propósito. Esse processo nos conduz de volta à fonte, à realidade essencial, onde a verdade não está fragmentada pelas percepções dualistas, mas é percebida em sua totalidade, como o Todo.

O passado e o futuro dependem da nossa visão do agora, toda vez que você se põe focando em um desses tempos ao invés do agora você está se afastando da realidade criadora, mesmo com a claresa nas ideias se vc não se mantem no momento presente, é impossível estar em sintonia com o seu sagrado anjo guardião.

Superando a Ilusão da Dualidade para Ouvir o Sagrado Anjo Guardião

A dualidade é a estrutura fundamental que nos mantém presos às percepções limitadas da realidade. Ela nos faz acreditar que estamos separados do divino, criando uma barreira entre o mundo exterior e a verdade interior, entre o Criador e o Observador. Para acessar a orientação do Sagrado Anjo Guardião, devemos superar essa ilusão de separação, pois ele é a expressão da verdade última — a realidade além das divisões e oposições que moldam nossa experiência humana.

O Sagrado Anjo Guardião não opera dentro das fronteiras da dualidade. Ele é a personificação da unidade, o elo entre o divino e o humano, sempre presente como uma voz interior que, quando silenciada pela confusão mental e pelo ruído das ilusões, perde-se de nossa consciência. Portanto, o primeiro passo para ouvir a verdadeira voz do Anjo é dissolver as camadas de ilusão que a mente constrói por meio da dualidade.

Ao vivermos em um mundo polarizado — onde dividimos tudo em bem e mal, luz e escuridão, certo e errado — nossas percepções se tornam limitadas. O Pensador cria essas divisões, e o Demonstrador, fiel à sua função, reforça essas crenças, criando uma realidade subjetiva que obscurece a visão da verdade. Assim, permanecemos presos em um ciclo ilusório que nos afasta da realidade última.

O Sagrado Anjo Guardião não fala por meio da mente comum. Ele se manifesta quando começamos a eliminar o conflito interno e nos alinhar com a verdadeira vontade, aquela que está em harmonia com a unidade do universo. Para ouvi-lo, devemos nos libertar da tirania da dualidade, abandonar a mente que está sempre dividindo, e permitir que a consciência se una com a verdade última. Nesse estado de unidade, o Anjo se torna claro, guiando-nos de volta ao que sempre fomos: uma expressão divina da realidade eterna, a unidade.

Em Harmonia com o Anjo

“Não permitirá que os teus pés vacilem; aquele que te guarda não dormitará.” (Salmos 121:3)

Quando estamos alinhados com o Sagrado Anjo Guardião, alcançamos clareza sobre nossa verdadeira vontade e adquirimos a força necessária para segui-la, independentemente dos desafios que surgem no cotidiano. Viver com essa orientação resulta em uma existência repleta de propósito e significado, sem a dispersão de energia, é como se cada passo fizesse total sentido.

Realizar a Verdadeira Vontade é mais do que seguir um desejo pessoal — é manifestar o propósito que está profundamente conectado ao nosso Anjo Guardião. Esse alinhamento permite que sua luz guie cada passo de nossa jornada. À medida que vivemos essa vontade, o caminho se revela com maior clareza, e as sincronicidades que nos cercam se tornam sinais de que estamos no fluxo certo da criação, entramos em sintonia com as forças universais. À medida que nos movemos através desse fluxo de consciência elevada, tudo ao nosso redor parece se alinhar de maneira magica. Não sabemos se estamos cocriando a realidade de forma extraordinária ou simplesmente testemunhando uma sincronicidade incrivel dos eventos . Esse alinhamento com a fonte criadora nos eleva a um patamar de percepção que extrapola as limitações comuns do que julgamos possível, permitindo que experimentemos a realidade em sua plenitude.

Na imagem acima temos a simbologia em todas as tradições, quando Deus subjuga as duas polaridades.

Exercicio Diario

  • Preparação do Ambiente:
  • Encontre um local tranquilo, onde você possa se sentar confortavelmente e não seja interrompido.
  • Se possível, acenda uma vela branca ou dourada, simbolizando a luz do SAG. Incensos de olíbano ou sândalo podem ser utilizados para purificar o ambiente e elevar as vibrações espirituais.
  • Respiração e Foco:
  • Feche os olhos e comece com algumas respirações profundas e controladas. Inspire pelo nariz contando até 4, segure por 4, e expire pela boca também contando até 4, segure por 4, faça isso por 4 minutos.
  • Visualize uma luz dourada no centro do peito, irradiando para todo o seu corpo. Essa luz representa a presença do SAG.
  • Invocação:
  • Recite a seguinte oração ou uma similar, com sinceridade e intenção:

“Sagrado Anjo Guardião, Tu que és a luz eterna em mim, centro e segredo do Sol, Guia-me neste dia que começa,
Que meus passos estejam alinhados com a minha verdadeira vontade,
Que minhas escolhas reflitam a sabedoria que vem de Ti,
E que eu esteja em paz, sabendo que estou sob tua proteção e guia.
A Ti entrego meus medos, minhas dúvidas,
E abro meu coração para a verdade e a unidade.
Que eu veja o mundo com teus olhos,
E viva minha vida com clareza, amor e propósito.
Assim seja.”

  • Visualização:
  • Visualize uma figura radiante, o seu Sagrado Anjo Guardião, envolto em luz dourada, atrás de você, envolvendo-o em uma aura de proteção e sabedoria.
  • Sinta sua presença forte e serena, como se ele estivesse guiando seus movimentos e pensamentos ao longo do dia.
  • Gratidão e Entrega:
  • Faça um momento de gratidão, reconhecendo que, independentemente dos desafios que surgirem, o SAG está presente, oferecendo orientação e suporte.
  • Entregue simbolicamente suas preocupações ao Anjo, visualizando-as como uma névoa que se dissolve na luz. Isso reforça a confiança nos desígnios superiores e alivia a carga emocional.
  • Afirmação do Alinhamento:
  • Termine o ritual com uma afirmação curta e poderosa, como:

“Estou em alinhamento com a minha verdadeira vontade,
O Sagrado Anjo Guardião guia meus passos,
E a sincronicidade divina manifesta-se em minha vida.”

  • Encerramento:
  • Abra os olhos lentamente, sentindo-se renovado e centrado. Apague a vela, caso tenha acendido, com gratidão.

Durante o dia, ao se sentir distraído ou emocionalmente desequilibrado, respire fundo e visualize a luz dourada do seu Anjo Guardião ao redor de você. Isso ajuda a reorientar sua mente para o estado de presença, fortalecendo a conexão contínua com seu guia espiritual.

--

--