Nova
Em um tempo curto vejo um sorriso breve,
alva figura como habitante de sonhos,
dona de beleza rara não há quem releve.
Arrisco um toque, de leve, trêmulo e inseguro,
desses que ninguém se atreve.
Olhos que fogem e desencontram,
de lado se fitam, contemplam e percebem,
temem que tudo não passe de um sonho.
Finda-se o tempo e se vão as horas,
se despertos ou se sonham não sabemos ‘inda agora,
mas os anseios que calam esperam e sentem
vivem cada momento como uma linda memória.
Acalmam-se os ânimos e então a paciência aflora,
um desafio existe agora e os olhos se encaram,
sorriem e se sentem,
esperam o desabrochar de uma nova história.