SE

Don
O amor e outras coisas estúpidas
1 min readMar 18, 2016

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Doem as amarras do corpo e na alma, mas não mais que o peso do ‘se’.
Abrem-se os caminhos e cada passo à frente é um desvio de um final distinto. E doem.
A impotência que causa o riso também o estremece, não diante da casca removida sem aviso nem pudor, não dos segredos profundos revelados com tanta facilidade que torna inútil todo esforço empregado em mantê-los.
Na incerteza é que surge o sorriso amarelo e nervoso, na mente que age como um duende traiçoeiro que remonta os fragmentos de fotografias em uma linha do tempo desconexa, mas tão coesa que doem, e doem, revolvem o sentimento que com tanto esmero era sepultado sob camadas de cotidiano.
E doem.
Doem na liberdade do ‘se’, no atrevimento do talvez e
nas possibilidades do que torna tudo inesquecível.

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Don
O amor e outras coisas estúpidas

Um exemplar do capricorniano, nerd fajuto, pai de menina, tatuado e que não foge de uma boa festa. Curte dançar e se mete a preparar drinks.