Eu não sei se você já ouviu falar da série This is Us.
Se não ouviu e não assiste ainda, corra pra ver!
Sério! É uma série linda que trata de relacionamentos (amorosos, fraternais, de amizade) com tanta delicadeza… É difícil segurar a emoção em diversos episódios.
Enfim, depois dessa propaganda toda de fã da série, quero aqui transcrever um trecho (sem spoilers, é claro) do episódio 17 da segunda temporada.
Não é um diálogo que tenha grandes efeitos para o episódio em si, mas ele me fez ficar pensando bastante.
“- Lembra-se quando você disse que eu lembro você?
- Lembro.
- Sinceramente, aquilo foi estranho para mim, porque você é tão diferente de mim.
…
- Mas comecei a pensar… Não é estranho como todos vão dormir à noite?
Todo mundo do mundo inteiro.
Todas essas pessoas.
Pessoas que eu nunca conhecerei.
Algumas são pobres.
Algumas são ricas.
Algumas dormem em camas.
Algumas dormem no chão.
Mas, no fim do dia, todos vão dormir.
E, se você pensa bem, todos temos outras coisas em comum.
Coisas que nos machucam.
Coisas que nos fazem sentir melhor.’’
Isso me fez refletir em quantas vezes perdemos tempo nos comparando com as outras pessoas.
Comparando para mais ou até para menos.
Comparando e até mesmo competindo em problemas (você deve conhecer alguém assim).
O que acontece é que somos todos (ainda bem) muito diferentes. E essa é toda a graça de estarmos aqui vivendo juntos.
Mas, o que também acontece, é que somos todos muitos iguais como pessoas. Muito iguais como seres humanos que estão lutando todos os dias para viver suas vidas de uma forma melhor.
Então, se você olhar para o lado e se achar um pouco melhor que aquela outra pessoa que não tem X carro, X tênis, não fez X viagem e não cursou X faculdade, sério, repense.
Você não é melhor. Sua vida é que foi diferente.
E você, no fundo, é igual a essa pessoa. Você também é de carne e osso, você também tem medos, anseios, sonhos…
E é clichê, mas quando morremos temos todos o mesmo destino… E daqui nada se leva.
Vamos tentar olhar mais para o lado humano das pessoas, vamos tentar encarar o diferente de nós com mais tato.
Acho que temos muito a aprender com isso.