Campanha promove boicote à PUMA por patrocínio a clubes de Israel
A fabricante de materias desportivos é criticada por fornecer uniformes e promover partidas que ocorrem em território ocupado ilegalmente
Por Dora
O conflito entre palestinos e israelenses se arrasta à décadas, mas a escalada de violência nesse momento é gritante. Por isso a campanha BDS (Boycott, Divestment, Sanctions) — boicote, desinvestimento e sanções, em inglês — pede que a marca abandone seu apoio à times da IFA (Israel Football Association), que comanda o futebol judaico na região.
A BDS (Boycott, Divestment, Sanctions), liderada por palestinos, acredita em promover justiça, liberdade e igualdade através de ações de impacto social e econômico direto aos financiadores da guerra geradas por movimentos coletivos.
Mais de 200 clubes palestinos já se posicionaram pedindo o fim do apoio da PUMA aos times israelenses, isso seria porque a marca é a principal patrocinadora da Associação Israelense de Futebol (IFA), que comanda a atuação de 6 times dentro de assentamentos ilegalmente criados por Israel dentro de terras palestinas.
Em 2016, a campanha já denunciava que a FIFA, a entidade máxima do futebol, também estaria custeando partidas em assentamentos israelenses tomados da Palestina e pedia para que cumprissem “suas responsabilidades para com os direitos humanos” e que pedisse “para que sua membra, a IFA, que conduz negócio em território ilegal para mover suas atividades exclusivamente para dentro do território de Israel”.
Em 2021, o Qatar anunciou que não iria revovar seu contrato com a PUMA por conta da pressão local e internacional sobre o caso.
Até o momento, o conflito já matou ao menos 10.022 Palestinos, incluindos 4.104 crianças.
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