Guia das eliminatórias africanas para a Copa do Mundo 2022

Confira como estão as seleções do continente africano que irão disputar a última fase de suas eliminatórias para a Copa do Mundo no Qatar

Arthur Pessoa
O Contra-Ataque
12 min readMar 23, 2022

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Salah e Mané irão se enfrentar novamente pelas eliminatórias da Copa do Mundo (Imagem: Eurosport)

Por Arthur Pessoa

Falta pouco para o principal torneio de futebol do mundo começar. No dia 21/11/2022 teremos a primeira partida da Copa do Mundo no Qatar, no Al Bayt Stadium, na cidade de Al Khor.

Vista aérea do Al Bayt Stadium (Imagem: visitqatar.qa)

Até o momento, 15 das 32 seleções já se classificaram, e essas foram: Qatar (país sede), Argentina, Brasil (CONMEBOL), Alemanha, Bélgica, Croácia, Dinamarca, Espanha, França, Holanda, Inglaterra, Sérvia, Suíça (UEFA), Coreia do Sul e Irã (AFC), restando assim 17 vagas abertas.

A África, o berço da humanidade, novamente terá 5 vagas no torneio, número estabelecido desde a edição de 1998, na França. As eliminatórias do continente começaram em julho de 2019, inicialmente com as 28 seleções mais fracas na primeira fase sendo sorteadas para jogarem duas partidas ida e volta, a fim de que as 14 vencedoras dos seus jogos passassem para a segunda fase.

Sorteio da primeira fase das eliminatórias da CAF

Depois das 14 seleções vencerem seus jogos na primeira fase, veio à tona a pandemia da covid-19, interrompendo as eliminatórias africanas. A segunda fase só começou em setembro do ano passado e teve o seu término em novembro.

As 40 seleções da segunda fase das eliminatórias africanas (Imagem: CAF)

A segunda fase conta com 10 grupos, todos tendo 4 seleções, com jogos de ida e volta. A primeira colocada de cada um avança para a terceira e última fase. Nesta etapa, teremos 5 confrontos, sendo partidas de ida e volta, e as equipes vencedoras irão à tão sonhada Copa do Mundo de 2022.

Neste guia iremos falar das 10 seleções que irão disputar a última fase das eliminatórias da CAF, que acontecerá entre os dias 24 e 29 de março, retratando suas campanhas, mostrando estatísticas, estilos de jogos, melhores jogadores e muito mais.

Argélia

“Les Verts” (“Os Verdes”, em francês), apelido da seleção argelina (Imagem: proiqra.com)
  • Melhor jogador: Riyad Mahrez (Manchester City);
  • Artilheiro nas eliminatórias: Islam Slimani, 7 gols (Lyon);
  • Campanha nas eliminatórias: 4 vitórias, 2 empates, 0 derrotas, 25 gols feitos e 4 sofridos;
  • Técnico: Djamel Belmadi (argelino);
  • Principais títulos da seleção: 2x Copa Africana de Nações (1990 e 2019);
  • Participações em Copas do Mundo: 4 (1982, 1986, 2010 e 2014);
  • Melhor campanha em Copas do Mundo: oitavas de finais (2014);
  • Adversário nas eliminatórias: Camarões.

A forte e tradicional seleção argelina chega na terceira fase das eliminatórias como um dos elencos mais fortes para se classificar ao maior evento futebolístico do mundo. Todavia, a campanha decepcionante na Copa Africana de Nações culminada com o grande futebol do país adversário, Camarões, podem colocar sua vaga em cheque.

O time de Djamel Belmadi foi campeão da Copa Africana de Nações de 2019, quebrando um jejum de 29 anos sem títulos, e conta com um futebol ofensivo, tanto que realizou a maior goleada das eliminatórias (Argélia 8 x 0 Djibouti).

Geralmente os “Les Verts” jogam no esquema 4–3–3, com um meia armador apoiando o time no ataque, porém nos últimos jogos o treinador francês utilizou um 4–1–4–1 e um 4–2–3–1, com dois alas bem definidos, dando mais liberdade para Mahrez na direita e Belaïli hora na esquerda ou mais centralizado em campo.

Camarões

Seleção camaronesa comemorando um gol contra a seleção de Malawi (Imagem: African Football)
  • Melhor jogador: André Onana (Ajax);
  • Artilheiro nas eliminatórias: Choupo-Moting, 2 gols (Bayern de Munique);
  • Campanha nas eliminatórias: 5 vitórias, 0 empates, 1 derrota, 12 gols feitos e 3 sofridos;
  • Técnico: Toni Conceição (português);
  • Principais títulos da seleção: 5x Copa Africana de Nações (1984, 1988, 2000, 2002 e 2017) e 1 ouro olímpico (2000);
  • Participações em Copas do Mundo: 7 (1982, 1990, 1994, 1998, 2002, 2010 e 2014);
  • Melhor campanha em Copas do Mundo: quartas de finais (1990);
  • Adversário nas eliminatórias: Argélia.

“Os Leões Indomáveis”, apelido da seleção camaronesa, chegaram nesta etapa das eliminatórias de maneira muito suada, tendo sua classificação sacramentada apenas na última rodada contra a Costa do Marfim, que até então liderava o grupo D.

O time do técnico português mudou o estilo tradicional de jogo do país no continental. Camarões jogava um futebol mais defensivo nas eliminatórias, porém na Copa Africana de Nações passou a tomar uma postura mais ofensiva, tanto que os dois jogadores com mais gols foram camaroneses (Vincent Aboubakar, com 8 gols, e Ekambi, com 5 gols).

A seleção do treinador Toni Conceição na maioria das vezes joga num 4–3–3 com dois meias de ligações para auxiliar tanto na defesa quanto no ataque, porém, em algumas partidas também usou o 4–4–2, tendo os alas do esquema com a obrigação de auxiliar o meio campo, principalmente Moumi Ngamaleu.

Egito

Seleção egípcia em 2018 (Imagem: Amr Abdallah Dalsh / Reuters)
  • Melhor jogador: Mohamed Salah (Liverpool);
  • Artilheiro nas eliminatórias: Afhsa, 2 gols (Al Ahly);
  • Campanha nas eliminatórias: 4 vitórias, 2 empates, 0 derrotas, 10 gols feitos e 4 sofridos;
  • Técnico: Carlos Queiroz (português);
  • Principais títulos da seleção: 7x Copa Africana de Nações (1957, 1959, 1986, 1998, 2006, 2008 e 2010) e 1 Copa das Nações Árabes (1992);
  • Participações em Copas do Mundo: 3 (1934, 1990 e 2018);
  • Melhor campanha em Copas do Mundo: oitavas de finais (1934);
  • Adversário nas eliminatórias: Senegal.

O maior campeão da Copa Africana de Nações poderá disputar mais uma edição de Copa do Mundo, e desta vez tendo o time treinado pelo experiente técnico português Carlos Queiroz.

“Os Faraós”, apelido da seleção egípcia, jogam em um tradicional 4–2–3–1, permitindo que o time ataque utilizando todos os flancos em campo, porém, obviamente, aproveitando muito o lado direito, posição onde joga Salah.

Nas eliminatórias o Egito não desempenhou um futebol brilhante em seus jogos, mas isto pode ser plenamente justificável pelo motivo da seleção apenas ter testado diversos outros jogadores no time titular, principalmente aqueles que atuam na Egyptian Premier League, primeira divisão do país. Já na torneio continental, o desempenho foi o mesmo. Partidas relativamente fracas e suadas, passando da fase de grupos no sufoco e tendo disputado no mínimo prorrogação em todo o mata-mata.

Gana

Seleção de Gana em sua última Copa do Mundo, no Brasil em 2014 (Imagem: Toru Hani / Reuters)
  • Melhor jogador: Thomas Partey (Arsenal);
  • Artilheiro nas eliminatórias: André Ayew, 3 gols (Al Sadd);
  • Campanha nas eliminatórias: 4 vitórias, 1 empate, 1 derrota, 7 gols feitos e 3 sofridos;
  • Técnico: Otto Addo (ganês);
  • Principais títulos da seleção: 4x Copa Africana de Nações (1963, 1965, 1978 e 1982);
  • Participações em Copas do Mundo: 3 (2006, 2010 e 2014);
  • Melhor campanha em Copas do Mundo: quartas de finais (2010);
  • Adversário nas eliminatórias: Nigéria.

A seleção ganesa vem vivendo maus bocados desde a Copa Africana de Nações de 2015, onde terminou em segundo lugar. Desde esse torneio o time não se classificou para a Copa do Mundo de 2018 e passou para a terceira fase destas eliminatórias por conta do critério de gols pró (a África do Sul teve a mesma quantidade de pontos e saldo de gols, mas marcou apenas 6 vezes, contra 7 de Gana).

Tendo em vista a má fase assustadora, as “Estrelas Negras”, apelido da seleção ganesa, tinham contratado seu histórico treinador Milovan Rajevac, comandante daquela equipe que conseguiu chegar nas quartas de finais na Copa de 2010, sendo eliminado apenas para o Uruguai em uma das partidas mais polêmicas e emblemáticas na história da competição. Contudo, Gana conseguiu piorar, inclusive terminando em último no seu grupo da Copa Africana de Nações, ficando abaixo até mesmo da estreante seleção de Comores, o que resultou na demissão do sérvio.

Com a saída de Rajevac, a seleção ganesa decidiu apostar em Otto Addo, ex-jogador de clubes como Hannover e Borussia Dortmund, além de atuar por seu país de 1999 a 2006. Addo nunca teve uma experiência como treinador profissional, porém já fez parte da comissão técnica de alguns clubes, sendo o de maior destaque o Borussia Dortmund, o qual foi assistente técnico durante a temporada 2020–21, além de também ter sido olheiro do mesmo clube durante as temporadas 2019–20 e 2021–22.

Mali

Seleção de Mali celebrando o triunfo em cima de Ruanda (Imagem: CAF)
  • Melhor jogador: Amadou Haidara (Leipzig);
  • Artilheiro nas eliminatórias: Ibrahima Koné, 5 gols (Sarpsborg 08 FF);
  • Campanha nas eliminatórias: 5 vitórias, 1 empate, 0 derrotas, 11 gols feitos e nenhum sofrido;
  • Técnico: Mohamed Magassouba (malinês);
  • Principais títulos da seleção: nenhum;
  • Participações em Copas do Mundo: nenhuma;
  • Adversário nas eliminatórias: Tunísia.

Das 10 seleções classificadas para jogar a terceira fase, Mali com certeza é a menos tradicional. O país do oeste africano nunca disputou uma Copa do Mundo em sua história e sua melhor campanha na Copa Africana de Nações foi apenas um vice título em 1972, no Camarões.

Mesmo a equipe sendo de longe a menos tradicional, desempenhou um futebol relativamente interessante de se assistir nas eliminatórias. Comandados pelo malinês Mohamed Magassouba, um dos 4 únicos treinadores africanos das 10 seleções finais, o time joga em um 4–2–3–1 bastante consistente no ataque, mas extremamente frio defensivamente, tanto que em 6 jogos não sofreu nenhum gol.

Entre os principais jogadores de Mali, podemos destacar Haidara, meia titular do Leipzig, Bissouma, meia do Brighton, e Camara, volante promissor do RB Salzburg.

Marrocos

Seleção marroquina em 2018 (Imagem: Getty Images)
  • Melhor jogador: Achraf Hakimi (PSG);
  • Artilheiro nas eliminatórias: El Kaabi, 5 gols (Hatayspor);
  • Campanha nas eliminatórias: 6 vitórias, 0 empates, 0 derrotas, 20 gols feitos e 1 sofrido;
  • Técnico: Vahid Halilhodžić (bósnio);
  • Principais títulos da seleção: 1 Copa Africana de Nações (1976) e 1 Copa das Nações Árabes (2012);
  • Participações em Copas do Mundo: 5 (1970, 1986, 1994, 1998 e 2018);
  • Melhor campanha em Copas do Mundo: oitavas de finais (1986);
  • Adversário nas eliminatórias: República Democrática do Congo.

A seleção marroquina chega na terceira fase como uma das mais fortes, talvez sendo a principal favorita para ser a melhor equipe africana na Copa do Mundo de 2022.

O time do técnico Halilhodžić, figura já conhecida no país por ter conquistado a Liga dos Campeões da CAF de 1997 com o Raja Casablanca, desempenha atuações extremamente convincentes dentro das 4 linhas. Não há um esquema tático definido, permitindo a seleção jogar de diversas maneiras possíveis, principalmente no 4–3–1–2, 5–3–2 e 4–2–3–1.

O estilo de jogo do time geralmente aciona muito seus alas, o que é perfeito para esta seleção, tendo em vista que Hakimi e Boufal, dois dos melhores jogadores do time, preferem atuar nos lados. Além dos dois, Marrocos ainda tem diversos grandes jogadores, como Saïss, do Wolverhampton, En-Nesyri e Bono, ambos do Sevilla.

Nigéria

Seleção nigeriana (Imagem: Fatlum Kurtaj Photography)
  • Melhor jogador: Victor Osimehn (Napoli);
  • Artilheiro nas eliminatórias: Victor Osimehn, 4 gols (Napoli);
  • Campanha nas eliminatórias: 4 vitórias, 1 empate, 1 derrota, 9 gols feitos e 3 sofridos;
  • Técnico: Gernot Rohr (alemão);
  • Principais títulos da seleção: 3x Copa Africana de Nações (1980, 1994 e 2013) e 1 ouro olímpico (1996);
  • Participações em Copas do Mundo: 6 (1994, 1998, 2002, 2010, 2014 e 2018);
  • Melhor campanha em Copas do Mundo: oitavas de finais (1994, 1998 e 2014);
  • Adversário nas eliminatórias: Gana.

As “Super Eagles” (“Super Águias”, em inglês) são uma das seleções mais tradicionais do continente africano, sendo a que mais avançou à fase de mata-mata na Copa do Mundo (3 vezes).

Porém, a grandeza do país não vem sido demonstrada em campo. A seleção ficou em primeiro lugar no grupo das eliminatórias com apenas 2 pontos a frente de Cabo Verde, além de ter sido o segundo pior ataque (ao lado da República Democrática do Congo) a avançar para a terceira fase, com apenas 9 gols anotados.

Gernot Rohr, treinador da Nigéria desde 2016, vem se tornando cada vez mais previsível, o que poderá ser fatal para as chances do país disputar sua sétima Copa do Mundo. Por mais que os esquemas táticos não sejam repetidos, a maneira do time continuar jogando no contra-ataque aproveitando as alas continua. Um dos principais motivos da Nigéria ainda estar viva são as qualidades individuais de Osimehn e Ndidi, salvando o time no ataque e defesa, respectivamente.

República Democrática do Congo

Seleção Congolesa em 2017 (Imagem: Justin Tallis/AFP via Getty Images)
  • Melhor jogador: Chancel Mbemba (Porto);
  • Artilheiro nas eliminatórias: Dieumerci Mbokani, 4 gols (Kuwait SC);
  • Campanha nas eliminatórias: 3 vitórias, 2 empates, 1 derrota, 9 gols feitos e 3 sofridos;
  • Técnico: Héctor Cúper (argentino);
  • Principais títulos da seleção: 2x Copa Africana de Nações (1968 e 1974);
  • Participações em Copas do Mundo: 1 (1974, ainda como antiga Zaire);
  • Melhor campanha em Copas do Mundo: fase de grupos;
  • Adversário nas eliminatórias: Marrocos.

É fato afirmar que hoje em dia a seleção congolesa não vive mais o seu auge no futebol. O time que já ganhou Copa Africana de Nações e até mesmo participou de uma Copa do Mundo viu seu bom momento morrer nos anos 70 e hoje enfrenta uma má fase bastante complicada.

Os congolenses conseguiram passar na fase de grupos com muita dificuldade, ficando apenas um ponto na frente do vice no grupo J, considerado por muitos o mais fácil da segunda fase (RD do Congo, Benin, Tanzânia e Madagascar). Mesmo não sendo o time menos tradicional, pode-se afirmar que o país é o pior plantel das 10 seleções. Nomes como Mbemba, Mbokani, Elia e Bakambu podem não ser o suficiente para a classificação.

Héctor Cúper, que comandou o Egito na Copa do Mundo de 2018, terá a difícil missão de fazer que sua seleção sobreviva na última fase. O time joga no 4–4–2, aproveitando as características físicas de seus centroavantes, todos com pelo menos 1,80 m de altura.

Senegal

Seleção senegalesa comemorando o título da Copa Africana de Nações de 2021 (Imagem: Charly Triballeau/AFP via Getty Images)
  • Melhor jogador: Sadio Mané (Liverpool);
  • Artilheiro nas eliminatórias: Famara Diédhiou, 4 gols (Alanyaspor);
  • Campanha nas eliminatórias: 5 vitórias, 1 empate, 0 derrotas, 15 gols feitos e 4 sofridos;
  • Técnico: Aliou Cissé (senegalês);
  • Principais títulos da seleção: 1 Copa Africana de Nações (2021);
  • Participações em Copas do Mundo: 2 (2002 e 2018);
  • Melhor campanha em Copas do Mundo: quartas de finais (2002);
  • Adversário nas eliminatórias: Egito.

A atual seleção campeã da Copa Africana de Nações chega na terceira fase com muita moral após o título inédito da principal competição do continente. Porém, isso não é certeza de classificação fácil, pois irá enfrentar o Egito, que além de ser uma equipe perigosa, ainda está com um sabor amargo de ter perdido para o país na final do já citado torneio.

A equipe do técnico Aliou Cissé, lenda no país por ter sido o capitão do time de 2002 e por ter comandado a seleção para sua segunda classificação de Copa do Mundo, possui um estilo de jogo muito ofensivo e um dos mais vistosos do continente, fazendo assim Senegal ser a nação africana melhor colocada no ranking da FIFA (20ª posição).

Como se já não bastasse as boas ideias táticas de Cissé, “Os Leões de Teranga” (apelido da seleção senegalesa) possuem um dos melhores, se não o melhor plantel na África. Mané, Mendy, Koulibaly, Gueye e Sarr são apenas alguns dos astros senegaleses. O time, que joga num 4–2–3–1, aproveitando a velocidade absurda dos seus pontas e o poder de visão de jogo dos meias.

Tunísia

Jogadores tunisianos celebrando a classificação para a Copa do Mundo de 2018 (Imagem: Fethi Belaid / AFP)
  • Melhor jogador: Wahbi Khazri (Saint-Étienne);
  • Artilheiro nas eliminatórias: Wahbi Kahzri, 3 gols (Saint-Étienne);
  • Campanha nas eliminatórias: 4 vitórias, 1 empate, 1 derrota, 11 gols feitos e 2 sofridos;
  • Técnico: Mondher Kebaier (tunisiano);
  • Principais títulos da seleção: 1 Copa Africana de Nações (2004) e 1 Copa das Nações Árabes (1963);
  • Participações em Copas do Mundo: 5 (1978, 1998, 2002, 2006 e 2018);
  • Melhor campanha em Copas do Mundo: fase de grupos;
  • Adversário nas eliminatórias: Mali.

Para finalizarmos esse guia, iremos falar da seleção tunisiana, que chegou na terceira fase com certa dificuldade, vendo sua classificação ser ameaçada por Guiné Equatorial em certo momento.

Por mais que a equipe do técnico Mondher Kebaier ocupe a 3ª colocação das seleções africanas mais fortes no ranking da FIFA (e estando em 29º lugar entre todos os países), o futebol demonstrado vem sendo relativamente decepcionante.

A má fase da Tunísia pode ser explicada por dois motivos: o técnico é relativamente fraco e o elenco, além de envelhecido, possui uma qualidade técnica mais fraca. O time joga no 4–3–3 em praticamente todos os jogos, apenas mudando o posicionamento dos seus meias, às vezes com 1 volante e 2 meias de ligações ou 2 volantes e um meia-atacante.

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