Corrente

Igor Mendonça
O EXPRESSO
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1 min readJun 26, 2016

Já fostes alguns anos que lhe via

Minha vida prostrada em aflições,

Meu corpo estático não previa

Que tu mudarias minhas ambições.

Bradava: Prenda-me se for capaz!

E fostes, prendeu-me pela eternidade,

Teu corpo acorrentava minh’alma

Afogando-a em felicidade.

Corrente contraditória,

Ela não prende, liberta

Eis a fuga da escória.

Sou prisioneiro contente

Tua magia acertaste.

Mas ainda eres corrente!

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