Sexo Casual e a Solidão do Ser (ou Reciprocidade — Parte II)

O problema é que há saudade.

Peça pertencente ao projeto “31–10–2015” — RIBEIRO, Paulo

No dia seguinte, pergunta alguma. Jamais fomos disso.

Sem desculpas, não houve crime.

Pra mim, sempre muito simples. Quero todos. E você.

Se você me tem por completo quando me tem pra você, qual a necessidade de me ter a cada segundo?

Por favor, não me roube de mim.

Ou roube. Mas roube. Chega do vou — não vou. Eu vim por você.

Você supre todos os meus vícios. Isso não quer dizer que eu esteja livre de qualquer dependência.

Só não me deixe. Eu desmonto, eu não sei como seguir.

Eu sinto a sua falta.

Ou me deixe. Mas nesse caso, antes de me deixar, deixe, por favor, mais uma carta.

Não se esqueça de sair correndo. Chorando.

Antes de me destruir, em silêncio, vou rir muito e bem alto com os meninos no bar.

Pura armadura.