2018: ano de fé e tesão.
O ano é 2018. A gente acaba escrevendo só o 18 no cantinho da data mesmo. E esse ano veio depois de uns tantos anos malucos, pessoal, social, politicamente. Só caos, confusão e gritaria.
Mas esse ano as coisas deram uma desacelerada. Ano passado foi um ano 10 (2+0+1+7 = 10) e o que tinha pra equilibrar, pelo menos nas nossas vidas pessoais, deu uma equilibrada. Os projetos que a gente queria tanto dar atenção começaram a vingar e tudo que estava meio fora do lugar na nossa vida mudou. Mudou assim, né: ou você notou que estava fora do lugar e jogou fora ou desmoronou tudo na sua cabeça.
Aí a gente começou 2018 já meio catando caquinho, meio apreensivo, meio sem saber pra onde virar o barco. Porque ninguém tá aqui pra jogar açúcar não: tá foda mesmo. Mas 2018 vem com uns números muito mais agradáveis.
2+0+1+8 dá 11. Assim, redondinho 11. E tem o 18 que a gente tá sempre escrevendo no cantinho da data, então ele também conta.
Então temos duas cartas: A Força e a A Lua.
A carta 11, tradicionalmente A Força, eu interpreto como a carta dA Luxúria, porque eu uso o tarot de Toth, do Aleister Crowley. É uma modificação pequena, mas significativa. E eu vou usar essa definição, ok.
Outro número que eu vou usar pra interpretar esse ano é o 12. Que é a carta dO Pendurado (que continua sendo O Pendurado, tá tudo bem, relaxa). Esse número eu tiro somando cada um dos números do ano. 2+1 = 3 / 1+8= 9 / 3+9 = 12. Deu pra entender? Esse número, o Topo da Pirâmide Invertida, é um número de apontamento cármico. Indica uma vibração forte no período, mas ela é meio oculta. Enquanto a gente brinca com os outros números no parquinho, essa vibe vem e puxa nosso pé à noite.
“Mas Lyz, onde eu enfio esses números agora?”
2018 é o primeiro ano que a gente tem números que entregam as ações e escolhas nas nossas mãos de novo desde 2012. Então há 6 anos que as coisas acontecem à gente mais do que com a gente. E agora o 11 devolve essa agência às nossas mãos.
O 11 vai nos empurrar pra direcionar as mudanças do ano passado pros lugares certos. Tudo foi desmontado, ressignificado, rearranjado e agora a gente vai pra onde? Lembra do nome da carta 11? Luxúria! A Luxúria é uma carta que fala das nossas forças vindo dos nossos tesões: o que você faz de melhor, com mais vontade é o que te dá tesão. Então é pra lá que a gente vai remar.
11 reduz para 2. 1+1=2. E o 2 é um número muito sensível, muito empático e sensitivo. Quem tem números sensitivos, quem é mais intuitivo vai sentir isso com muita força esse ano e as mediunidades estarão afloradas. Desde setembro do ano passado essa energia sensitiva está aumentando, a gente acessou pessoas, informações e lembranças, porque esse ano isso também vai ter um papel importante no nosso redirecionamento. Quem nós realmente somos, quem estamos procurando e o que viemos fazer aqui. Mas os detalhes desse papo rendem todo um post diferente.
18 é outro número sensitivo. A Lua é uma carta de intuição, de ocultismo. Quem é das místicas vai mistificar muito mais esse ano. Ao mesmo tempo é uma carta de abismo: ou a gente cai nele, ou a gente enxerga o caminho (mesmo com a pouca luz que a Lua provê, entendendo as dualidades da matéria e nos permitindo guiar por esses ocultismos) e segue para a próxima carta — mas aí é papo do ano que vem rs
Por fim o 12 é a preparação pra uma grande aventura, pra uma viagem matéria adentro. Pra explorar o mundo e aprender com ele, pra mudarmos com as novas descobertas que vamos fazer durante esse período, mas essas aventuras, essas situações ainda são ocultas pra nós, a gente ainda não entende do que se trata e rola uma ansiedade, uma apreensão de se jogar (e cair no abismo). O Pendurado está preso é pelo pé: é uma preparação pro nascimento, pra sair de cabeça pelas pernas da mãe: sair da zona de conforto e se jogar num mundo absurdo, meio cruel, meio nonsense sem nada pra te segurar. Mas ele também está calmo e tranquilo: ele entende que essa experiência vai ser reveladora, vai ser transformadora e ele vai sair dela muito maior do que ele já foi em qualquer outro momento.
Resumo da ópera? 2018 é um ano de tomar as rédeas da sua vida e guiar o caminho com o tesão, aberto pro que vier.
Varre os cacos de 2016 e 2017 pra fora de casa, olha pra dentro e aproveita pra mandar embora tudo que não serve mais e ainda tá aí. Se segura no que você acredita e vai de peito aberto.
“Fé em Deus, DJ.”~ Cidinho & Doca.
