O que é um ano perfeito?
Vai chegando o final do ano e a gente começa a contabilizar o que foi bom e o que não foi pra tentar classificar como um ano “bom ou ruim”. No fim das contas o que ganha é o sentimento geral de conquistas e diversão. Mas nem todos os anos são sobre isso.
Cada ano pessoal tem um objetivo, uma energia, uma direção. Não adianta medir um ano 2 pela mesma régua do ano 1 porque só dá em frustração. A gente tem que avaliar o ano de acordo com o que ele pode trazer pra gente.
Conseguimos crescer, construir e trabalhar no que é importante pra gente no ano 4? Conseguimos entender melhor quem somos no ano 7? Tive coragem de fazer as mudanças necessárias no meu ano 9?
— Ok, vamos começar fazendo suas contas de ano e mês pessoal. Lembrado que o ano numerológico começa dia 1º de Janeiro.
Um bom ano 9?
Esse é um dos anos mais difíceis. Necessariamente melancólico o ano exige que a gente faça algumas ações bastante complicadas. Precisamos finalizar fases da nossa vida, completar um ciclo que se fecha e abandonar algumas coisas que são muito presentes e significativas na nossa vida.
Um ano 9 de saldo positivo é quando ele nos transforma. Quando a gente olha pra trás e percebe que teve a coragem pra atravessar processos de Morte e que temos uma pagina tão branca e nova quanto possível.
Se a gente não consegue fazer as finalizações que o ano 9 pede, por medo ou seja pelo o quê for, todo o ciclo pode ficar bagunçado.
O ano 1 Perfeito
Ano 1 tem tudo pra ser um daqueles anos memoráveis. Com a vida nova a gente sai daquele limbo emocional e entra com toda energia num ano cheio de ideias novas, pessoas diferentes e possibilidades infinitas. Difícil é terminar alguma coisa.
Mas não é sobre terminar, é sobre começar! Espalhar ideias, circular e participar de novidades. Depois a gente vê como dá continuidade.
Um ano 2 Proveitoso
O melhor no ano 2 é se envolver com as ideias, projetos e sonhos de outras pessoas. Apoiar, ajudar e orientar sempre que der. É hora de terminar aqueles livros todos que ficaram pela metade do ano passado.
Ano 2 é sobre o outro, não sobre a gente. Se ficar tentando se impor ou colocar seus projetos à frente vai dar ruim. Fica em segundo plano, ajuda as pessoas, faz backstage um pouco.
Ver os sonhos das outras pessoas se realizando com a sua ajuda é a melhor coisa a se fazer no ano 2.
O ano 3 Interessante
Esse é o ano pra retomar aquelas coisas todas que ficaram no ar do ano 1. As ideias e as pessoas voltam pra dar andamento em tudo que ficou pela metade. A gente estuda, lê muito e entende melhor pra onde a nossa vida vai.
Não adianta querer ficar escondido em casa, é hora de circular, de ver muita gente e curtir muito, porque o 3 é o valor mais social que tem. Vai aparecer gente de tudo quanto é jeito e tem muita coisa diferente pra ver.
É hora de falar, aparecer, escrever e se promover. Coisas todas que no ano 2 não dariam certo, que no ano 1 não estavam prontas. O melhor do ano 3 é ajustar as velas porque agora a gente sabe pra onde vai.
Um ano 4 de Construção
Agora definitivamente não é a hora de tirar um sabático! É nos anos 4 que a gente mergulha no nosso trabalho, enfia a cara no nosso projeto, nos nossos sonhos e investe no nosso futuro. E é pra isso que esse ano serve mesmo!
O que a gente faz aqui tem futuro. Então constrói sua reputação, compra aquele apartamento, mete a cara no trabalho, curte a grana que você tá ganhando — e investe também!
Um ano 4 cansativo e cheio de conquistas é o sonho. Se você não investir aqui não tem o que colher mais pra frente.
O ano 5 da Esbórnia
Anos 5 são os anos loucos em que o impensável acontece e a gente fica até meio maluco. É momento de viajar, de se apaixonar por 5 pessoas diferentes e levar todo mundo ao mesmo tempo pra cama.
O ano 5 testa as nossas vontades, os nossos desejos, nossos sonhos. Entrou no ano com a cabeça cheia de certezas e saiu com a cabeça toda embolada? Ótimo!
Não fica em casa se escondendo com medo do mundo porque você tá vendo que tá tudo de cabeça pra baixo não porque é hora de viver. Se você não se colocar à prova você não vai saber quem você é — ou quem você não é e achou que era.
Um ano 6 Caseiro
Se no ano 5 a gente dá a volta ao mundo no 6 a gente é obrigado a voltar pra casa. Muita gente volta pra cidade natal, pra casa dos pais — ou vai visitar com mais frequência. E, claro, todas as histórias, todos os conflitos voltam pra serem trabalhados.
É aqui que nossos sentimentos, que foram esticados, amassados, testados no ano 5 se revelam. Onde está o nosso coração e quem a gente ama de verdade. Junto com o ano 4 são os melhores ano pra casar.
Um ano de reaproximação, de retorno, cuidado e amores é um ano 6 bem vivido
O ano 7 de Divã
E é por isso que 7 é o ano da crise. A gente fez, aconteceu, viveu e agora é hora de encarar tudo que está ruim, tudo que está errado. Na gente mesmo. E pra poder entender tudo que tá acontecendo a gente tem que mergulhar nas partes menos bonitas da nossa vida.
Inspecionar nossas relações, nossa vida, nossos sentimentos, nosso trabalho, o propósito pelo qual a gente faz as coisas… Qual o impacto a gente tem no mundo?
O 7 bate de mão aberta na nossa cara, bem estralado. As vezes é demais, é opressivo, é 365 dias de Divã. Mas fugir disso é pular algumas definições muito importantes. Sofreu? Faz parte. Mas se entendeu melhor quem você é e quem você quer ser é porque você venceu o ano 7.
Um ano 8 de Reconhecimento
8 é o número das recompensas e reconhecimento, então o ano 8 é reflexo do resto do ciclo. Um bom ciclo gera um bom ano 8, um ciclo bagunçado dá um ano 8 confuso e difuso.
O trabalho do ano 4 é reconhecido, somos requisitados, os investimentos dão retorno. Os relacionamentos bem resolvidos se consolidam, nossas resoluções acham vasão e a gente pode ir pra próxima fase. Isso é um ano 8 glorioso! Um fechamento de ciclo perfeito.
Nem sempre é fácil, por melhor que seja o ano 8 ele conclui os trabalho, a gente entra em ano 9 e implode um monte de coisas na nossa vida e tudo recomeça.
O ano 8 é mero reflexo. Ele mostra pra gente se o ciclo inteiro foi bem sucedido, se vamos pra frente, de concluímos, aprendemos e crescemos ou se andamos pro lado. Se andamos pro lado o ano 8 vai jogar isso na nossa cara.
