A gripezinha que não vingou.
Quando falávamos que COVID era algo sério, diziam que espalhávamos histeria por causa de uma “gripezinha” que sequer seria sentida.
Um mês depois: 70 mil casos e 5 mil mortes.
Quando falávamos que cloroquina não tinha efeitos comprovados, diziam que torcíamos pelo vírus.
Um mês depois: primeiros estudos sérios saem, põem dúvida na eficácia do remédio. Os entusiastas da cloroquina ficam caladinhos e mudam de assunto.
Quando falávamos que o isolamento era necessário, apontavam-nos Japão, Suécia, Reino Unido e outros lugares para indicar que não precisávamos de medidas extremas.
Um mês depois: todos esses países perderam controle da doença e tiveram que endurecer suas medidas.
Quando falávamos que morreria gente, diziam que estávamos tentando prejudicar o governo.
Um mês depois: acusam-nos de comemorar as mortes diárias porque torcemos contra o governo.
A realidade não se dobra a narrativas políticas. Ciência não é feita com propaganda e torcida. Doenças estão pouco se lixando se você é liberal, conservador, reacionário ou socialista.