Série Rio 360º | Entrevista com Marcel Grillo Balassiano

O Veterano
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13 min readOct 22, 2020

Carnaval e Economia Carioca

Foto : Ferran Feixas

Com relação ao Carnaval Carioca, procuramos explorar a importância deste evento para a economia da cidade, bem como os impactos da COVID-19 em ambos e, dado este cenário, a opinião do convidado a respeito das condições para a sua realização ou mesmo se deve ou não haver Carnaval em 2021. Neste sentido, Marcel Grillo Balassiano, ex-aluno da Fundação Getúlio Vargas (graduado e mestre pela EPGE e mestre pela EBAPE) e economista na área de economia aplicada do Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE), compartilha conosco sua bagagem em relação ao tema em questão por meio desta entrevista feita por Marcos Duarte e Gabriel Mendes, membros do jornal O Veterano.

O Veterano (V): O Rio de Janeiro se destaca enquanto palco de grandes eventos como o Rock in Rio, as Olimpíadas de 2016 e o próprio Carnaval Carioca, que atrai e encanta foliões do mundo inteiro. Nesse sentido, você poderia detalhar como a Cidade Maravilhosa se relaciona economicamente com o turismo, especialmente o Carnaval? E qual a importância do Carnaval para o Rio de Janeiro?

Marcel (M): O carnaval é o principal evento turístico da cidade do Rio de Janeiro, tendo movimentado quatro bilhões de reais neste ano, e atraído 2,1 milhões de turistas em 2020. Só para efeitos de comparação, nas Olimpíadas Rio 2016, a cidade recebeu 1,2 milhões de turistas. De acordo com a Riotur, entre os estrangeiros, a permanência média na cidade foi de 7 dias, com gasto médio pouco superior aos dois mil reais por pessoa. Já entre os turistas nacionais, a permanência média foi de 6 dias, com gasto médio próximo de mil reais por pessoa. E a ocupação hoteleira da cidade do Rio de Janeiro ficou na média de 93%, tendo regiões que chegaram a quase 100%. Nos desfiles do Grupo Especial, no Sambódromo, 12% do público era formado por turistas estrangeiros; 55%, de turistas nacionais; e o restante, de moradores da região metropolitana do Rio de Janeiro. Dentre os estrangeiros, os três principais países foram a Argentina, EUA e Inglaterra. E sobre os turistas nacionais, a maior parte veio de SP, seguido do RS e MG. Já nos blocos de rua, 85% eram pessoas do RJ mesmo, 14% turistas nacionais, e apenas 0,9% de turistas estrangeiros. No total, mais de dez milhões de foliões circularam nas ruas do Rio de Janeiro no carnaval deste ano. Na edição de 2019 da revista “Ensaio Geral — Informativo Oficial da LIESA”, há uma seção chamada de “A força do carnaval carioca”, e lá cita uma pesquisa da FGV, feita a pedido do Ministério do Turismo, que mostra que, no carnaval de 2018 houve a criação de mais de 70 mil postos de trabalho, gerando uma arrecadação de impostos de R$ 179 milhões, sendo R$ 77 milhões de ISS para o Rio de Janeiro.

E a importância não é só para a cidade, pois há dezenas de escolas de samba, blocos de carnaval e outras manifestações, como blocos de enredo, bandas, “boi pintadinho”, “boi malhadinho” no interior do Estado do Rio de Janeiro que movimentam as economias locais e fazem com que a cadeia produtiva do carnaval seja maior ainda, sendo fonte de renda de milhares de famílias.

Estes são os aspectos econômicos, mas carnaval é cultura, é história, tem uma grande importância nos projetos sociais (as escolas estão muito atuantes neste período de pandemia, seja fazendo e distribuindo máscaras, seja arrecadando dinheiro e doando alimentos e produtos de higiene para as suas comunidades), é festa, entretenimento, turismo. O carnaval também é uma das principais imagens do Rio e do Brasil no mundo. Por exemplo, as escolas de samba participaram das cerimônias de abertura e encerramento das Olimpíadas Rio 2016, e também no encerramento das Olimpíadas de Londres 2012, na “passagem” de Londres para o Rio, onde o gari Renato Sorriso, uma figura bastante conhecida do carnaval carioca, participou da cerimônia junto com o então prefeito, Eduardo Paes.

V: Desde o final de 2018, o Rio de Janeiro estava saindo de um longo período recessivo e iniciando uma lenta retomada econômica, até que no primeiro trimestre deste ano (2020) a COVID nos atingiu em cheio. Assim, qual era o cenário pré-pandemia, qual é o cenário atual e quais os desafios para uma eventual retomada da atividade econômica do Rio de Janeiro?

M: Após quatro anos (2015–18) consecutivos de queda da atividade econômica, em 2019, o Rio de Janeiro voltou a apresentar um crescimento, de 1,5%. Para este ano, as expectativas eram mais positivas, de um crescimento maior do que no ano passado, em linha com as projeções para a economia brasileira em 2020, de algo próximo a 2%. Porém, este cenário era pré-coronavírus. Com a crise atual — uma crise de saúde que tem impactos na economia — as projeções econômicas desabaram no mundo, no Brasil e também no Rio de Janeiro.

O Brasil entrou em recessão no primeiro trimestre de 2014, segundo o Codace, e o Rio de Janeiro entrou alguns trimestres depois, principalmente pelos impactos das Olimpíadas de 2016. Mas, enquanto o Brasil passou por dois anos de queda da atividade econômica (2015 e 16), no RJ foram quatro anos (2015–18). E o RJ, assim como o Brasil, entrou numa nova recessão neste ano sem ter se recuperado totalmente das perdas da recessão anterior. O setor de serviços, segmento mais impactado pela crise atual, tem um peso de 80% na economia fluminense, até mais do que na economia brasileira (70%). E, com as perdas das duas recessões, o nível dos serviços do RJ está quase 30% abaixo do nível pré-crise passada, em meados de 2014.

No Rio de Janeiro aconteceu uma “tempestade perfeita” nos últimos anos, com a forte recessão brasileira (2014–16), que impactou os estados, principalmente via queda de arrecadação de ICMS; a queda do preço do petróleo, fundamental para as finanças do RJ; e a delicada situação fiscal — por exemplo, entre 2011 e 2019, houve um aumento, em termos reais, de 70% da despesa com pessoal no RJ. A mediana das 27 Unidades da Federação foi de um aumento próximo de 10%. No Estado de São Paulo, houve um recuo de 20%. O RJ é o mais endividado dentre todos os estados brasileiros. O RJ está no Regime de Recuperação Fiscal, e a situação, já crítica pré-coronavírus, foi agravada com a crise deste ano. O déficit previsto para 2020 é próximo de R$ 20 bilhões.

A situação do mercado de trabalho é bastante preocupante, pois o Brasil já tinha, antes do coronavírus, quase 70 milhões de brasileiros numa situação mais vulnerável do mercado de trabalho, entre desempregados, desalentados, subocupados e informais (40 milhões, estes últimos). No Rio de Janeiro, este contingente era de mais de 5 milhões de fluminenses. E não tem outra solução: para ocorrer uma maior geração de empregos, a atividade econômica precisa reagir.

Porém, o RJ tem solução sim, mas é necessário resolver a situação fiscal. No momento, precisamos recuperar as perdas das duas recessões recentes, principalmente do setor de serviços, que também é o que mais emprega. Mas uma recuperação total da economia, seja no RJ, no Brasil ou no mundo, ocorrerá somente com a descoberta da vacina e a sua distribuição completa. Eu estou otimista, de que a vacina chegue neste ano, e que até o final do primeiro semestre do ano que vem, talvez, já possamos ter voltado “ao normal”. Somente nesse cenário é que será possível realizar o carnaval em 2021.

V: Além de grandes eventos, a cidade do Rio de Janeiro se notabiliza pela efervescência cultural, bem como seu legado histórico. Qual a importância do recebimento de grandes economias da cultura e quais os impactos do COVID nesta agenda carioca?

M: O setor de cultura, que também tem ligações com entretenimento, eventos, turismo, foi um dos mais impactados pela Covid-19, pois muitos são sinônimos de muitas pessoas num ambiente fechado, como teatro, cinema, shows, e alguns também com aglomeração, o que não é permitido no momento atual. Para uma recuperação completa desse setor, somente com a vacina (que está cada vez mais próxima). A própria data alternativa do carnaval em 2021, no meio do ano, só será possível com a vacina. O Rock in Rio no segundo semestre de 2021, a mesma coisa. No “novo normal” houve algumas adaptações para minimizar as perdas, e mesmo com a flexibilização, a volta de algumas atividades, mas não na forma do final do ano passado / começo deste ano, por exemplo. Por isso que para a volta completa da normalidade, somente com a vacina mesmo. Museus já estão abertos, assim como cinemas, com as medidas de segurança sanitária. Grandes eventos, como shows, ainda não. “Artes, cultura, esporte e recreação e outras atividades de serviços” têm um peso de 2,3% no PIB fluminense, o que não é pouca coisa. Além disso, outros setores têm fortes relações com a cultura, como comércio, bares e restaurantes, hotéis, turismo, em geral. Tudo isso movimenta bastante a economia e gera empregos.

V: Um desses impactos ataca diretamente o carnaval, que ainda está sem data definida para ocorrer no ano que vem. Como isso pode impactar a retomada econômica da cidade?

M: No final de setembro deste ano eu escrevi um artigo no site “Carnavalesco”, especializado em carnaval, cujo título foi “Razões para ocorrer o Carnaval em 2021, caso a saúde permita”, defendendo a realização do carnaval numa data alternativa, caso as questões sanitárias já estejam todas resolvidas (e acredito que vão estar), pois isso pode ajudar na retomada da recuperação econômica. Mesmo que não venham 2,1 milhões de turistas, e que não se movimente a economia em R$ 4 bilhões, como no carnaval 2020, algum resultado intermediário será possível. Alguma data nacional, combinada com Salvador, São Paulo, Recife, entre outras cidades, em outro período do ano, como o prefeito de Salvador, ACM Neto, já falou, acho que seria o ideal. Além do mais, com o câmbio brasileiro enfraquecido, viagens internacionais ficam mais caras, o que pode impactar o turismo doméstico. As questões sanitárias também podem ser um fator inibidor de viagens mais longas para fora do país, fortalecendo o turismo no Brasil. Roberto Medina, numa entrevista recente para o Valor, disse que “o turista brasileiro deixa, a cada ano, R$ 78 bilhões no exterior. Se tivéssemos um mínimo de competência e de política pública, poderíamos neste próximo ano pegar um pedaço desses R$ 70 bilhões a R$ 80 bilhões.” A decisão de se realizar (ou não) um carnaval numa data alternativa precisa ser feita em conjunto, entre o Governo Estadual e Municipal, ligas das escolas de samba, associações de blocos, TV Globo, patrocinadores, camarotes, imprensa (principalmente a especializada), entre outros atores. Minimizar os impactos da crise e manter minimamente o ciclo do carnaval é importante, para que os profissionais que trabalham com isso, como carnavalescos, intérpretes, artesãos, ferreiros, costureiras, imprensa especializada, entre outros, consigam manter suas fontes de renda, se não na totalidade, pelo menos em uma parte, e que isso também ajude na recuperação econômica do RJ, já que é o principal evento turístico da cidade e do estado. O futebol, por exemplo, manteve o ciclo (os campeonatos estaduais acabaram, começou o Brasileiro e os demais continuaram), mantendo os contratos de patrocínio, televisão, mas com alguns impactos em decorrência do momento atual (jogos sem público, logo sem a receita de bilheteria). Minimizaram-se as perdas, mantendo o ciclo do futebol, com base no contexto atual. Isso que deveria ser feito mesmo.

V: Ao falar de carnaval, geralmente pensamos nos impactos específicos durante o período da festa. Entretanto, você defende a ideia de que o carnaval tem um impacto também nos outros meses do ano. Como isso ocorre? Qual a importância das Escolas de Samba tradicionais nesse processo?

M: Para aqueles menos acostumados com o “mundo do samba”, podem pensar que o carnaval acontece somente em fevereiro (ou março, dependendo do ano). Mas não, durante o ano inteiro ocorrem etapas e eventos que chegam, finalmente no ápice, que é o desfile na Marquês de Sapucaí. Durante o ano inteiro, milhares de ferreiros, costureiras, artistas plásticos, pessoal da faxina, segurança, carnavalescos, cantores, entre diversas outras funções, trabalham nos barracões e quadras das escolas de samba. Na etapa inicial, da concepção do enredo, com historiadores, jornalistas, até a confecção prática das fantasias e carros alegóricos, muito dinheiro é movimentado e muitos empregos são gerados por esse importante setor da economia. Por isso que defendo a realização do carnaval em 2021, mesmo que num formato menor. Manter o ciclo de produção anual do carnaval é importante para esses trabalhadores terem o que fazer, mesmo que menos carros alegóricos, menos fantasias. Com isso, se mantém os contratos com patrocinadores, camarotes, TV Globo, mesmo que em outras bases contratuais.

Mas não é só isso, já que as dezenas de escolas de samba, componentes dos diferentes grupos (Especial, Série A, entre outros), realizam ensaios comerciais semanalmente, além dos ensaios gratuitos nas ruas perto das suas comunidades. Fazendo uma conta simples, e pegando somente as 12 escolas do Grupo Especial, há mais de vinte ensaios (entre os comerciais e gratuitos) por semana, atingindo milhares de pessoas, por alguns meses do ano. Por exemplo, no ensaio de rua do Salgueiro, na Rua Maxwell, na Tijuca, que ocorre toda quinta-feira: na rua, por causa do ensaio, centenas de pessoas vão até lá (e não iriam, caso não houvesse esse evento), comem e bebem nos restaurantes, bares e lanchonetes na região, movimentando a economia formal. Além disso, a economia informal também é afetada, com os ambulantes vendendo cerveja, refrigerante, entre outras coisas, para as pessoas. É importante frisar que no final de 2019, pré-coronavírus, havia três milhões de trabalhadores informais no RJ. E há ensaios gratuitos em diversos locais do Rio de Janeiro, inclusive na Zona Sul, como na São Clemente.

Os ensaios técnicos, gratuitos no Sambódromo, que levavam um público de dezenas de milhares de pessoas para assistir a uma espécie de “prévia” do desfile, que ocorreu por mais de 15 anos ininterruptos, não aconteceu em 2018, voltando (numa versão menor do que já foi no passado) em 2019, e não ocorreu novamente neste ano. Em São Paulo, há ensaios técnicos no Sambódromo do Anhembi durante muitas semanas. Para 2021 talvez não seja possível, mas para o carnaval 2022, na sua data original, os ensaios técnicos deveriam voltar, na minha opinião. Ou seja, os ensaios, sejam os comerciais (pagos), ou os de graça, na rua ou no Sambódromo, ajudam a movimentar (e muito) a economia, seja formal ou informal, da cidade do Rio de Janeiro e das outras cidades que têm escolas de samba nos principais grupos (Nilópolis, Caxias, Niterói, São Gonçalo…).

V: Seguindo no assunto das Escolas de Samba, a recessão da cidade trouxe restrições ao financiamento no montante que essas escolas recebiam em outras épocas. Há alternativas para contornar esse problema ou isso pode comprometer a agenda das escolas?

M: A discussão sobre se deve haver subvenção com dinheiro público, em especial da prefeitura, ou não, não é a questão mais importante, na minha opinião. A magnitude do volume financeiro que a prefeitura investia nas escolas de samba era ínfimo frente ao orçamento municipal. De subvenção, no máximo R$ 20 / 30 milhões, num orçamento de mais de R$ 30 bilhões. E o retorno que se tem é gigantesco, de R$ 4 bilhões neste ano, com mais de dois milhões de turistas. Para fazer as Olimpíadas, precisou de dinheiro público para realizar as obras. No Réveillon, também se gasta / investe dinheiro público para se ter um retorno com os turistas visitando a cidade no fim do ano. Entre outros diversos exemplos. Mas essa questão é menor. Eu, como um economista liberal, acho que o Estado deve interferir o mínimo possível na economia, mas acredito que a relação custo / benefício, do ponto de vista financeiro, de se investir no carnaval carioca é enorme para a cidade e para o estado. O ex-prefeito Eduardo Paes também já disse publicamente que, quando ele era prefeito, ele investia no carnaval não porque ele gosta da festa, é torcedor da Portela, mas por entender a importância do evento. E outra, o carnaval traz um grande impacto econômico, mas, como é cultura, mesmo que o retorno financeiro fosse menor ou nenhum, já se justificaria investir no carnaval pela importância cultural. O Governador João Dória, liberal em termos econômicos, também investiu no carnaval de São Paulo quando era prefeito, mesmo caminho seguido pelo atual prefeito Bruno Covas, ambos do PSDB.

Sobre subvenção, isso é uma discussão política, que a prefeitura deve fazer se acha relevante ou não. Mas o problema no caso do Rio de Janeiro, com a gestão do prefeito Marcelo Crivella, não foi o fato de ele ter diminuído e, posteriormente, retirado a subvenção. Isso é legítimo, e faz parte do jogo, apesar de eu não concordar. O problema foi ele menosprezar o carnaval, e dizer que o dinheiro do carnaval iria ajudar na educação. Como economistas, devemos estar atentos aos números. Poucos milhões de reais (20 / 30), num orçamento de mais de R$ 5 bilhões, que é o orçamento da educação, não impactaria em quase nada. Esse foi o maior problema — o de tentar criar um “trade-off” entre investir no carnaval ou em educação, o que não faz o menor sentido — do que não gastar (eu prefiro o termo investir) dinheiro público no carnaval.

Por outro lado, as escolas de samba precisam, cada vez mais, buscar dinheiro privado para ajudar a produzir o “maior espetáculo da terra”. Programas de sócio-torcedor, que a maioria das escolas possui, pode ser uma ajuda. Só precisam ser formulados melhor para se conseguir ter um bom impacto financeiro. Projetos de crowdfunding também podem ajudar, além de busca por patrocínios (não necessariamente para o enredo), investimentos maiores em marketing, entre outros. Para uma sustentabilidade maior e para diminuir a incertezas, deve-se ao máximo buscar mais dinheiro privado, minimizando assim a dependência do setor público, que enfrenta problemas fiscais no Município, no Estado e na União, principalmente no mundo pós-Covid.

V: Muitas escolas de samba possuem diversos projetos sociais e trazem inúmeros benefícios para as comunidades cariocas. Você poderia dar exemplos de alguns destes projetos, seus benefícios e os impactos do próprio Carnaval na vida dos cariocas, especialmente os mais vulneráveis financeiramente?

M: A maioria das escolas de samba possuem projetos sociais para as suas comunidades, a maior parte, locais pobres do Rio de Janeiro. Projetos ligados à educação, saúde, esportes, entre outros, são os principais. No momento da pandemia, as costureiras fizeram máscaras para serem distribuídas. Muitos projetos, várias lives, foram feitas, com o objetivo de arrecadar alimentos e produtos de higiene para as pessoas mais necessitadas. Escolas de samba mirins também “formam” as futuras gerações de sambistas. A escola de samba não é somente algo que desfila por uma hora, uma vez por ano, mas sim uma instituição com história, que fornece cultura, ajuda as pessoas com projetos sociais, com eventos de entretenimento, desfilam, e são “a cara do Rio” no mundo. Mas não somente as escolas de samba possuem projetos sociais. O Museu do Samba também tem, por exemplo, o mesmo ocorrendo com alguns blocos de carnaval. E esses projetos sociais ajudam a dar educação e a tirar muitas pessoas da criminalidade, fornecendo insumos para que possam seguir as suas vidas.

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O Veterano é um jornal estudantil criado por alunos da Escola Brasileira de Economia e Finanças em 2020.