Como Transformar Criatividade em Inovação com Pedro Vilanova| Niña Data

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5 min readMay 23, 2018

“Minha inspiração para empreender é ajudar as pessoas a chegar onde elas não imaginavam que poderiam chegar.” ~ Pedro Vilanova

Neste episódio, Vinicius Fachinetto entrevista Pedro Vilanova: cientista de dados e inovador fascinado pelo esporte que combina a criatividade com a tecnologia. Graduado em comunicação social, inicialmente atuando em agências de propaganda trabalhando para grandes marcas. Decidiu mudar e estudar tecnologia, fundando a Niña Data, uma empresa de análise de dados de comportamento que transforma insights em inovação.

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Como transformar Criatividade em Inovação com Pedro Vilanova | Niña #022

Neste episódio, Vinícius Fachinetto entrevista Pedro Vilanova: inovador fascinado pelo esporte que combina a…

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Momentos Marcantes da Entrevista

“Na prática, não existe a delimitação entre humanas e exatas. Essa é uma linha imaginária. Passo o tempo inteiro bebendo das duas fontes. É preciso saber planejar, bem como contar estórias de uma forma envolvente.”
“Minha inspiração para empreender é ajudar as pessoas a chegar onde elas não imaginavam que poderiam chegar.”

Dicas e Aprendizados

Pedro, qual é a sua maior competência? Analisar dados e transformá-los em insight: negócio, inovação, produto, estórias.
O que os nossos ouvintes não sabem mas deveriam saber sobre essa competência? Na prática, não existe a delimitação entre humanas e exatas. Essa é uma linha imaginária. Passo o tempo inteiro bebendo das duas fontes. É preciso saber planejar, bem como contar estórias de uma forma envolvente.
Qual o problema que a Niña resolve? Quando o trabalho do BI (Business Intelligence) interno não consegue entregar valor, ou a agência não consegue entregar inteligência. A Niña é para quem quer descobrir e inovar a partir de dados: seu público ou audiência, o cliente, o mercado, os processos internos, através de estudos e análise.
Qual o seu pior momento como empreendedor? Um pouco antes da gente expandir, fizemos investimentos em infraestrutura, nosso preço subiu e não fazíamos mais sentido para clientes pequenos. Da mesma forma tivemos dificuldade de nos reposicionarmos para um público corporativo, uma entressafra na qual o dinheiro não entrava. Me bateu uma grande síndrome de impostor, como se escutasse uma voz cochichando no meu ombro: você não pertence aqui; você não tem qualificação para resolver problemas através da tecnologia.
Qual a grande lição desse momento? Como você fez pra superar? Meu remédio foi paciência, e bater nas portas de grandes empresas, e contar com a ajuda do meu sócio. Foi preciso entender de que isso é normal. É preciso planejar a duração de projetos pagos, desenvolver um mix de projetos internos para manter a equipe engajada, e ter uma reserva de dinheiro. Com essa receita, a Niña dobrou de tamanho em 40 dias. Me inspiro no redator Rynaldo Gondim: trabalho todo dia de provar para si mesmo que não é uma fraude.
Você perdeu tudo, menos o seu conhecimento e experiência. Quase tudo. Você tem mil reais. O que você faria nos próximos 7 dias para se reerguer? Se perdi tudo, é porque cometi algum erro. Investiria primeiro diagnosticar o motivo do erro. Depois, desenvolveria um MVP (Minimum Viable Product) para a Niña: alguma forma de entregar valor para pequenas empresários em contar estória, estruturar tecnicamente suas decisões, e inovar.

Jogo Rápido

Pedro, o que lhe inspirou a empreender? A liberdade de fazer coisas do meu jeito, e fazer diferente.
Qual a dica mais valiosa que você já recebeu? Duas coisas que o meu pai me falava: (1) o norte-americano investiu milhões para desenvolver uma caneta que escreve no espaço; o russo levou um lápis; (2) prá tudo na vida tem jeito, menos para a morte.
Qual hábito pessoal e diário que mais contribui para o seu sucesso? Atividade física para desligar do mundo e voltar zerado.
O que você como empreendedor não pode viver sem? Rede de contatos, networking. Gosto muito de ser a pessoa mais desqualificada do ambiente.
Quem é a pessoa que você utilizou como modelo ou inspiração ao longo da sua trajetória? Sou filho de dois empreendedores, meus pais têm esse peso na minha vida. Meu pai é um cara de TI que sabe contar boas estórias. Sabendo isso, você vende o seu peixe: todo mundo gosta de uma boa estória.
Dica de uma ferramenta ou recurso online para empreendedores: Spotify para escutar áudio e música; Apps para escutar podcast como o Podcast Addict; o slack para se manter organizado e conectado com os outros.
Dica de um livro, filme, site ou curso para nosso público empreendedor e por quê. Livro: “Onze anéis: A alma do sucesso“ do Phil Jackson, esportista, que geriu grandes jogadores de basquete como o Michael Jordan, Scott Pippen, Shaquille O’Neal e Kobe Bryant; série “Chef’s Table” que conta a história dos lugares a partir da gastronomia, e também a história de um empreendimento local de gastronomia. Sempre uma estória de alguém que precisou se reinventar, com qualidade, foge do empreendedorismo feijão-com-arroz que vivemos no dia-a-dia.
Qual a última palavra que você pesquisou no Google: pesquisando sobre licitações de contas públicas, a ser utilizado nas eleições deste ano
Artista que você tenha escutado recentemente: Tim Maia é incrível para dar um gás! E o Hozier (que ficou famoso com Take Me to the Church) me traz uma paz muito grande.
Hoje, pelo que você é mais entusiasmado? O que te motiva a continuar sua carreira empreendedora? Ajudar as pessoas a chegar onde elas não imaginavam que poderiam chegar.
Dica de ouro para os nossos ouvintes: Saiba viver em comunidade e tenha foco. Somos uma comunidade de bilhões de pessoas: um pode ajudar o outro.