Entenda porque manter o espírito local do seu negócio vivo e saiba 3 insights que você deve aplicar hoje
Como estrategista e analista de métricas, eu trabalhei principalmente com novos negócios que estão se estabelecendo, como marcas ou negócios de anos, mas que entenderam a necessidade de se transformar (o que eu vejo cada vez mais nos últimos tempos). Durante a jornada, uma das coisas que mais observo são como pequenos negócios locais conseguem ter marcas com fortes raízes em seus ambientes. E é bom analisar como as startups — e também as grandes empresas estabelecidas no mercado — podem aprender com esses negócios que estão enraizados no localismo e alimentados por mais do que fãs, mas verdadeiros defensores da marca.
Nossa visão, do que é uma pequena empresa, mudou na última década. As crises financeiras levaram à várias incertezas e ao desemprego, o que fez as pessoas a criarem, cozinharem, escreverem e reaprenderem novamente. Não por coincidência, a preferir restaurantes locais e a comprar produtos artesanais. Muitos desses produtos foram criados com dedicação e paixão por pessoas que tinham apenas um produto e pouco ou nenhum conhecimento sobre negócios. A melhor (e muitas vezes única) maneira de comercializá-los era conversando com os amigos, familiares e pessoas próximas. Tudo isso se uniu a nova geração que está ficando saturada do grande monopólio cultural americano ou eurocêntrico.
Conversando com os empreendedores locais, de Belém e de outras cidades, tive alguns insights importantes sobre negócios locais, a força das marcas e como uma mentalidade de negócio local pode impulsionar sua Startup em uma marca significativa e dinâmica que permanece fiel aos seus consumidores e ao seu próprio propósito. Quero compartilhar com você três insights importantes que devem ser reconhecidos e seguidos por empreendedores que buscam estar imersos no nosso espírito do tempo. Acompanha aí abaixo:
1. Pense primeiro na sua comunidade
Ter a mentalidade de serviço local é fundamental. A maioria das marcas tem um gerente de comunidade ou uma agência de publicidade que, na maioria das vezes, se transforma em uma máquina de RP de mídia social que gasta metade de seu tempo nutrindo seguidores sociais e a outra metade apagando incêndios.
Mas essa não é a comunidade a que nós, na Fluxo, nos referimos. Empresas locais de sucesso estão profundamente envolvidas com a cidade e suas iniciativas, com eventos e planejamento da comunidade. Eles querem contribuir tanto para a comunidade quanto se beneficiam de ter uma comunidade consigo. Se as startups aplicarem esse desejo de se conectar com seus seguidores, compartilhar experiências, construí-las e usar seus valores compartilhados para o bem maior, suas construções de marca serão muito mais positivas. Pense bem: o que você pode dar em troca além do seu produto (ou serviço)? Nesse momento, você começa desenvolver o pensamento voltado a comunidade!
Se o cliente não estiver esperando nada adicional, um pequeno gesto inesperado levará você a vê-lo como amigo e vice-versa. Essa é a base de qualquer relacionamento, a amizade e as histórias é o que ligam as pessoas. É sempre bom lembrar que, antes de qualquer tecnologia ou técnica, seu negócio é feito de pessoas. Quando você repete esse passo e esse pensamento, você cria uma comunidade.
2. Defina seu Significado
Assim como qualquer marca, uma pequena empresa local representa algo e tem que criar valores significativos. Esses valores precisam incorporar os valores não apenas de seus clientes e colaboradores, mas também da comunidade e suas contribuições para ela. “Não é suficiente seguir os princípios tradicionais de marketing da marca que são baseados em push marketing. Em vez disso, você e a empresa têm que viver uma história intencionalmente criada que incorpora os valores da marca.
Você tem que criar sua história e definir seus termos. Ao defini-la e compartilhá-la publicamente com sua comunidade, você pode garantir que tenha a comunidade certa, porque os membros vão celebrar os seus valores se compartilharem suas opiniões. Além disso, isso força você a se responsabilizar. Você está dizendo: esse é o nosso ideal, nossa identidade. Isso tem a ver com você? Ótimo, esse é o caminho certo. Agora precisamos ser fiéis a você, porque você está atrás da gente.
3. Veja sua concorrência como propaganda
Seu maior concorrente não é seu inimigo.
Essa lição pode ser um pouco difícil de engolir, mas você não é nada sem uma rede de apoio. E quando você cresce localmente, essa mesma rede inclui seus concorrentes. Aproxime-se daqueles que possuem um negócio igual ou parecido com o seu. No mundo dos pequenos negócios, o café local apoia o outro café local para alavancar sua unidade e criar uma rede que tenha apenas um inimigo, como o grande Starbucks. A lógica é simples: Se os pequenos ficarem juntos, eles geram mais boca a boca um com o outro e, portanto mais vendas, enquanto formam um sistema de suporte como um efeito colateral.
Acredito que esses três insights tem muito poder no ambiente de pequenos e médios negócios que respiram na cidade. Ao compartilhar com você, espero que ajude na evolução do seu negócio! Quer conversar com a Fluxo? Fica a vontade pra trocar uma ideia com a equipe da Fluxo por aqui e acompanha a gente pelas nossas mídias digitais!
