Análise a ‘Moss: Book II’ — ★★★

Bernardo Pinto Candeias
oitobits
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3 min readApr 16, 2022

A Polyarc apresentou Quill ao mundo com o Moss original. Este título de VR foi apontado como um dos melhores, pois concentrava-se nos seus cenários, histórias e interações com o ambiente para criar uma experiência de plataforma única para VR. A Polyarc agora apresentou a sequela Moss: Book II, que duplica o que tornou o jogo inicial numa grande aventura, mas joga pelo seguro noutras áreas que também poderiam ter sido expandidas. Está disponível na PlayStation 4 (PS5 com o adaptador), o que pode ser um momento infeliz devido pela PSVR2 estar programada para ser lançada ainda este ano. Moss: Book II acontece imediatamente após a história do jogo original. O castelo continua a ser o principal cenário da história, pois Quill teletransporta-se por seis áreas divididas em diferentes capítulos e livros separados.

O que tornou o original tão especial foi a interação entre o leitor (o jogador) e Quill, com os quebra-cabeças e plataformas maravilhosas. Quill desbloqueará habilidades que podem ser usadas para alcançar áreas específicas. Os pergaminhos também estão espalhados pelos níveis e voltar a cada nível para alcançar locais adiciona mais duração ao jogo. Os quebra-cabeças começam simples, mas ficam mais difíceis no decorrer da narrativa.

Como digo, a história e alguns dos cenários são sombrios, mas todos parecem fantásticos. Moss: Book II pode ser mais atmosférico do que o primeiro título, com cores e iluminação excêntricas para ajudar a impulsionar ainda mais este mundo. O jogo é lindíssimo na PS4 Pro. Há um nível de inverno e uma área que imita as Grandes Luzes do Norte e, com o scope que o VR cria, estas áreas parecem muito realistas. A animação dos modelos dos jogadores, especialmente Quill, tem uma fluidez estupenda. Parecem que estamos a jogar num conjunto de brinquedos e figuras.

Embora todo o design e a integração da realidade virtual em conjunto com a história sejam incríveis, o aspecto mais subestimado da de Moss é a banda sonora. A música tem uma excelente composição e se encaixa perfeitamente em cada cena.

Se gostaste do primeiro… este vai maravilhar toda a família.

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Bernardo Pinto Candeias
oitobits

Marketing & Communications | PR, Brand & Digital Media Strategist | Filmmaker and Scriptwriter