PlayStation 5 — Análise

Bernardo Pinto Candeias
oitobits
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3 min readNov 12, 2020

A PlayStation 5 é uma verdadeira máquina de entretenimento.

Há momentos na vida que nos marcam como um rasgo, uma marca que por mais neblina que possa existir, lá permanecem, entre os anos, escondidas no nosso carácter e da forma como pensamos e ambicionamos o futuro. Com os videojogos, a PlayStation teve esse momento, especialmente com o lançamento da primeira consola. Com CD’s de sola preta, lá me deixava levar por aventuras sem fim, muitas delas que já vinham de revoluções da história dos videojogos, aprimoradas com um sabor refrescante de um ano onde ainda não tinha contas para pagar e a PlayStation passava a fazer parte dos meus dias, sozinho ou com amigos, um elemento essencial para aprender a falar Inglês ou desbravar a imaginação. Cada lançamento subsequente teve a sua magia, mas nenhuma tão marcante quanto a primeira das consolas da PlayStation. Até agora.

Esta PlayStation 5 vem com magia dentro da caixa e não porque estamos a passar um ano que nos colocou a vida ao contrário. A Sony desencantou a melhor consola de sempre disponível no mercado, um salto de gigante que ultrapassa a concorrência a milhas. Uma robusta e poderosa consola com um comando DualSense que é, agora sim, um verdadeiro turbilhão de emoções que nos faz saltar do sofá para dentro de qualquer mundo impossível. Sem qualquer comparação possível, a PlayStation 5 é uma verdadeira máquina de entretenimento.

Vão sentir isso quando a ligarem pela primeira vez. A configuração flui com muita rapidez e os menus podem ser um pouco confusos no início (força do hábito) que rapidamente se tornam nossos aliados, pois a sua estrutura vai muito ao encontro da simplicidade. A arrumação da PlayStation Store, por exemplo, vai estranhar um pouco ao início, mas conquista-nos pouco depois.

Já ao nível gráfico… é absolutamente colossal. Ao momento desta análise tive a oportunidade de jogar Marvel’s Spider-Man: Miles Morales, Sackboy: A Big Adventure, o remake de Demon’s Souls, Devil May Cry 5 Special Edition e ao Astro’s Playroom, aos quais terei a oportunidade de analisar ao longo dos próximos dias. Jogar num sistema 4K é fantástico… mas a PlayStation 5 tem algo muito especial, focado na experiência do jogador: o jogos funcionam de forma muito contínua e natural, carregam muito rápidamente e aliados ao DualSense, não é possível hoje em dia igualar uma experiência efectiva de imersividade como aquela que a PS5 oferece.

Essa experiência, em última análise, é o fio condutor de uma nova geração que passa a ter um palco que suporta perfeitamente os sonhos mais ambiciosos dos developers que, neste momento, já estão a cozinhar jogos que será difícil perceber para já até onde chegarão visualmente.

Na entrada desta nova década, a PlayStation é a líder, como sempre foi, do desenvolvimento não apenas de grandes jogos, focados no storytelling, mas também no hardware que nos permite jogar tais jogos. É imprescindível e só mesmo quando testarem por vocês próprios, irão compreender que jogar, agora, não tem mesmo limites.

Análise em Vídeo
CPU 
x86-64-AMD Ryzen™ “Zen 2”
8 Tópicos / 16 fundamentais
Frequência variável, até 3.5 GHz
GPU
Mecanismo de gráficos baseado em AMD Radeon™ RDNA 2
Aceleração de traçado de raios
Frequência variável, até 2.23 GHz (10.3 TFLOPS)
Memória do Sistema
GDDR6 16GB
Largura de banda de 448GB/s
SSD
825GB
Largura de banda de leitura de 5.5GB/s (Raw)
Disco de Jogo PS5
Ultra HD Blu-ray™, até 100GB/disco
Saída de Vídeo
Suporte a TVs de 120Hz 4K, TVs 8K, VRR (especificado pelo HDMI versão2.1)
Áudio
“Tempest” 3D AudioTech

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Bernardo Pinto Candeias
oitobits

Marketing & Communications | PR, Brand & Digital Media Strategist | Filmmaker and Scriptwriter