Ações do Diversifica para o Mês do Orgulho LGBTQI+
Dia 28 de junho é comemorado no mundo inteiro o Dia do Orgulho LGBTQI+. Com isso, junho passou a ser considerado o Mês do Orgulho e foi esse o tema da campanha feita nesse mesmo mês pelo Diversifica, o comitê de diversidade do Olist.
Em 2019, o Dia do Orgulho completava 50 anos, então o Diversifica trouxe para a empresa um talk apresentando o contexto histórico da data. O objetivo era explicar o que foi a Rebelião de Stonewall e por que celebramos o Dia do Orgulho até hoje. No evento, um convidado também compartilhou sua história com os olisters, contando como foi revelar à família sua orientação sexual.
Para 2020, o objetivo foi conscientizar os olisters sobre piadas e comentários de teor homofóbico e criar empatia com as pessoas LGBTQI+ em relação à realidade que elas vivem simplesmente por serem quem são.
O mês contou com quatro grandes ações:
- 1- Pride Talks
- 2- Vídeos de impacto
- 3- Pílulas da diversidade
- 4- Mesa-redonda
1- Pride Talks
O Pride Talks foi uma série semanal de encontros para debatermos pautas do movimento LGBTQI+. O evento foi organizado por várias startups de Curitiba: Olist, Bcredi, Ebanx, James Delivery, Juno, Pipefy e Rentcars. Os eventos aconteceram sempre das 18h30 às 19h30 e foram abertos para o público em geral. Os temas abordados foram:
✨ A história da luta pelos direitos do movimento LGBTI+ no Brasil
✨ Como podemos nos unir para combater a LGBTIfobia
✨ Desafios e preconceitos sofridos pela comunidade LGBTI+ no ambiente de trabalho
✨ Grupos de afinidade como estratégia de inclusão e diversidade nas empresas
Todos os encontros foram feitos no formato mesa-redonda, contando com uma pessoa mediadora e de três e quatro convidados que representassem as diferentes letras da sigla LGBTQI+. As gravações dos encontros estão disponíveis aqui.
2- Vídeos de impacto
Criamos vídeos semanais que abordavam individualmente situações recorrentes em nossa sociedade. Todos eles começam com um tom engraçado, mas logo os telespectadores são surpreendidos com a realidade enfrentada pela comunidade LGBTQI+.
O objetivo principal desse projeto foi trazer dados alarmantes de mortes, desemprego, preconceito e falta de acesso a recursos básicos quando se é uma pessoa LGBTQI+, conscientizando assim pessoas de fora da comunidade e incentivando-as a se tornarem aliadas à causa.
Todos os vídeos foram gravados por olisters, confira o resultado a seguir:
- “Cara de gay” — Quebrando estereótipos e desmistificando padrões estéticos;
- “Posso participar?” — Demonstrando perguntas constrangedoras feitas a casais homoafetivos e mostrando a importância de desenraizar esse costume;
- “Empregabilidade e Escolaridade” — Cases de sucesso com olisters pertencentes à comunidade, mostrando que a realidade infelizmente não é essa, trazendo à tona todos os desafios extras quando se é LGBTQI+;
3- Pílulas da diversidade
Essa já é uma ação recorrente do Diversifica! Trata-se de uma série de mensagens enviadas pelo Slack, nossa ferramenta de comunicação interna.
Os tópicos abordados em junho foram:
Filmes, séries e livros com temática LGBTQI+
🎬 Filmes
Com amor Simon (Love, Simon) — 2018
Filadelfia (Philadelphia) — 1993
Hoje eu quero voltar sozinho (brasileiro)
Ninguém é Perfeito (Flawless) — 1999r
Para Wong Foo, Obrigado Por Tudo! Julie Newmar
Um dia de Cão (Dog Day Afternoon) — 1975
📺 Séries:
🎥 Documentários:
A Morte e a Vida de Marsha P. Johnson
Stephen Fry e a luta gay pelo mundo
📚 Livros:
A morte em Veneza, Thomas Mann
Eu, travesti: Memórias de Luísa Marilac, Luísa Marilac
Orlando: uma Biografia, Virginia Woolf
Over The Rainbow: Um Livro de Contos de Fadxs,
Ser mulher não é para qualquer um, Nany People
✍️ Outros conteúdos:
Life is Strange — jogo de videogame
O Corpo da Roupa — Tese de Letícia Lanz
Poema Uivo, de Allen Ginsberg (1956)
The Gay and Wondrous Life of Caleb Gallo — série no youtube
Frases e termos que são ofensivos e devemos parar de usar urgentemente!
- “Que viadagem!”
- “Opção sexual” (o correto é “orientação sexual”)
- “Que casal lindo! Posso participar?”
- “Não tenho preconceito, tenho até amigos que são gays. Só não acho que precisa sair mostrando pra todo mundo.”
- “Que desperdício!”
- “É lésbica porque não encontrou um homem que fez direito.”
- “Bi é aquele que fica em cima do muro!
- “Tudo bem ser lésbica/gay, mas precisa se vestir assim?”
ROUND 2: Frases e termos ofensivos direcionados principalmente a pessoas trans e que precisamos parar de dizer!
- “Você é operado(a)?”
- “Traveco” (o correto é “travesti”)
- “Qual o seu nome de verdade?”
- “Esse aqui é a minha amiga trans”
- “Se você não me contasse ia continuar achando que era mulher de verdade”
- “Pessoas trans tem nojo do próprio corpo”
- “Mas você nem parece trans!”
- “Mas você virou trans e é gay/lésbica? Não era mais fácil continuar sendo mulher/homem como antes?”
- “Não tem essa de não ser nem homem nem mulher”
- “Você nunca vai entender o que é ser mulher/homem”
Em nosso canal de comunicação, cada uma das expressões acima estava acompanhada de uma breve explicação para que todo mundo da empresa pudesse entender com mais clareza por que os termos são ofensivos.
4- Mesa-redonda
E por último, mas não menos importante, fechamos o mês com o talk “Nas entrelinhas do arco-íris: as dificuldades da comunidade LGBTQI+ e como se tornar uma pessoa aliada”. A mesa-redonda foi formada por olisters e convidados, sendo uma pessoa gay, uma pessoa lésbica e uma pessoa trans, a fim de trazer pontos de vista de diferentes realidades.
Nessa conversa, tivemos um roteiro baseado nas principais estruturas e situações de vivência:
- Escolaridade e educação
- Empregabilidade
- Família e amigos
- Sociedade em geral
- Aliados
Baseando cada uma dessas etapas em fatos coletados de pesquisas e experiências dos convidados, mostramos ao público como é escasso o acesso a cada momento de crescimento na vida de uma pessoa LGBTQI+ e como cada um pode mudar essa realidade, se tornando uma pessoa aliada à causa. Nesse talk tivemos a presença de 208 pessoas, interagindo e entendendo o quanto o nosso mundo é diverso, merece respeito e, principalmente, apoio para que todos possam ter o acesso e condições necessárias de serem iguais e contribuírem para um mundo melhor.
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