Foto com pessoas de mão levantadas e de frente e no fundo uma TV ligada. Foi durante o Open House da olist em 2019
Open House no Olist em outubro de 2019

Como entrei para o time de desenvolvimento do Olist

Do processo seletivo ao fim do período de experiência

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5 min readApr 14, 2020

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Eu já tinha ouvido falar do Olist assistindo a vídeos no Youtube sobre eventos de Python no Brasil, no entanto só fui conhecer mesmo quando me mudei para Curitiba.

Em 2018, fui morar na capital paranaense para trabalhar em uma empresa que um amigo me indicou, porém tive que ir sozinho e minha esposa e filha continuaram morando em Rio das Ostras - RJ, infelizmente. Fui trabalhando e conhecendo mais e mais sobre o Olist pelo o que eu ouvia o pessoal falar, principalmente sobre a forma que trabalhavam tecnologicamente, com Python e microsserviços — o mais próximo que tinha visto alguém implementar nesse sentido foi no Instagram (que na época ainda nem pertencia ao Facebook).

A partir daí comecei a pesquisar mais sobre o Olist para entender melhor o que faziam no mercado e também o que eu poderia fazer para trabalhar lá no futuro.

No meio do ano de 2019, o grupo da Python Paraná se reuniu em Curitiba e, apesar de nunca ter ido a nenhum encontro anterior do grupo, decidi ir naquele e foi ótimo! Durante um bate-papo, alguns devs do Olist que estavam lá disseram para eu participar do processo seletivo, porém falei que não, pois não imaginava que fosse para mim naquele momento.

Em outubro de 2019, agora já com muita saudade da minha filha e esposa e perdendo o aniversário de 2 anos da minha pequena, decidi que tentaria entrar no Olist. Além da tecnologia da empresa, o Olist permite trabalho remoto e essa seria a minha chance de poder ficar mais perto de minha filha e esposa, voltando pra casa e trabalhando no Olist à distância.

Comecei a estudar ainda mais a fundo como funcionava o processo seletivo e quais as áreas de conhecimento que precisaria para ao menos mostrar meu esforço e empenho para entrar na empresa. Eu tinha colocado na cabeça que iria fazer o processo seletivo em dezembro de 2019 e ia fazer o possível para entrar. Foi então que em meados de outubro daquele ano veio a primeira oportunidade: o Olist fez um Open House para o público conhecer como é o trabalho no dia a dia e tal. Óbvio que eu participei e foi muito proveitoso, o que me animou ainda mais para participar do processo seletivo.

Então, pensando em como faria para entrar e me preparando para tentar o processo em dezembro, do nada a Letícia Mazzo (do RH do Olist) entra em contato comigo querendo conversar sobre essa oportunidade. Assumo que nesse momento bateu uma ansiedade, pois ainda não tinha lido o bastante sobre o processo deles, mas não podia perder a chance. Fui com tudo!

O processo seletivo

Apesar de a Letícia ter me explicado as etapas para contratação e ter sido super paciente comigo (eu pergunto muito, sobre tudo), fiquei ansioso, pois o processo seletivo de tecnologia é um pouco longo, mas fazia (e ainda faz) sentido a importância dele.

Eu passei por 5 fases: a primeira foi uma conversa com RH, em que falei sobre minha pessoa, experiências e assuntos relacionados, e também aproveitei para tirar algumas dúvidas sobre o processo e sobre a empresa. Depois, o RH me enviou um link para resolver um tipo de “desafio” de código na plataforma Codility (similar ao HackerRank, CodeWars e CodeForces), o que me deixou feliz, pois já estou acostumado com esse estilo de programar — esse método me permitiu focar por X horas (no meu caso foram 4) e pronto, código feito!

Após enviar o código pela plataforma, começa a fase técnica com 2 reuniões. Na primeira eu falei sobre minha experiência profissional, porém de forma mais técnica, e expliquei os códigos que fiz na plataforma do Codility e como resolvi o problema. Na segunda reunião acontece um pair programing em que eu e um desenvolvedor do Olist temos um problema e precisamos resolver juntos por videoconferência e explicar como fomos pensando na solução — nesse momento não tem certo e nem errado, somente como procuramos resolver os problemas.

Depois de receber um retorno para continuar no processo, tem mais uma conversa com a gestão de RH que me fez algumas perguntas que até já tinham sido feitas na primeira fase, mas acredito serem importantes, pois é praticamente um double check se estamos alinhamos com a cultura do Olist e também nos traz a tranquilidade de sermos olisters.

A cada fase que passava ficava muito animado e era uma festa para mim. Apesar de longo, o processo em si foi bem tranquilo e a cada fase tentei mostrar minha experiência e conhecimentos diferenciados. Nas fases sobre mim, eu só conseguia pensar "Be Yourself", pois se não entrasse pelo menos eu teria feito meu melhor e mostrando quem realmente sou.

Tudo isso acabou no dia em que me mandaram a resposta, não sabia como reagir, porém fiquei muito feliz. Aliás, acabou não. Minha história com o Olist estava só começando.

Qual minha percepção até agora?

Apesar de eu tentar sempre ver o lado negativo das coisas, criei uma expectativa um pouca alta (ansiedade pessoal) quando entrei no Olist. No onboarding isso foi se nivelando e eu fui me aculturando aos poucos e entendendo em que estágio a empresa estava. Com o tempo, fui vendo que o Olist é uma empresa em crescimento, que comete erros, porém aceita esses erros, melhora e cresce ainda mais. Isso foi uma das coisas mais legais que vi por aqui.

Normalmente, eu veria os problemas e os reportaria para a gestão (até juntei dados para isso). Mas no Olist eu vi que as pessoas percebem o problema e procuram resolvê-los em conjunto, e nisso eu ia vendo que realmente "Somos um só time".

Quando fiz o processo seletivo, fui sincero sobre coisas que não gosto em uma empresa ou nos companheiros de trabalho. Nisso o Olist é incrível demais, pois me sinto livre e tranquilo para conversar com qualquer companheiro de trabalho sem receio prévio, o que em minha opinião nos ajuda a encontrar o melhor caminho dentro do mar de possibilidades que é a vida.

Se você está pensando em se candidatar para o Olist, acredito que vai gostar de trabalhar aqui, eu estou amando. Não vejo motivos para você não tentar, aqui tenho certeza que irá aprender algo, seja de forma técnica ou repensar seu lado profissional e como lidar com as pessoas. O respeito que temos pelas pessoas é algo fundamental e isso me anima todos os dias a me ver como alguém melhor ou tentar ajudar alguém a ser melhor.

Como dica, gostaria de deixar pra ti que gerencie sua ansiedade, não crie expectativas altas, seja você mesmo e se porventura não chegar até a fase final, sei que só no processo seletivo vai aprender muito e esse aprendizado vai te dar uma direção para tentar novamente depois.

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Programador/Desenvolvedor Web, amante de filmes e ficção. Deus salve a lógica de programação. Atualmente vivendo de Python e seus amigos.