A Influência das emoções nas novas formas de Organizações Sociais

Aline Lima
Oniversidade
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2 min readJun 18, 2018

Inicialmente é importante destacar que organização social nesse texto foi considerada como sendo um conceito da Sociologia que trata da forma como uma sociedade estruturada é organizada e o papel que cada um recebe.

Nesse sentido, a ideia desse artigo é destacar que a organização da sociedade é influenciada pelos comportamentos e pelo relacionamento entre pessoas, individualmente ou em grupo, bem como que as formas de organização social mudam conforme as necessidades da sociedade ao longo do tempo.

Segundo Daniel Golemam, o QI contribuí com cerca de 20% para fatores que determinam o sucesso na vida, o que deixa os outros 80% restantes por conta de outra variáveis, sendo que aqui vamos considerar que dentro desses 80% encontram-se a inteligência emocional.

Inteligência Emocional pode ser considerada: a capacidade de se automotivar; persistir em um objetivo, apesar das dificuldades; controlar impulsos e saber aguardar para satisfação dos seus desejos; de se manter em uma estado de espirito equilibrado, impedindo que a ansiedade interfira na capacidade de raciocínio; de ser empático e autoconfiante.

Com base nesse conceito de inteligência emocional, podemos imaginar que, um indivíduo emocionalmente competente, ao conhecer os seus sentimentos, leva em consideração as emoções e sentimentos do outro, agindo de forma mais empática.

Crescemos em uma sociedade em que se valorizava o QI, os diplomas, os cargos, o status, mas esquecemos de olhar e dar valor para as questões emocionais, negligenciando aspectos nossos em prol de pertencer a sociedade em que vivemos e exercer o papel que no foi dado.

O fato é que os tempos já mudaram, mas poucos perceberam, a novas formas de organizações sociais, que trazem consigo novos conceitos de economia, nos convida a olhar para a forma como estamos lidando uns com os outros e para a necessidade de transformar as nossas relações.

No entanto, para que haja uma transformação externa, tanto na sociedade quanto na economia, se faz necessário que os indivíduos pensem de forma coletiva, ou seja, é preciso que seja desenvolvida a inteligência emocional individual para que, em consequência, essa inteligência se some a de outras pessoas e seja possível a construção de novas formas de organização social e econômica.

Aline Lima

Referências Bibliográficas

Goleman, Daniel, ph.D. Inteligência Emocional: A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012

Rezende,Claudia Barcellos. Antropologia das Emoções — Fgv de Bolso. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010

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Aline Lima
Oniversidade

📍Feminista Negra 📍 Educadora Emocional 📍Psicanalista Junguiana (em Formação) 📍 Pesquisadora em Inteligência Emocional e Social