A última palavra é sempre um convite ao silêncio
Do silêncio começa a reflexão, a palavra ecoa na minha consciência e mergulho profundo em me despir de todos os significados até chegar em algo essencial, algo que não possa despir, ali toco a primeira verdade, a verdade do abismo dos entendimentos.
Não existe entendimento sem abismo, todo entendimento é um abismo colossal de novas possibilidades porque todo entendimento é ao mesmo tempo pisar mais firme na terra e provar da bioluminescência cerebral ampliando a vida coletivo-espiritual.
O silêncio é um abismo cheio de luz no fundo de seu vazio, luz não como um brilho ilusório, mas como matéria criativa concentrada que emerge das profundezas mais escuras na direção das reflexões mais luminosas.
Com essa combinação de luz e sombra chegamos aos entendimentos, um após o outro constituindo seres cada vez mais conectados em profundidade e elevação, seres que se comunicam silenciosamente a partir suas ações.
O simples e o complexo
O fundamento do simples é ser absorvido mais rápido, o complexo tem fundamento de fazer mais ligações, assim nem sempre é absorvido rapidamente, é preciso estar com o organismo preparado para absorver o complexo, assim o organismo também evolui.
O excesso do complexo provoca deficiência no sistema do organismo em que estiver inserido, é preciso intercalar entre o complexo e o simples, transitar entre tais fundamentos leva a harmonização do organismo.
Como um organismo busco compreender do simples e do complexo, seus fundamentos aplicados nas dimensões do corpo, da mente e do espírito.
Só há um tempo que existe: o tempo do sempre, o tempo da ação presente consciente de passado e das implicações no futuro.
É nesse tempo que todo fundamento se aplica no corpo pela nutrição, do ar ao metal pesado que ingerimos diariamente; passando pela mente que transita entre informações materiais e imateriais; culminando em um único espírito, a experiência da vida em unidade, da compreensão de que nada está dissociado.