O açougueiro chinês
É tempo de pensarmos melhor sobre nossa segurança alimentar, reduzir riscos, harmonizar nossas vidas com os ecossistema e não o contrário. Mudar a perspectiva colonizada para descolonizada ouvindo os sinais que a saúde da Terra nos da.
Com os grãos de soja que saem do Brasil para alimentar os mais de 300 milhões de porcos gigantes que servirão de alimento para os chineses 🇨🇳 saem também 70 trilhões de litros da água todo ano só para China. No total são 113 trilhões de litros de água virtual – não se trata da água utilizada para a produção, mas sim da água que fica retida no alimento.
O Brasil está secando, mas a que custo? Para benefício de quem? A Cargill é a maior produtora de soja no Brasil, uma empresa americana planta soja aqui da pior qualidade para servir de ração para porcos chineses, que negócio da …
Os chineses são os compradores da produção que compreendo agora como extrativista de monocultural de empresas estrangeiras. Nosso solo está empobrecendo, minerais e água que não irão voltar na forma de Xiomi e iPhone produzidos na China, desenhador nos Estados Unidos.
A globalização está em um momento monocultural, uma perspectiva colonizadora. O Brasil é uma superpotência permacultural, mas precisamos ouvir a natureza e parar de alugar o Brasil a preço de banana 🍌 (aliás, uma banana na Europa pode custar até R$ 15 e é muito apreciada).
Nossa terra é nosso ouro e podemos produzir alimentos muito poderosos, aprender com nossa biodiversidade e compartilhar alimentos com o mundo de maneira equilibrada. Mas, para isso, é fundamental que desenvolvamos um senso soberano para com todo território brasileiro, nossa cultura e todos os povos que aqui habitam.