Nem só de “técnicos” vive a Tech do PAN

Lillian Silva Assunpção Rusticci
OPANehtech
Published in
4 min readOct 6, 2022

Que sem tecnologia a gente não vive, todo mundo já sabe…

No mundo pós-pandemia, a tecnologia deixa de ser um diferencial e passa a ser essencial, segundo pesquisa feita pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), os e-commerces aumentaram 100% em relação a 2019.

Quando falamos de bancos, que é o caso do PAN, essa relação não muda. Ninguém quer ficar nas filas dos caixas físicos ou eletrônicos, para sacar dinheiro (PIX ta aí para isso rsrs), pagar contas ou ver extratos. E graças a Tecnologia a gente pode fazer tudo isso na palma da nossa mão 😊

Mas Lilli, onde você quer chegar com esse discursinho tão blasé?

A gente sabe que para habilitar todas essas facilidades do mundo digital, temos um time de desenvolvedores, engenheiros e arquitetos que estão focados na execução das atividades (ou para aqueles que amam os conceitos de agilidade, das user storys) que habilitam essas funcionalidades que facilitam a nossa rotina. E que em tempo de isolamento, salvaram muitas vidas.

E é agora que eu falo do time “não técnico”: as áreas de governanças de Tecnologia!

Eu poderia te falar que a governança de TI é um conjunto de normas, processos e práticas… blá, blá, blá… mas a definição de governança a gente pode encontrar no Google HAHAHA, e por isso vou trazer um pouco do contexto prático:

Na prática, a Governança de TI, atua em diversos temas como riscos, orçamentos, problemas, incidentes, planejamento etc.. Essa atuação é realizada em conjunto com outras áreas dentro da corporação, por exemplo o time de negócio para entender os benefícios e priorizar as funcionalidades que serão executadas. Também define o modelo de trabalho para facilitar o dia-a-dia dos DevTeams \õ/

Imagine comigo:

· SEM GOVERNANÇA: cada time possui um modelo de trabalho, priorização sem critérios claros aonde as iniciativas chegam todas juntas e todas são prioritárias, ninguém sabe exatamente qual é o benefício que aquela iniciativa pode trazer, nem qual é o possível custo dela. Além disso, se vários times estiverem trabalhando em entregas parecidas, não existe ninguém avaliando a arquitetura das soluções desenhadas para mitigar desperdícios.

E se por acaso essa iniciativa envolva dados sigilosos dos clientes, não terá nenhuma área dedicada para cumprir leis ou premissas que buscam a segurança e prevenção de possíveis fraudes e até evitam multas futuras.

E quando essa nova iniciativa estiver pronta para ser entregue, não existe uma disciplina que garante procedimentos padronizados mais adequados para que ela entre em produção de forma eficiente.

E mesmo sem nada acima, quando essa iniciativa estiver em produção na mão do cliente, e ela não funcionar como esperado (o incidente, que por sua vez gera um problema), não tem ninguém dedicado ajudar as equipes técnicas a chegar no fim de impacto daquele incidente e na solução do problema que gerou o impacto no cliente.

· COM GOVERNANÇA: Existe modelo de trabalho definido, onde todos os times sabem quem é responsável por cada parte da iniciativa, é necessário ter clareza do benefício das iniciativas e priorizações para que ela possa ser executada pelo time de desenvolvedores.

Existem áreas dedicadas na governança de dados e arquitetura, para apoiar os desenvolvedores e engenheiros no desenho de uma solução técnica que seja eficiente e segura. E se por acaso mais de um time tiver a mesma necessidade técnica, é possível colocá-los para trabalhar em equipe e sincronizar suas entregas para que eles não tenham retrabalho.

E caso essa iniciativa envolva dados sigilosos dos clientes, existe toda uma área de segurança corporativa dedicada para cumprir leis ou premissas que buscam a segurança, prevenindo possíveis fraudes e até evitando multas futuras.

E quando essa nova iniciativa estiver pronta para ser entregue, é possível que as mudanças em produção estejam padronizadas, catalogadas e para que ela entre em produção de forma eficiente.

E por fim, quando essa iniciativa estiver em produção na mão do cliente, e ela não funcionar como esperado (o incidente, que por sua vez gera um problema), existe um time 24/7 dedicado ajudar as equipes técnicas em WAR ROOMS até chegar no fim de impacto daquele incidente e na solução do problema que gerou o impacto no cliente.

Com uma governança de tecnologia robusta, conseguimos colher vários benefícios, por exemplo:

Mais inovação

Redução de custos

Maior produtividade

Otimização de recursos

Mais confiança dos clientes

Mais segurança da informação

Melhoria na comunicação interna

Colocar a transformação digital em prática

Redução, Diminuição e gerenciamento de riscos

Sem um time de governança os nossos queridos desenvolvedores e engenheiros, além de todo o trabalho em executar as funcionalidades, teriam que se redobrar para garantir que nada citado no cenário “sem governança” ocorra. Ou seja, “avião sem asa, fogueira sem brasa” é os times técnicos sem os times “não técnicos”.

Na Tech, sempre teremos times com especialidades diferentes, que juntos se complementam para construir um modelo de trabalho que visa eficiência e qualidade para os clientes.

Então, encerro esse artigo dizendo para as pessoas fora da Tech, que lembrem que sempre que vemos um novo app super inovador existe muita gente além do front, core e back trabalhando para que ele rode da melhor maneira.

Galera de governança sejam empáticos com os squads, porque entre plannings e dailys tem muita gente trabalhando muito e codificando muito… E Devs, lembrem que a governança está lá para apoiar você e otimizar o máximo o seu trabalho, não veja o time de governança como burocráticos, sem nossos processos e políticas sua rotina seria bem mais insana!

E para a galera da Tech, juntos somos mais fortes!

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