Como a análise de dados vai ajudar os candidatos a vencer essa eleição?

O digital não é mais espaço exclusivo da juventude. Hoje, todo tipo de público conversa e interage conectado, seja para entretenimento ou discutindo assuntos sérios. As pessoas se tornaram canais de mídia e as ideias estão cada vez mais expostas na internet, o que transformou as redes sociais em grandes repositórios de opinião pública. Muitas respostas sobre perguntas relacionadas ao comportamento dos públicos só são encontradas através de pesquisas e monitoramento de redes sociais.

Nesse momento tão único no Brasil, ano eleitoral no período em que as pessoas estão mais engajadas politicamente do que nunca, o número de interações relacionadas à política, candidatos e partidos é estratosférico. Mas como essas interações podem servir para embasar estratégias de campanha ou gerar ações, com tantas limitações e regras para investimento em marketing digital durante os 45 dias do período eleitoral?

As audiências online se tornaram ainda mais críticas no momento tão delicado pelo qual o Brasil passa, e a propaganda precisa estar cada vez mais escondida, transformada em conteúdo relevante para gerar alcance e engajamento. O digital não deve ser encarado como uma ferramenta de propaganda. Os perfis de candidatos e partidos devem sair definitivamente da cultura de divulgação apenas, e entrar na cultura de relacionamento, encarar as mídias sociais então como ferramentas de comunicação interativa. Esse mindset, junto da proibição de investimento em Facebook ADS, conteúdo patrocinado e mídia paga na internet coloca em vantagem competitiva aqueles que conhecem profundamente o perfil dos eleitores, seus comportamentos e o tipo de conteúdo que atrai cada grupo.

No Brasil, a cada 5 minutos que as pessoas passam online, pelo menos 1 minuto é no Facebook. São 62 milhões de pessoas acessando a rede social diariamente, sendo bombardeadas por conteúdo e também expressando opiniões e gerando dados valiosos sobre seu próprio comportamento, seus hábitos, desejos e inclusive intenções de voto. Porém, mas do que analisar apenas o conteúdo que fala explicitamente sobre em qual partido as pessoas pretendem votar, por exemplo, é possível aprofundar-se nesses dados, analisando informações mais complexas sobre os públicos, o que não era possível aqui no Brasil em campanhas anteriores.

A tecnologia do Facebook topic data chegou ao país no final do ano passado e revoluciona as pesquisas e o monitoramento nas mídias sociais, garantindo insights valiosos que exploram a totalidade de menções no Facebook, ou seja, absolutamente tudo que é falado sobre um assunto. Por isso, listamos 5 motivos por que o FTD veio para ajudar os candidatos a vencer essa eleição, conquistando e fazendo parte das conversas do público conectado.

1. É possível identificar quais áreas e questões sociais estão mais associadas ao candidato ou partido

A tecnologia do Facebook topic data permite associar as palavras dentro de uma busca, combinando o nome de um candidato ou partido à Saúde, Educação, Mobilidade Urbana e Infraestrutura, por exemplo para descobrir mais sobre a relação entre ambos no imaginário de cada perfil de eleitor. Nomes próprios também podem ser pesquisados no contexto de um partido ou candidato. Assim, você consegue identificar com o que sua imagem está mais vinculada em cada perfil de eleitor (homens ou mulheres e sua idade).

2. Você pode descobrir o que está gerando a rejeição ou aceitação de uma ideia, partido ou candidato em cada grupo demográfico

Analisando as conversas dos eleitores no Facebook, é possível ter acesso a como o projeto de governo, as ideias, e ações da campanha estão sendo recebidas por cada fatia do público. O Facebook topic data traz dados com os links mais envolvidos nessa conversa, os principais assuntos e o sentimento, além das informações demográficas das pessoas interagindo nesse contexto. Por exemplo, é possível saber se os homens de 35 a 44 anos estão compartilhando um determinado link, reagindo negativamente à uma proposta de um candidato.

3. Analise em tempo real como as pessoas estão reagindo ao seu programa no horário eleitoral e o desempenho nos debates ao vivo

Saber o que está agradando ou não cada público é imprescindível para alinhar ações que impactem uma parcela cada vez maior da população. Com a tecnologia do Facebook topic data, é possível pesquisar e analisar interações que tangem um debate ou discurso enquanto eles ocorrem. A análise de sentimento em relação a cada tópico em tempo real ajuda a ajustar aspectos do discurso o mais rápido possível, tornando a campanha e as estratégias mais assertivas.

4. Descubra como conseguir engajamento mesmo sem poder impulsionar publicações

Antes de começar a produzir conteúdo deliberadamente, é importante entender que tipo de narrativa engaja o público que você deseja atingir e quais os tópicos mais relevantes. O Facebook topic data mostra exemplos do tipo de conteúdo gerando mais engajamento em cada perfil de eleitor, o que se torna uma orientação para adequar a linguagem e discurso dos canais sociais. Essa é a melhor maneira para fazer com que o público interaja e compartilhe publicações, no momento em que o investimento não é permitido.

5. Entenda como diferentes grupos estão reagindo aos esforços de marketing do seu candidato e da concorrência

Os relatórios possíveis com o Facebook topic data trazem dados de todas as interações dentro de um contexto, que indicam intenção de voto, desejos e ações, além do sentimento em relação a ideias, fatos e notícias compartilhados de maneira espontânea, em conversas pelo Facebook. Você pode analisar então qual a melhor maneira de abordar determinada questão entre cada audiência e descobrir como as pessoas estão reagindo às propostas e ao posicionamento dos concorrentes.

Pela primeira vez, é possível ter acesso e entender todos os aspectos dos debates e conversas no Facebook relacionados a um partido ou candidato. As possibilidades a partir dessas informações são inúmeras, e a principal vantagem competitiva da tecnologia desses dados envolve conhecer ainda mais profundamente o eleitor, suas necessidades e expectativas, entendendo o cenário em que sua campanha está inserida.