Onde a arte pulsa
A residência do artista foi construída onde ele sabia que se tornaria uma passagem obrigatória de todos que visitam e vivem em Cascavel
Quem passa pela Avenida Brasil, no bairro São Cristóvão, se depara com uma casa diferente. Não por cor nem por tamanho, mas sim por adereços.
Esculturas se destacam em meio ao verde do jardim e ao amarelo das paredes e portões. Além da grande escultura de uma mulher logo na calçada, pássaros e outros corpos formados por dedos chamam a atenção de quem passa por ali.
Não é por acaso. Dirceu escolheu o local porque sabia que por ali muitos iriam passar. Agora isso parece óbvio, porém, o local foi escolhido antes de a Avenida Brasil se tornar a principal da cidade, em 1975. “Pra vocês terem uma ideia, eu tive que comprar dois postes da Copel para ter luz aqui. Não era o que é hoje, mas eu sabia que as pessoas teriam que passar por aqui para sair ou entrar em Cascavel. Queria uma casa que não ficasse escondida, que todos soubessem onde era, por isso escolhi esse lugar”, diz Dirceu.
E se a casa de Dirceu não fosse situada na Avenida Brasil, onde seria? BR 277. Isso mesmo, imagine a casa de Dirceu às margens da rodovia.
Cada detalhe
Além das obras expostas pela a casa, Dirceu é o responsável por outras criações presentes na residência. Não é preciso muito esforço para notá-las, pois logo na chegada é possível perceber que as portas foram feitas à mão. Móveis, como por exemplo mesas e cadeiras, possuem traços que deixam claro sua paixão pela carpintaria, arte que está no sangue, já que seu pai se dedicava a esta profissão.
Ponto turístico
Muitas pessoas já passaram pela casa que se tornou um ponto turístico de Cascavel. Quem vem conhecer a cidade não pode deixar de se deslumbrar com as dezenas de esculturas espalhadas pelos cômodos.
Se você mora em Cascavel ou na região e ainda não conhece o berço das obras de Dirceu Rosa, calma. Visitantes podem admirar o espaço, basta entrar em contato com o artista pelo telefone (45) 3227–2440. O endereço da casa está marcado no mapa.
