No oneway
… sim, o amor recicla-se. Transforma-se.
É sentimento mutante assim como as nossas necessidades… mas não deixa jamais de ser amor. Romântico, fraterno, p(m)aternal… sempre amor, independente de como se sinta.
Há fatos acontecimentos, pessoas (e por que não dizer amores) que são inclassificáveis. Todos tem a sua singularidade, mas apenas alguns não fogem da lembrança, não se misturam, nem se perdem com o vento. Não se perdem, porque são puros, desprovidos de vícios e egoísmos.
Libertos de toda espécie de cacoetes e de tudo que deriva dos “falsos pudores”… Do medo e da ilusão de que na vida se “precisa ter” para poder estar bem.
São inclassificáveis, porque são simplesmente vi-vi-dos, sem medidas nem questionamentos, dúvidas ou receios.
Inclassificáveis, porque são surpreendentes, inusitados, inesperados.
Inclassificáveis, pois tudo que tende ou deriva de dor, sofrimento,tristeza, angústia, é caso comum… é o que se perde.
(Alieksandr Míchkin — 05.2000)
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