Minidocumentário com Dead Fish é realização de sonho pessoal
O ano de 2015 foi um dos mais importantes da minha vida e carreira. O ano do "tudo ao mesmo tempo agora". Acabava de chegar em São José do Rio Preto (SP) em busca do sonho de formar em Jornalismo, trabalhar na área e crescer profissionalmente.
Ao mesmo tempo, conhecia novas pessoas, passava por novas experiências e deslumbrava uma série de possibilidades. A mais satisfatória delas é a proximidade que essa mudança me proporcionou com a arte.
Nesta época, a cidade possuía diversas casas de shows, recebia festivais e muitos eventos culturais.
Enquanto isso, na faculdade, a conexão com novos e talentosos amigos foi essencial para que muitas ideias saíssem do papel. Junto com os camaradas da Garimpeiro Produtora (que na época estavam produzindo material de uma então artista independente chamada Cynthia Luz!), concebeu-se a ideia de entrevistar os artistas que viessem se apresentar em Rio Preto.
A ideia casou com a necessidade de produzir material para o famigerado TCC, uma vez que a faculdade se aproximava do final. Assim, a gente sempre tinha uma pauta para discutir com os artistas: o impacto da internet na produção, consumo e distribuição de música no Brasil.
Lidamos com diversos “nãos” até esbarrarmos com o primeiro “sim”.
Com o básico de equipamentos e muita disposição, lidamos com diversos "nãos" até esbarrarmos com o primeiro "sim". Na primeira oportunidade positiva, a entrevista seria logo com o Dead Fish, banda que crescemos ouvindo no dia a dia e principalmente nas sessions de skate.
A empolgação era tamanha que, basicamente ignoramos a presença do ex-baterista do Ramones no mesmo evento. Até brincamos que, na verdade, não foi o Dead Fish que abriu para o Marky Ramone; mas o Marky Ramone que fechou para o Dead Fish.
Com a pauta em mãos, roteiro afiado, tudo armado às pressas e muita gentileza por conta dos envolvidos, eis o resultado:
Quando lançamos o que chamamos de minidocumentário — apesar de tecnicamente ser apenas uma entrevista — não demorou para o material ganhar espaço nas mídias de música alternativa e estudos contemporâneos sobre a internet. Valeu muito a pena!
Vinícius Franco
