T01E05: Fim de Tarde em Shadell

Rafael Balbi
Ouro e Glória

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Dia 11 do mês do Leão, do ano da Graça de Corne de 1220

Retorno a Shadell

Desireé e Zé Fernando levantam acampamento e tomam o rumo de Shadell, a norteste. Contornam o barranco até cruzarem um rio, onde enfrentam problemas com uma tromba d’água, que leva parte da comida da dupla e outros recursos.

Encontro na escalada

O rio se torna muito perigoso de ser atravessado e, com uma corda, o barranco, ainda íngreme, é descido, sem muito risco. Contrariando a tranquilidade da descida, porém, algumas flechas cravam a rocha ao lado da corda esticada.

Na descida encontram três elfas que retornam a Shadell, desistindo da procura por Céline.

Ruídos no acampamento

À noite, todos descansam frente à lareira. Zé Fernando conversa com Anástasie, Gabrielle e Amélie Verdun Shadell puxando assuntos sobre os elfos, em élfico. Amélie acaba sendo mais receptiva mas Anástasie confronta o mago o tempo todo, incomodada com a amiga revelando sobre a história e o presente da vila de Shadell. Desirée, da família Duvall, confronta, e revela rusgas entre as duas linhagens.

Ataque Nuak

O barulho das discussões parece ter revelado a posição do acampamento, que foi atacado à noite por brutos fortes e esverdeados, vestidos em peles de animais, mais tarde identificados como Nuaks, que hoje habitam a porção sul da floresta.

Os ataques à distância, com pedregulhos arremessados, não acertaram e Zé Fernando rapidamente lançou um feitiço de sono que derrubou praticamente todos os oponentes, eliminados um por um pelas elfas enquanto o líder fugia com sebo nas canelas, perseguido pelo lobo de Amélie, chamado de Paimey, que volta em algum tempo com sangue nas presas.

Recolhem seus pertences: lanças de madeira rústicas, saquinhos com apenas algumas peças de cobre e um porrete mal esculpido com uma carranca.

Jornada pela mata

Seguindo a jornada, o terreno é plano e coberto de raízes, com árvores se amontoando pelo caminho. Seguem a nordeste segundo orientação de Zé Fernando.

Armin é resgatado

Perto do meio do dia, o grupo tem sorte e cruza com o líder dos Nuak dormindo no galho de uma árvore. As elfas se postam com arcos e flechas e Zé Fernando tenta encantá-lo, mas o bruto toma um susto e cai, quebrando o pescoço.

Se aproximando do local, encontram Armin, o menestrel, amarrado, com a cabeça ferida. No corpo do Nuak, encontram um saquinho com 10 moedas de cobre. Recolhem sua couraça e alguns de seus dentes, como recordação.

Voltam à marcha e chegam a Shadell ao fim da tarde.

Fim de Tarde em Shadell

A chegada em Shadell é idílica. Passarinhos e pequenos animais nas proximidades já pareciam avisar da proximidade da vila costeira, de arquitetura bem mais funcional do que se espera de uma vila élfica, que se situa no topo e no oco de grandes árvores na beira de um alagado, que cobre ruínas da cidade que ali existiu no passado, com torres, murada e um grande porto de uma era aparentemente de mais requinte arquitetônico, mas hoje completamente abandonada.

Conforme se aproximam, notam um navio se despedindo com um pequenino halfling na proa, deixando na vila um anão parrudo, de brincos pela face, cabelo ruivo moicano e completamente bêbado, que não sabe como foi parar ali e passa a seguir Zé Fernando, também um forasteiro, conhecendo o local, apresentada por Desireé.

A oficina

Seguindo os impulsos do anão, que procura bebida, o grupo vai até a oficina, onde se trabalha madeira, se cria cogumelos e outros ofícios, inclusive metais, ainda que o equipamento pareça há muito sem uso.

Lá encontram um elfo produzindo cidra, conversando com um elfo que trabalhava madeira, num deck de madeira grande. Conversam a respeito da elfa sumida, Céline, e Sanya, o anão, se oferece como mercenário.

Fica claro que há um impasse na vila. Os Verdun ocupam até hoje Shadell pois precisaram intervir no passado para salvá-los da invasão de um povo bruto chamado Nuak; os Duvall não foram capazes de proteger a vila porque partiram, em peso, em missão de resgate de Desiderata, a Domadora de Dragões, que não rotornou da missão de domar o líder da resistência dracônica: Gorgea, o verme flamejante.

Iniciação de Arthur

Conforme a tarde cai, o grupo se vê em meio a um momento solene: o pequeno Arthur Duvall Shadell, elfo de apenas 150 anos, é iniciado, aprendendo sua primeira canção, e sua primeira magia élfica.

Zé Fernando recita seu poema sobre o Rei de Baguari, apresentando a cultura humana, acompanhado por Armin, tocando flauta, número que é muito apreciado pelos Duvall, que são repreendidos pelo ancião Gilvan Justinian Shadell, que pede silêncio para que Arthur possa encontrar sua canção em sua meditação.

Fim de Tarde em Shadell

Sanya faz troça do velho e pede que puxe seu dedo, soltando um pum fenomenal, que empesteia o local e apresenta a cultura anã aos elfos.

Antes de Gilvan perder a cabeça de vez, a melodia de Arthur é ouvida pela primeira vez, enquanto a noite cai em Shadell.

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