Qual é a sua próxima Janela?
A escrita começou cedo na minha vida, desde criança através da leitura de livros e da possibilidade de escrever sobre aquilo que eu aprendia com eles, um novo mundo se abria a cada palavra que eu entrava em contato.
Comecei na infância contando histórias das coisas que eu observava ao meu redor, na adolescência surgiram os contos eróticos, na período da faculdade as ficções, as crônicas e as narrativas hipertextuais.
Um pouco depois dos 21 anos, os relatos biográficos, os contos, as narrativas livres por meio da oralidade e a forma mais prática desse processo que são os relatórios de pesquisa que dominam a maior parte do meu tempo atual.
A cada ida e volta com a escrita, eu percebi que o ato de escrever me ajudava quase como um processo de auto-investigação.
Eu escrevia para expressar e entender o que eu sentia.
Entre costuras do passado e do presente, ainda que o futuro fizesse parte do meu repertório de alguma forma.
Algo que me permitisse a cada palavra escrita abrir Outras Janelas.
Dentro de mim, com os outros, entre costuras e em outros lugares.
