#139 — Então é Natal

Alguém conseguiu fazer alguma coisa esse ano? Eu consegui fazer muito, mas minha ansiedade aqui tá me dizendo que não foi o suficiente e eu não consigo nem listar tudo o que aconteceu porque foram tantas coisas que parece que foi outro ano, outra vida.

Essa ano fizemos campanha política, eu tive vários freelas, mas a inflação foi à loucura e as contas quase que não fecham, a Tha se despediu aqui do Outras Mamas, chamei a Estela pra fazer parte do nosso time, minha sobrinha nasceu, com certeza a parte mais importante desse ano, seguido de que conseguimos eleger o Lula e faltam menos de 15 dias pro nosso tão aguardado Fora Bolsonaro acontecer. Ufa. Que ano!

Na semana passada, o episódio sobre o livro Quando Deus Era Mulher deu o que falar e nele conversamos muito sobre Cristianismo e a influência das crenças cristãs no Brasil e no mundo, mesmo pra pessoas que não se identificam com o cristianismo e aí chegamos numa das datas mais importantes do ano do calendário cristão: o natal.

E se você pensou “pronto, lá vem outras mamas estragar o natal pra mim”, calma, que não é isso, aliás, eu AMO natal, a reunião com a família, com os amigos, as comidas, as luzinhas, a breguice inteira. Eu sei, meio contraditório, mas a memória afetiva aqui fala mais alto. Eu tive a sorte de nascer numa família cheia de pessoas legais e primos com idades próximas e Natal sempre foi o momento de reencontro e magia mesmo, ali adicionada às férias escolares e aos filmes, às festas de pijama e aos dias de piscina. Piscina essa que não está tendo esse ano porque está frio de verdade e chovendo bastante.

Enfim, bora falar mais do Natal pra entender junto comigo da onde surgiu, como veio, porque é assim que fazemos e o que comemos.

Natal ou Dia de Natal é um feriado e comemoração pagã comemorada anualmente em 25 de dezembro. A data é o centro das festas de fim de ano e da temporada de férias. Originalmente destinada a celebrar o nascimento anual do Deus Sol, a festividade foi ressignificada pela Igreja Católica no século III para estimular a conversão dos povos pagãos sob o domínio do Império Romano e então passou a comemorar o nascimento de Jesus de Nazaré, mas isso não tem base bíblica. Foi uma escolha política mesmo!

Como a troca de presentes e muitos outros aspectos da festa de Natal envolvem um aumento da atividade econômica entre cristãos e não cristãos, a festa tornou-se um acontecimento significativo e um período chave de vendas para os varejistas e para as empresas.

O capitalismo tem então uma parcela significativa aí de culpa na perpetuação nessa data como uma das mais importantes do ano e devemos sempre questionar isso, mas sem perder a conexão, união e gratidão que a data remete. Eu acredito ser possível em transformar o Natal em uma data de amor genuíno e nascimento, sem morte no prato.

Bora ouvir o episódio?

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Obrigada e até o próximo episódio!

Beijos,

Babi ❤