Énois Laboratório de Jornalismo e Centro Cultural Brasil Alemanha tornam-se parceiros do Observatório da Vida Agreste
O laboratório agora conta com três bolsas externas, uma do coletivo de jornalismo Énois e duas do CCBA, todas voltadas para pesquisa e extensão. Produção do Guia Nordeste de Fontes Jornalísticas foi beneficiada
O Observatório da Vida Agreste (OVA), do curso de Comunicação Social da UFPE, Campus Agreste, firmou mais uma parceria, agora com a Énois Laboratório de Jornalismo, laboratório que atua na formação de jornalistas de áreas periféricas de todo Brasil. César Freitas, integrante do Observatório, vai atuar como estagiário bolsista e produzir matérias mensais publicadas conjuntamente. É a segunda parceria realizada pelo OVA, que já conta com o incentivo do Centro Cultural Brasil Alemanha (CCBA) através de duas bolsas. Ambas estão sendo destinadas para pesquisa e produção de reportagens, além da confecção do Guia Nordeste de Fontes Jornalísticas, que também conta com bolsas de apoio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc). O CCBA também ofereceu uma bolsa de ensino de alemão ao observatório. O guia tem como objetivo facilitar o acesso a pesquisadores e pesquisadoras de universidades públicas nordestinas e assim promover mais diversidade de fontes tanto para o campo do jornalismo quanto para pesquisas em geral. O coletivo Cajueira, que lançou um banco de dados com a mesma proposta ano passado, também é parceiro no projeto.
A coordenadora do OVA, Fabiana Moraes, ressaltou a importância das parcerias para a formação dos extensionistas. “Com elas, o corpo discente inicia práticas no mercado de trabalho enquanto desenvolve criticidade e aprendizado, atrelando prática e reflexão. Os projetos apoiados possuem fundo social, ambiental e político, como a emergência climática, as dificuldades enfrentadas por estudantes em relação ao transporte para a UFPE, etc. A bolsa de estudo da língua alemã também capacita de maneira mais ampla quem integra o OVA”.
A Diretora de Desenvolvimento Institucional da Énois, Simone Cunha, contou que a parceria com o OVA é um caminho para a nacionalização da instituição e uma oportunidade de seguir esse caminho com pautas do interior do país. Já o diretor do CCBA, Christoph Ostendorf, destacou que a parceira pode oferecer meios de pautar as mudanças climáticas do semi-árido, assunto de grande importância para o Centro Cultural.
