Charla Cultural sobre centenário de poeta gaúcho ocorre nesta quarta-feira, 11/09
Momento tem entrada franca e ocorre no CTG Sentinelas do Pago
Tem evento especial marcado para acontecer nos Festejos Farroupilhas aqui de Marau… É a Charla Cultural: Centenário de Jayme Caetano Braun. O momento que ocorre na noite desta quarta-feira, 11/09, às 19h30, no CTG Sentinelas do Pago. A entrada é franca.
Quem coordena a conversa é a jornalista, cantora e tradicionalista, Alessandra Hoppen — que conversou com o Página Rosa e trouxe algumas explicações sobre o evento. “A charla é uma palavra que vem do vocabulário gaúcho e é como se fosse uma conversa”, explica. “A gente vai fazer no modelo de palestra, mas, também, vamos fazer num estilo meio bate-papo.”
A ideia é que o momento seja de compartilhamento. “Então, o pessoal pode ir lá. Quem tem curiosidade de conhecer a história do Jaime pode ir fazer várias perguntas, quem tem a contribuir também pode ir fazer comentários. Então, a gente vai fazer, claro, uma fala inicial trazendo conteúdo sobre o centenário do Jaime, mas, também, vamos fazendo jus à charla: um bate-papo para conversar.”
Quem é Jaime?
Poeta tradicionalista nascido em 1924, Jaime Caetano Braun é o tema dos Festejos Farroupilhas de 2024. “Esse ano, então, é comemorado o centenário do nascimento de Jaime Caetano Braun. Como a gente fala, é o payador dos payadores. E ele tem uma importância muito grande para o nosso estado — não somente nessa questão da poesia, da payada, como escritor.”
Para quem não é tão próximo de cultura tradicionalista, payador é um termo relacionado a um tipo de poesia tradicionalista improvisada. “Payador é, nada mais, nada menos, do que aquela pessoa que vai fazer uma payada”, explica Alessandra, “sendo mais didática, é como se fosse uma trova, mas é num estilo diferente de poesia”.
A importância de Jaime para o tradicionalismo, contudo, vai além da poesia. “Ele teve muitas funções para a divulgação da nossa cultura gaúcha como um contribuinte para o próprio Movimento Tradicionalista Gaúcho e, também, para essa evolução da cultura gaúcha ao longo do tempo.”
E, aqui para o PR, a Alessandra deixou um gostinho de quero mais. “A gente tem, claro, muitas coisas que vangloriam esse trabalho do Jaime Caetano Braun e que vão ser faladas na palestra. Não vou contar tudo para vocês que é, já, para deixar o convite para o pessoal acompanhar.”
Amor por Marau
Segundo Alessandra, o convite para guiar a charla veio da proximidade com o CTG Sentinelas do Pago. “O grupo me chamou e fez esse convite”, afirma. “Eu sou natural de Carazinho e, hoje, moro em Passo Fundo a fim de trabalho e estudo. Mas, tenho um carinho muito grande por Marau e pelo CTG Sentinelas do Pago, porque é a entidade que eu canto, hoje, para o grupo adulto — que, inclusive, tem como temática, neste ano, o centenário do Jaime Caetano Braun.”
