L’Officiel Hommes Ed. 16 — Rappers — Editora Escala

TRAÇOS DE DJONGA EM TRÊS ANOS

Pedrenrique
pérabrasil
Published in
13 min readJun 5, 2019

--

Análise automatizada e evolução comparativa da construção textual na obra do músico Djonga em dados

Nos últimos três anos, todo dia 13 de março foi marcado por um lançamento de álbum solo do artista Djonga. Gustavo, que só faz aniversário em junho — sendo tão geminiano quanto este que escreve o texto aqui; também fez do dia 13 sua “data de sorte” e parece que assim; trabalhando, conseguiu provocar sua audiência a um ponto em que cada ano que passa, é ela que aguarda o presente de seu aniversário.

Não estamos falando aqui de feeling muito menos de senso crítico musical. As buscas Google em torno do nome Djonga atingiram seu ápice de interesse na semana de 10 a 18 de março deste ano. É impressionante como fica claro os picos de lançamento de cada álbum somado a crescente na popularidade ano a ano na semana que circunda o período do 13 de março.

Google Trends “djonga” nos últimos três anos

Heresia (13/03/2017) — OMQQSD (13/03/2018) — Ladrão (13/03/2019)

Atualmente, o artista tem 1.756.471 de ouvintes mensais, apenas no Spotify (segundo a própria plataforma), além de 367.232 seguidores e um alcance potencial de até 7 milhões de usuários. Aqui, o alcance potencial é calculado pela soma de seguidores de todas as playlists que o artista se encontra.

Aplicação de métricas de engajamento de audiência em plataforma de streaming Spotify. Maio de 2019. Elaboração dos autores via Chartmetric.io

Apenas para destacar a relevância do artista no cenário em que se inclui suas produções musicais, temos dois exemplos: o perfil de Mano Brown, no mesmo Spotify, têm 217 mil ouvintes mensais e 275 mil seguidores. A soma de seguidores nas playlists que se encontram as canções solo de Brown alcançam até 375 mil pessoas.

Mais novo que o líder do Racionais MCs, mas com relevância equivalente na cena presente, o perfil do artista Emicida, hoje, tem 1.584.251 ouvintes mensais e 1.311.599 seguidores. Seu alcance potencial no Spotify chega a 8,7 milhões de usuários.

O seguinte estudo pretende analisar a evolução na obra de Djonga com abordagens da análise de conteúdo por meio de ferramentas digitais de processamento; além da crítica musical-social, que não cabe a nós da @pérabrasil fazer.

Por conta da riqueza de dados obtidas, diversidade de técnicas de análise disponíveis, o estudo tem a certeza de que uma segunda (e até uma terceira etapa) de pesquisa será lançada tendo como recorte a obra do artista; porém explorando diferentes métodos de análise de conteúdo e/ou relacional.

Gravação do projeto “Favela Vive” junto do grupo ADL. // Fotógrafo desconhecido

Lançadas em estúdio, um total de 30 faixas em três álbuns (não consideramos aqui o primeiro lançamento, em formato EP de 2015, “Fechando o corpo”). Exatamente dez em cada.

Juntas, as 30 letras somam 17.614 palavras, sendo 4.654 delas palavras únicas; que se não se repetem no restante da obra. Em média, cada álbum teria 5.871 palavras.

Para escrever toda sua obra no Twitter, seria preciso no mínimo uma sequência de 308 tuítes de 280 caracteres — estas trinta letras somam 86.065 caracteres. Na literatura; O homem que sabia javanês, conto de Lima Barreto, conta 3.095 palavras. Já o Manual do guerrilheiro urbano, de Carlos Marighella, totaliza 16.393 palavras.

Para pesquisar a obra, optou-se por considerar os trechos de participações como parte dela, ainda que não foram escritas pelo artista. Nestes três anos, a discografia contou com a distribuição 7–3 na proporção de faixas solo e faixas com participação de um ou mais artistas.

Distribuição de faixas solo e com participação por álbum. Elaboração dos autores

A proporção de colaborações ao longo dos álbuns não demonstram nenhum tipo de rigor ou casualidade como é o caso das dez faixas por álbum.

O Menino Que Queria Ser Deus (OMQQSD), segundo álbum: é o que tem menos faixas com participações e é o que apresenta a maior quantidade de palavras dentre os três; 7.022. Seriam 700 palavras , ou treze tuítes para cada faixa deste álbum.

De outro lado, Ladrão é o álbum com mais participações é o segundo mais longo em texto. Tem 906 palavras a menos que OMQQSD e 1.648 a mais que Heresia, o álbum que conta com a distribuição solo-participação igual a média e entre o segundo e o terceiro álbum.

Total de Palavras e Palavras Únicas por álbum. Elaboração dos autores

De Heresia para OMQQSD, o volume de palavras cresce 57%, enquanto as faixas solo passam de sete para seis. É possível dizer quem em texto, o álbum cresceu o equivalente a metade do primeiro. Para Ladrão, o volume total cai 13% e as participações pulam de seis para oito.

Há uma evolução não percebida ao considerar o total de palavras por álbum: mantendo o padrão de dez faixas por álbum, o artista subiu progressivamente o volume de palavras únicas ano a ano.

De 1.438 em Heresia para 1.562 em OMQQSD, o total de palavras que não se repetem cresce 9% e, cresce outros 6% em Ladrão, chegando a 1.654 palavras únicas em seu último lançamento. Mas, e se ao invés de observar a evolução no volume do total de palavras, consideramos a proporção de palavras únicas pelo total de palavras de cada álbum?

Caso ainda não te convença, outras pessoas já fizeram esta pergunta antes e a responderam com uma base de dados ainda mais sólida e confiável (mesmo que em língua estrangeira).

Essas 1.438 palavras únicas, representam 32% do total de palavras de Heresia. Esta proporção, é entendida como a densidade do vocabulário. Assim, quanto maior esta porcentagem, menor é a repetição de palavras no álbum.

Cálculo de densidade de vocabulário por álbum. Elaboração dos autores

Em média, cada álbum teve 1.585 palavras que não se repetiram em suas dez faixas. A menor repetição acontece justamente no álbum de estreia, que também é o mais curto textualmente. De 32% em Heresia, OMQQSD apresenta o menor percentual de palavras únicas. Não por ser o mais repetitivo, mas o álbum é talvez o que mais abusa de repetições de refrões.

Quando pensamos na densidade de cada CD, Ladrão é o que melhor retrata a média da produção textual do artista; 27% de palavras únicas. Um aumento de 5% do segundo para o terceiro álbum, mas ainda assim 5% menor que o primeiro.

Perfil #12 Djonga no canal PineappleStormTV — 12 milhões de visualizações

Agora; considerando a extensão de texto faixa-a-faixa, o álbum Heresia perde representação. A faixa mais longa do álbum, Esquimó (563 palavras) é a décima terceira em um ranking geral. As dez maiores músicas, em quantidade de palavras dividem se entre Ladrão e OMQQSD; 6–4.

Ainda assim, a faixa mais longa de Ladrão, intitulada Voz, é a quarta maior da amostra e portanto, as três músicas com mais palavras pertencem a um único álbum; OMQQSD.

1010 tem 1.590 palavras, Ufa - a segunda maior e com participação de Sidoka e Sant, tem 993 (-38%). Junho de 94 é a terceira maior faixa da discografia atual, com 934 (-6%) palavras.

A representação abaixo permite jogar com diferentes comparações entre faixas e álbuns. Por exemplo, 1010 (OMQQSD) é praticamente do mesmo tamanho que Voz e Deus e O Diabo na Terra do Sol juntas (ambas de Ladrão). Essas mesmas duas músicas, representam em tamanho textual o volume das três maiores faixas de Heresia; Esquimó + Fantasma + Corre das Notas.

Extensão textual (em caracteres) faixa a faixa da obra. Elaboração dos autores.

Podemos explorar mais: cada um dos três retângulos abaixo representam a densidade média de cada álbum , e portanto, o retângulo laranja (Heresia) é 5% maior que o verde (Ladrão) e 10% maior que o roxo (OMQQSD). A densidade de cada música foi representada pelo tamanho de cada figura que compõe estes três retângulos principais.

Das 10 músicas com menor repetição de palavras na obra de Djonga, seis são de Heresia, três são de Ladrão e apenas um de OMQQSD. A música homônima ao primeiro álbum é a de maior densidade na discografia do artista: 56,4% de palavras que não se repetem em um total de 429. Entre o Código da Espada e o Perfume da Rosa é a segunda faixa de maior densidade; 55,6%, mas com apenas 292 palavras. MLK 4TR3V1D0 é a terceira faixa com maior densidade da discografia, 54%, mas com ainda menos palavras; 165.

Todas as dez canções com menor repetição de palavras possuem densidade média superior a 50%. É dizer que o álbum de maior densidade do artista teria uma proporção de uma palavra única a cada duas palavras escritas.

Densidade faixa a faixa, por álbum. Elaboração dos autores

Em média essas dez faixas de maior densidade têm, em média, 451 palavras, 135 palavras a menos que a média geral das trinta faixas dos três álbuns.

Reforçando o anterior, sobre OMQQSD ser aquele que mais se apoiou na construção por meio de refrões, das cinco faixas com menor densidade da discografia, quatro são do segundo álbum: Eterno (589 palavras; 42% de densidade), Solto (592 palavras; 42% de densidade), Estouro (529; 41%), 1010 (1.590; 38%) e De Lá (286; 19%). A única faixa nesta ordenação que vem de outro álbum é Tipo, do álbum Ladrão, com 561 palavras e densidade de 37% (quarta menor da obra). Para estes cálculos, isolamos faixa a faixa em conjuntos de dados separados para comparação individual. Para a obra, consideramos o corpus textual unificado em um único banco de dados.

Heresia — Nuvem de palavras

Se você já ouviu e/ou leu as letras de Heresia pode ter percebido algumas particularidades, como o uso e repetição da palavra “tipo”, em especial para fazer comparações e metáforas.

A esquerda, a nuvem de palavras com os termos que mais se repetiram no primeiro álbum e abaixo, os usos do termo nos versos em um modelo de árvore textual consolidada; a esquerda aquilo que antecede o termo e, a direita, o que segue o uso de “tipo”.

Árvore textual de termo “tipo” em Heresia. Elaboração dos autores via Jason Davies

Quem ainda não lembrou: comparação é uma figura de linguagem semelhante à metáfora usada para demonstrar qualidades ou ações de elementos. A relação entre esses nomes pode formar uma comparação simples ou uma comparação: é mais facilmente entendida como a aproximação de dois termos que se assemelham.

O Menino Que Queria Ser Deus — Nuvem de Palavras

Em OMQQSD, o protagonismo e repetição de uma mesma palavra como “tipo’ se distribui de maneira diferente, ainda que continue fazendo parte do conjunto de palavras de maior repetição no álbum.

Duas frases centrais que caracterizam dois refrões diferentes podem ser montadas ao notar a segunda nuvem de palavras. Depois de Heresia, no mundo sincretizado de OMQQSD, a criança quer a coragem de ser um leão: o menino queria ser Deus e então; monta no cavalo, lança no dragão.

Árvore textual de termo “tipo” em OMQQSD. Elaboração dos autores via Jason Davies

Do homem metáfora -do uso e abuso de “tipo” em Heresia, ao homem literal dono de seu mundo; faixa “Tipo” em Ladrão.

Antes de tomar conclusões aqui sobre uma discografia, o exercício busca particularidades que despertem outras interpretações.

Um sábio já deixou escrito, “mas minha vida é um filme, tá bom, valeu! Tu viu Scarface ontem, comédia, não vai achando que o mundo é seu.

Retomando; há riscos ao escolher ser dono de seu mundo, pega a visão, não vá perder.

Ladrão — Nuvem de palavras

A nuvem de palavras de Ladrão se assemelha mais ao formato de Heresia, com palavras aparentemente mais curtas e talvez mais marcantes pelo tamanho proporcional que ocupam, mas também desempenham papel similar ao de OMQSD, sendo termos-chave de refrões marcantes.

Em última visualização de nuvem de palavras, os três álbuns reunidos e os termos mais frequentes da presente discografia.

3 álbuns de Djonga — Nuvem de palavras

Ainda olhando as particularidades de cada álbum, foi explorada a distribuição de termos relevantes faixa-a-faixa. Não dá para ser diferente o começo; “tipo” representa o primeiro álbum Heresia.

O uso do termo é crescente conforme as faixas vão passando neste CD (picos de uso, respectivamente nas faixas “O mundo é nosso” (10), “Heresia” (8), “Santa Clara” (6), “Esquimó”(5) e “Corre das Notas” (4).

Distribuição do uso do termo “tipo” em Heresia. Elaborado pelos autores no @Voyant-Tools

Para comparação em Heresia, o termo “bala” aparece oito vezes em “Esquimó” e depois mais duas vezes em “Heresia”. Já o termo “vida” aparece de forma crescente nas faixas “Entre o código da espada e o perfume da rosa”(1), “Esquimó” (4) e “Fantasma” (5).

O Menino Que Queria Ser Deus apresenta construções e linearidade diferente do primeiro álbum. A repetição de termos-chave se constrói de outra maneira; a exemplo do termo “deus”; empregado 29 vezes ao todo, sendo que 25 delas (86% dos casos) aparecem na faixa 2, “Junho de 94” — cujo refrão dá nome ao disco.

Deus está presente (com o perdão da palavra) apenas em outras quatro faixas do disco, sendo mencionado apenas uma vez; “Atípico”, “Ufa!”, “1010” e, em “Corra”.

Distribuição dos termos “deus”, “vou” e “vida” em OMQQSD. Elaborado pelos autores no @Voyant-Tools

Optamos pela visualização de “vou” e “vida” no gráfico acima, pois são os termos-chave com distribuição mais uniforme e recorrente no álbum. Mesmo assim vale ressaltar como “vou” aparece em menos faixas, mas é usado com maior repetição (tamanho das bolhas roxas).

“Vida” aparece em 9 das 10 músicas do álbum de maneira mais homogênea e sem repetição do termo em determinado trecho de cada faixa. Detalhe, a música “De Lá” — que apresentou a menor densidade do estudo e portanto, maior repetição de palavras; é a faixa que não consta nenhum dos termos-chave da visualização acima.

Padrão similar que se repete no álbum Ladrão, é sobre sua segunda faixa — nesse caso “Bené”, quando ocorre a maior repetição de um termo-chave por conta de um refrão “não vá se perder não vá se perder…”. Existe alguma razão proposital da segunda faixa de cada álbum ser a que se apoia mais na repetição de refrões?

Distribuição dos termos “vá” e “mundo” em Ladrão. Elaborado pelos autores no @Voyant-Tools

Falar para-com-de “mundo” em Ladrão, em seis das dez músicas, parece nos dizer quanto orientação criativa da obra; o termo em ascensão -mais até que “gente”, que não só aparece com destaque crescente desde Heresia como também sua recorrência aumenta no decorrer de Ladrão: com exceção das faixas “Tipo”, “Ladrão” e “MLK 4TR3V1D0”, o termo “mundo” torna a se repetir com maior frequência na segunda metade do álbum.

calma bb, tá acabando

Voltamos a uma última análise de cada obra. Quais as perspectivas de maior uso da palavra “mundo” simultaneamente com menor uso de “vida”? A nuvem de palavras pode não responder a esta pergunta, mas a figura abaixo, retratando a distribuição de frequência de termos-chave da discografia, pode ajudar.

Frequência de uso de termos-chave na obra de Djonga. Elaborado no @Voyant-Tools

Deus é mais exaltado em OMQQSD, mas em Ladrão ainda é mais mencionado que em Heresia. Mais que jogo com a fé, um jogo com seu hoje, um jogo com seu próprio nome no Twitter, @deus.

“Mim” é usado na mesma frequência para os 3 álbuns. Não só raro, talvez calculado. Sem perder o foco ao ego trip; vida, deus, gente e mundo convergem para a construção deste “eu” dos últimos três anos?

Ainda que recente, a extensa produção textual da obra permite uma infinidade de aprofundamentos e explorações. Seria possível detalharmos particularidades construções faixa-a-faixa de Heresia a Ladrão:

Tomando em consideração o que é visto até aqui, algumas considerações no melhor estilo “punchlinhas de soco” podem ilustrar e provocar análises quanto a produção e evolução textual do artista em três anos, com três trabalhos lançados oficialmente:

  • 13/março pode ser considerado, ao menos na internet, o feriado de Djonga;
  • Se optasse por lançar seus escritos apenas via Twitter, Djonga precisaria de uma thread de 308 tuítes;
  • Sempre com 10 músicas por álbum, a proporção de faixas com colaboração (“feat.”s) variou de duas a quatro por CD;
  • Heresia estabelece-se como álbum de maior densidade vocabular e portanto, aquele que mais utiliza palavras únicas -ainda que o termo “tipo”, seja o mais repetido na obra e em especial neste álbum;
  • OMQQSD é o álbum com maior volume textual de palavras e também é aquele que menos utilizou colaborações com outros artistas;
  • Ladrão como CD que apresentou o maior volume absoluto de palavras únicas que não se repetem no álbum;
  • Três das maiores letras de Djonga pertencem a um mesmo CD; OMQQSD;
  • Seis das dez músicas que menos repetiram termos estão em Heresia;
  • Enquanto “tipo” é o termo-chave mais relevante de Heresia, OMQQSD apresenta termos-chave mais homogêneos que juntos, constroem refrões. Ladrão combina desses dois padrões e tem, como seus termos-chave, palavras mais curtas e que também quando combinadas, compõem os refrões do álbum.
  • “Tipo” está em 10/10 músicas de Heresia;
  • “Deus” é a palavra-chave de OMQQSD, mas 86% de sua ocorrência deriva de uma única canção (faixa dois, “Junho de 94”). “Vida” é o termo de maior recorrência no álbum, está em 9/10 músicas.
  • “Mundo” é o termo-chave de Ladrão, aparecendo em 6/10 músicas. A segunda faixa do álbum consolida a percepção que a faixa dois de cada álbum não apenas é a que tem o termo-chave com maior incidência por álbum, mas também retrata como essa segunda música de cada CD é a mais marcada por refrões.

Poderíamos encontrar padrões em cada álbum e arriscar algum tipo de definição ou redução a construção textual de um trabalho completo lançado nas ruas; ou também, comparar cada álbum como um evento destes três anos e aprofundar análises históricas, evolutivas e de teor de formação do artista e atualização de discurso para com sua comunidade/audiência.

A pesquisa, desde o início se propôs a análise de conteúdo por meio de técnicas digitais de processamento de texto. Entende-se a necessidade de explorar outras abordagens e visualizações com o mesmo conjunto de dados, no caso a obra de Djonga.

Deixamos os caminhos abertos (e o corpo fechado) para fomentar o pensamento crítico e aplicação metodológica a fenômenos de nossa rotina; em um panorama onde a comunicação de subculturas - ainda que neste exercício restrita a um único produtor de conteúdo artístico, sirva de alternativa para o entendimento contemporâneo de temáticas socioculturais.

Continua…

--

--