Um ano de Agência Democratize em números
Nesta próxima semana, a Agência Democratize chega ao seu primeiro aniversário. Com o objetivo de expandir a ideia de uma terceira via ao jornalismo, conquistamos nosso espaço, alcançando um público fiel. Veja os números do Democratize.
Para quem ainda acredita que o jornalismo é um “mercado saturado”: é possível construir coletivamente uma nova forma de praticar a comunicação social, com o objetivo de informar a sociedade e democratizar o diálogo entre poder público e população.
Após um ano, colocamos isso em prática — ou pelo menos tentamos.
A Agência Democratize nasceu em agosto de 2015, dois dias após a chacina que deixou 19 mortos na cidade de Osasco, em São Paulo; e um dia antes da mega-manifestação contra a presidente afastada Dilma Rousseff na Avenida Paulista.
Não por acaso, nossa primeira pauta foi exatamente mesclar esses dois assuntos tão distintos. E conseguimos.
De lá pra cá, muita coisa aconteceu.
Em um ano, alcançamos o número de 41.557 curtidas no Facebook, principal plataforma utilizada pela agência para compartilhamento de informação. Desse número, 53% dos nossos seguidores são do sexo masculino, enquanto outros 47% do sexo feminino.
Nosso público alvo é justamente aquele que mais acompanha a nossa página: cerca de 38% dos nossos seguidores são jovens, de 18 a 24 anos, e outros 38% entre 25 e 34 anos.
A cidade com o maior número de fãs na página é São Paulo, seguido pelo Rio de Janeiro e Brasília. Nossa página também é assunto fora do país: tendo 200 seguidores em Portugal, e cerca de 155 nos Estados Unidos.
Temos um alcance médio de público no Facebook entre 400/500 mil pessoas.
O nosso “caçula” Twitter conta com 147 seguidores. No YouTube, temos 569 inscritos, com mais de 130 mil visualizações. Nosso vídeo mais visto é o da Lucia Skromov, mulher torturada pelo General Ustra durante a ditadura militar, que rebateu para a nossa equipe os comentários pró-tortura nas redes sociais, com 33.671 visualizações no vídeo.
É claro que o Medium não pode ficar de fora. São mais de 615 histórias publicadas até hoje na plataforma utilizada pelo Democratize para mostrar ao mundo o seu trabalho.
Até o momento em que escrevemos essa matéria, tivemos cerca de 1.292.551 acessos no Medium. Contamos com uma média de 8 mil visualizações por dia na página.
Entre as reportagens que “mais bombaram”: a pesquisa feita sobre as afirmações feitas pela Sara Winter durante debate na Folha; a propaganda da Samarco no comercial do Fantástico; a ‘Batalha da PUC’; e mais recentemente, a gravação onde Patrícia Lelis confirma para Talma Bauer que o deputado Marco Feliciano havia abusado sexualmente dela.
São mais de 20 colaboradores em São Paulo, mais de 10 no Rio de Janeiro, tendo apoio individual em cidades como Belo Horizonte, e nas próximas semanas também em Porto Alegre.
Mas quem comanda mesmo o trabalho são os fotógrafos.
Quem não se lembra dessa foto, que bombou nas redes sociais?
‘Amor entre Muros’ é do nosso fotógrafo, Gustavo Oliveira, clicada em Brasília dias antes do processo de impeachment ser votado pela Câmara dos Deputados. Seu trabalho lhe rendeu mais de 16 mil curtidas na foto, além de 12.374 compartilhamentos na rede social.
Não por acaso, foram nos meses do impeachment que a Agência Democratize teve seu maior crescimento de público — uma prova de que a visão por trás do jornalismo corporativo já não é mais aceita por boa parte da sociedade.
E para celebrar toda essa nossa história recente, convidamos nossos leitores para uma festa no dia 21 de agosto, em São Paulo.
Vamos continuar mostrando que é possível construir uma terceira via ao jornalismo?
Clique no evento e participe!
