Escaninhos Mediúnicos
Como a organização dos meus textos em publicações, no Medium, me ajudou a produzir mais e melhor
Recentemente eu passei por um processo de organização das ideias já publicadas aqui no Medium, em função de um comentário em uma poesia que eu havia acabado de postar.
Uma pessoa conhecida passou por lá e deixou um comentário do tipo “fica deprê, não… vai ficar tudo bem”.
Oi?
Qual parte essa pessoa não entendeu que uma vez regurgitada em forma escrita, a emoção já está superada.
Simples assim.
Escrevi, então é sinal que eu superei.
Tudo bem.
Esta pessoa desavisada estava com cacoetes de redes sociais do tipo: “o que você está pensando?”. Mas, aqui, querido amigo, o papo é outro, mais no nível de “o que você está criando?” .
Se a sua resposta for um grande NADA, então você está no lugar errado.
Dado o esporro, eu queria também agradecer a este amigo (oculto) pelo desconforto que me causou.
Talvez eu nunca tivesse tido a pachorra de organizar todo o inventário de dois meses de coisas escritas aleatoriamente em algo passível de ser (minimamente) digerido por outrem (e no paralelo, evitar o meu constrangimento de ter que dar desculpas idiotas do tipo “não tô deprê, não… é poesia, querida”).
Pois, bem.
Como eu ia dizendo, organizar os textos em publicações aqui no Medium me ajudou a produzir melhor. Sabendo que minhas ideias terão acolhimento em alguma publicação e com o auxilio luxuoso do ajuste fino dentro de cada publicação com a utilização de tags exclusivas, que foram pensadas para facilitar a leitura, tudo ficou mais orgânico.
Na real, simplesmente organizar tudo em publicações me ajudou a produzir mais e melhor.
Sacou?
Estou bastante curioso para ver se vou carecer de mais publicações e/ou tags que, eventualmente, não foram pensadas ainda. Acredito que não. Como as tags (e as publicações) foram organizadas em camadas bem abrangentes, acredito que não haverá necessidade de ampliação do escopo.
Melhor assim.
Para ilustrar, se liga nesse exemplo: eu criei três grandes tags para os textos eróticos na publicação GOTAS DE PRAZER. Assim, todo texto um pouco mais safadinho já nasce com esta rubrica. Se ele possuir uma narradora feminina esse texto vai parar na tag MULHER DE BARBARELA. Se o texto soa machista, escroto, onanista ele se sentirá em casa na tag em DIÁRIO DE UM PUNHETEIRO. Ou ainda, se o texto é fruto de uma grande (e pessoal) pesquisa sexual ele vai parar na tag FÓRMULA DO AMOR. Assim, por hora, qualquer texto mais sensual que eu produzir (e não for de poesia, nem Flor de Sal) já tem casa pra morar dentro da publicação Gotas de Prazer.
Mas, o barato é ir descobrindo as tags aos poucos. Te confesso que mesmo eu me perco, às vezes. Mas, o barato é que dentro do guarda-chuva que abarca conceitualmente a ideia, você ainda tem a possibilidade de ver os textos por tags que irão refinar o seu olhar.
Se ligou?
Desta forma sinto a minha inspiração retroalimentada.
Enfim, agora deixa eu me concentrar na produção.
Que venha logo o próximo nível do Medium.
