1 ano de acampamento Maria da Penha — resistência e existência!
O acampamento em sua história recente havia sofrido diversas tentativas de reintegração de posse arbitrárias, quando ainda na BR 020,resistindo ao poder da grilagem de terra no Distrito Federa.
Por Rafael Azevedo / Mídia NINJA
Atualmente, o acampamento Maria da Penha traz ao espaço público sua real função social, se dando a ocupação do edifício diante do abandono e da precarização de sua estrutura física, originalmente planejada, no período da Copa do Mundo, para acolher moradores em situação de rua.
Com a ocupação do espaço se deu uma revitalização do edifício e de projetos de vida das pessoas associadas ao movimento de ocupação, movimento de resistência e de luta pela construção de um poder popular. Após quase um ano de luta, a resistência continua, se dando negociações com o GDF em meio a convocação e habilitação de famílias para garantir suas moradias.
“Que isso sirva de exemplo pra esse governo e pra outros governos, para que entendam e saibam o que é o MTST, porque ocupamos. A gente quer mostrar pra comunidade, queremos direito à moradia, direito à cidade, que a gente não quer só moradia, a gente quer saúde, a gente quer educação.” Maria Zezé, ocupante do MTST.