Bruno Pessa
13 min readFeb 21, 2016

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Minhas Copas do Mundo: 2010 — 2014

(continuação da postagem “Minhas Copas do Mundo: 1990–2006")

Quis o destino que em 2010 eu estivesse justamente onde o garoto que devorava esporte na época da Copa de 1990 já (se) imaginava: no jornalismo esportivo. Mas a satisfação nem de longe significava moleza, até porque a editoria de esporte via de regra transpira bem mais nos finais de semana e noites de terça a quinta do que nos demais momentos. Plantões em fds e feriados eram a rotina, fortalecendo a sensação de transitar por um universo paralelo. E na Copa, enquanto a maioria trabalhava meio período nos dias úteis em que o Brasil jogava, para estar em casa ou no bar na hora da partida, eu fazia o movimento inverso, engrossando o 3º turno do dia num batente de tarde até de noite.

Exposição sobre a Copa 2010 no Shopping Eldorado

A jornada alternativa começava tensa, considerando que os deslocamentos nas principais vias paulistanas se compromete seriamente nos momentos de rush, acalma-se com o passar das horas e termina praticamente solitária, com poucos gatos pingados na empresa e nas ruas quando a bola rola. Teve jogo da seleção cujos primeiros minutos perdi, depois de ter descido do bus alguns pontos antes, na expectativa de ganhar tempo pela caminhada a passos largos em relação ao Mercedes coletivo em ritmo de tartaruga ladeira acima… Tem que gostar muito do que faz no trabalho pra não se lamentar por estar privado dos momentos de diversão certa para a maioria imensa dos seus conhecidos e chegados, como são os jogos do Brasil em Copas. Naquele ano, tendo trabalhado 29 dos 31 dias totais do Mundial, eu ainda gostava.

Além da nossa seleção, acompanhei detidamente a francesa, pois o Mundial africano foi o 1º da era Le Blog du Foot, instaurada pelo iG Esporte pour moi em 2009. Estava empolgado, pois quanto mais interesse a vice-campeã de 2006 despertasse nos internautas brasileiros, mais visibilidade eu ganharia na minha coluna. Porém, o time de Raymond Domenech não colaborou (principalmente o treinador excêntrico), indo embora ao fim da 1ª fase, para minha frustração. O Brasil sim, ia bem, e ainda bem que chegou às quartas de finais, pois foi quando finalmente consegui assistir a um jogo da seleção na Copa ao lado da esposa! Nos anteriores, enquanto ela, Arianne, recebia amigos ou se encontrava com parentes, eu tava no iG….

Uma partida do Brasil, duas realidades: Ari fazendo folia com amigos no apê, eu com a galera do iG na redação

Pela escala daquele dia de Brasil x Holanda, eu entraria na redação de tarde, acho que 15h. Como a partida brasuca foi às 11h, desci com Ari na Praça da Liberdade, centro paulistano de feição oriental, onde ficava nosso prédio, atravessamos a rua dos Estudantes e entramos no restaurante Kareya, para acepipes nipônicos. Tudo ocorreu bem no primeiro tempo, com vantagem nacional por 1 a 0. Entretanto, no segundo a barca virou (não a de sushis e sashimis!) e lá fui eu trabalhar sem poder gozar do direito adquirido pelos derrotados de não querer ver nem falar com ninguém depois da frustração. O que consegui gozar, por incrível que pareça, foi uma folga justamente no dia da final, um domingo. Era 11 de julho, aniversário de 1 ano de casamento. Só que não houve privacidade (rs), porque a família Pessa estava em peso na capital, tanto que nosso apartamento de menos de 40 m² ficou pequeno na hora de Espanha x Holanda… Como era domingo, e os primos pequenos de Ribeirão estavam conosco, ávidos por um passeio vespertino, fomos generosos e nos dirigimos ao Aquário do Ipiranga (Pedro, Mateus, Bela, Ari e eu), só sabendo do resultado da decisão quando retornamos. Há pessoas que passam ao largo do que ocorre no decorrer da Copa inteira, porém na hora da final acabam acompanhando-a na íntegra porque, ora bolas, é final de Copa! E há eu, que assisti a praticamente tudo que era possível e não vi a cereja do bolo em 2010. Não me arrependo. Mas que foi ironia da vida, foi…

Em 2014, completei 3 anos fora do jornalismo esportivo a trabalho, porque nunca deixo de segui-lo como consumidor, e seguia produzindo no blog profissional, além de informando os seguidores via Twitter e Facebook. A impressão geral dos brasileiros com quem tive contato foi de que o povo se empolgou menos para a Copa do que esperávamos, afinal ela voltaria a ser sediada no “país do futebol”. Ou que demorou a se contagiar e viver o clima que o Mundial habitualmente proporciona. Uma das razões foi a desaprovação com o modo como investimentos e obras em torno do torneio, nas cidades-sede, foram conduzidos, daquele jeito brasileiro com o qual já nos acostumamos — muito dinheiro gasto, atrasos, desconfiança de ilegalidades e corrupções… Quando a Copa é lá fora as notícias desses problemas pouco chegam, ou não chegam, então nos atentamos mais ao futebol e à seleção mesmo.

Mas algumas ruas da Vila das Mercês, em torno daqui da Abagiba, foram pintadas de verde e amarelo e cores das demais seleções sim, como vi das janelas do nosso apê. Todos os jogos brasileiros foram de tarde, 16 ou 17h, então nesses dias úteis a massa trabalhadora convencional (descontados os jornalistas esportivos — como eu em 2010 -, demais funcionários de empresas jornalísticas e trabalhadores de bares, padarias, setores de segurança, emergência e etc), do qual nos incluíamos Ari e eu, era liberada entre 12 e 14h, dependendo do dia e do local. Agora sim eu poderia curtir uma Copa, especialmente as partidas brasucas, ao lado da esposa com quem completei bodas de madeira durante a competição.

Ir pra beira do hotel da seleção é constatar o cerco da segurança em torno dela
Eu tava no meio dessa galera suada e fumacenta à direita do busão da seleça

A estreia do maior campeão mundial da história foi ainda mais especial para nós paulistanos, pois a maior cidade do país abrigou não somente Brasil x Croácia, como também a abertura oficial do torneio. A Prefeitura bem que tentou implantar feriados em todos os dias úteis com a seleção em campo, mas só conseguiu o aval da Câmara nas ocasiões de jogo em São Paulo. Ou seja, justa e somente na estreia. Naquele 12 de junho (sim, Dia dos Namorados), quinta-feira, Ari e eu amanhecemos no apto dos cunhados Letícia e David. O francês tinha viajado a trabalho para a Colômbia, enquanto que a brasileira estaria sozinha, ou melhor, com o franco-brasileiro Louis crescendo na barriga já. Tínhamos combinado de receber a companhia dos brodinhos Pessa (irmã, primas e acompanhantes) para vermos o programão em turma e em família. Por uma alegre coincidência, o hotel que se avista do apto dos cunhas foi exatamente onde a delegação brasileira se hospedaria para o compromisso mais aguardado dos últimos anos! (depois, viríamos a saber que o Pullman seria um dos escolhidos pela Fifa para abrigar outras seleções que jogariam na capital paulista, como Argentina, Holanda, Uruguai e Coreia do Sul). A expectativa e o clima de torcida cresceram, a ponto de me atrair para descer até as imediações do hotel momentos antes do busão oficial levar o time brasileiro para a Arena Corinthians, o Itaquerão. Tava um solão, o cerco e a segurança padrões Fifa não nos deixava chegar perto do hotel, só que a multidão foi se formando, tendo atraído até Ari e Lê, que também armaram os celulares pra tentar fotografar e filmar a seleção e sua ovação. Foi muita espera pra pouca festa, afinal em quantos minutos 30 pessoas sobem num ônibus e este dobra 2 quadras? (como na foto acima). Mas foi bacana, apesar dos cliques perdidos, pela dificuldade do momento, agravada com os espertos que resolveram soltar rojões assim que o veículo se aproximou. Voltamos pro apto dos cunhados e ganhamos companhias familiares pra curtir a partida (Lili e Lucas, Bela e Lucas), regada a comes e bebes (básico, né?). Não foi espetacular mas o placar foi ótimo, 3 a 1.

Plateia para França x Honduras, à esquerda, e Brasil x Croácia, à direita

Retornamos lá 2 dias depois, no domingo, pra vermos a estreia francesa com o francês David. Resultado que o colunista de futebol francês também curtiu, 2 a 0 em Honduras. Aproveitamos para conferir o début argentino em seguida, 2 a 1 na Bósnia, no Maraca. No segundo compromisso brasuca, fizemos um selfie verdeamarelo na ADS (ao lado!) e experimentamos o 1º dia de trabalho part time pela Copa. Busquei Ari e sua colega de escritório Cris, e fomos de Uno encontrar seu namorado Daniel na Vila Madalena, onde veríamos a partida no meio do agito do bairro mais boêmio e festeiro da metrópole. Do Portal do Morumbi à Madá rolou um transitão, básico nesses momentos, mas chegamos a tempo. Houve ruas fechadas ao tráfego veicular, tamanha a multidão que tomou conta das vias, seja para (tentar) entrar em algum bar, seja pra curtir a muvuca na rua mesmo. Era o caso da Rua Mourato Coelho, que percorremos a pé, na procura por um bar. Achamos o Favela, cheio, com pequena fila na entrada, mas ainda acessível, embora não mais com mesa exclusiva (naquela altura do campeonato, conseguir a acompanhar o jogo dentro do bar, podendo consumir, era o mais importante). Antes de entrar, fomos abordados por um repórter da RedeTV!, que pegava falas dos torcedores na rua. Afeito ao microfone, conversei com o dito cujo (lamentavelmente, não encontrei a sonora, nem segundos dela, no site da emissora. Acho que me tesouraram :( ). Lá dentro, nos instalamos no piso superior, entre duas mesas ocupadas por turmas. Não tínhamos cadeiras mas havia uma mesinha suficiente para hospedar garrafas, copos e porções, além de vista privilegiada pros pagodeiros que estavam no palco. Muy bueno.

Ari, Cris, Daniel e eu na Vila Madaloca para Brasil x México e suas emoções pós-jogo…

Mas o México também “gostava” do jogo, o goleiro Ochoa tava impecável e nada de gols no 1º tempo. No intervalo, TVs do mudo e banda mandando o sambão de novo no centro do espaço. Só que nossa amiga Cris teve queda de pressão por conta do calor, sendo abanada pela Ari, sentadas no chão mesmo. 2º tempo numa toada semelhante e a partida acabou sem gols. E dá-lhe pagode pranimar a clientela. Como já estávamos em clima de fim de festa, cansadões e dia seguinte seria de trabalho normal, descemos pra fila de pagar a conta pra podermos zarpar. Do ladinho do pagode, dava até pra curtir um pouco. Mas curtimos bastante… obrigados. Porque a fila não andava. Baita lentidão. Viríamos a saber que as máquinas leitoras dos cartões de débito e crédito funcionavam mal e parcamente. Até aí, paciência, fazer o quê? O problema foi que uma metida a espertinha, vendo o tamanhão da fila, enfiou-se na minha frente, fazendo-se passar por acompanhante do panguão que ali estava (ele, corretamente). O desaforo mostrou-se mais abusivo ainda quando, minutos e centímetros adiante, a sabichona apresentou várias comandas das várias amigas pra pagar na nossa frente! É evidente que o sangue subiu, sobretudo o da Ari, que bateu boca feio, meteu o braço pra afastar a safada e só não partiu pro fight porque foram contidas (eu inclusive tentando acalmá-la). O martírio pra pagar continuaria, porque mesmo conseguindo apresentar nossas comandas no caixa, a porcaria das máquinas de leitura de cartões estavam sem sinal, mesmo eu levando uma delas pra diferentes pontos no entorno do caixa. Felizmente, os ânimos combativos arrefeceram, a casa aceitou cheque e, ufa, conseguimos vazar após o Barraco no Favela...

Tamanha a nossa falta de paciência em passar por situação semelhante que o próximo compromisso brasileiro assistimos em casa. Numa segunda, Ari fez batatas fritas sem óleo na air-fryer emprestada da sogra (que tava na Austrália), o Brasil goleou Camarões com relativa facilidade e depois fui pra pelada no Society Fut Show (de Patacoadas) bem tranquilão. Como a partida nacional pelas oitavas de finais seria no próximo sábado, combinamos de assistir entre amigos no apto dos chegados Geisa e Ramón, nossos afilhados de casamento. Na manhã ensolarada do sabadão partimos pra SBC, rumo ao condomínio Arcádia, onde encontramos Leticia e David na portaria pro mesmo fim. Lá no apê, além dos anfitriões, estava mais um casal, Marcos “Bozó” e Camila. Com a bola rolando no Mineirão, a maior parte do jogo foi sob tensão. Claro que o francês (de nome inglês) David e o alemão (de nome mexicano) Ramon sofreram menos que os brasileiros de nascimento. O sofrimento do Bozó, por exemplo, era visível. O Chile marcou muito bem os meninos do Felipão, jogou de igual pra igual e o placar no tempo regulamentar foi 1 a 1. Na prorrogação ainda tínhamos esperança de decidir a parada, mas nada — quem chegou mais perto da vitória, aliás, foi o adversário, quando Mauricio Pinilla acertou o travessão e, por poucos centímetros (da glória, como tatuou na foto abaixo), não acabou com a alegria do país-sede ali mesmo. Tensão concentradas na decisão por pênaltis (especialmente Bozó, à flor da pele), até que ufa novamente, seguimos vivos, e os amigos me cumprimentaram pela precisão cirúrgica no bolão (apostara que daria Brasil nos penais). Relaxados, enfim, almoçamos e também vimos Colômbia 2 x 0 Uruguai, presenciando o gol do ano segundo a Fifa, de James Rodriguez, cujo selecionado seria o próximo desafio brasileiro.

“A um centímetro da glória”: sim, Pinilla tatuou a imagem do gol que não fez na gente e intitulou a cena

Ainda pelas oitavas, é claro que vibrei com a classificação francesa diante da Nigéria, dois dias depois, timidamente porém, pois estava no trabalho (segunda de tarde), dando aquele migué (olha ele aí de novo, se vc leu o post anterior) tipicamente brasileiro para assistir ao jogo pela Internet do PC do trampo (grato, globoesporte.com). Havia, no desenho das quartas-de-final, a possibilidade de vermos Brasil x França numa semifinal, pois a chave de Brasil x Colômbia cruzaria com França x Alemanha, as duas partidas no mesmo dia. Seria fantástico!

O Dia D de 2014, entretanto, não repetiu o desfecho do Dia D de 1944, decisivo para o desenrolar da II Guerra Mundial… Fizemos part-time job e felizmente consegui pegar boa parte de franceses versus alemães, duelo da hora do almoço, já que BRA x COL seria o “jogo de fundo”. Busquei Ari e vimos a “preliminar” almoçando no Shopping Portal do Morumbi. Os Bleus fizeram um jogo parelho, obrigando o goleirão Neuer a trabalhar bastante, mas faltou um quê a mais (um “je ne sais quoi”) e os germânicos prevaleceram, 1 a 0. Ok, ainda tinha a canarinho pra torcer. Partimos pra Vila Mariana, para assistirmos com a cunhada Leticia, que tava sozinha de novo (David a trabalho na… Colômbia!). O Brasil conseguiu se impor no placar logo e quando fez 2 a 0 ficou ainda mais tranquilo pras irmãs Azevedo engatarem assuntos aleatórios a futebol, enquanto eu me atentava ao jogo, no colchão ao lado do sofá, onde procurei dar uma providencial cochilada antes da bola rolar. O gol colombiano que pôs um temperinho na disputa em Fortaleza nem foi o que mais preocupou a torcida local, mas a joelhada que tirou Neymar de maca do estádio. Minutos depois, o diagnóstico de que o principal jogador brasileiro estava fora do resto da Copa foi uma ducha congelante sobre a alegria pela classificação…

Brasil x Alemanha, a semifinal que mais nos interessava, teria de ser sem o nosso camisa 10. Bom, sobre a partida de placar insólito não preciso discorrer, pois você também não se esqueceu dos 7 x 1, né? Até achei bom que Ari e eu não investimos esforços e grana para acompanhar o massacre fora de casa, com amigos em bar ou programa coletivo do gênero. Ficamos no sofá, vendo a piadice rolar solta nas redes sociais desde o início do 2º tempo, quando a vaca felipística já havia atolado as 4 patas no brejo… Até rimos de algumas tiradas de sarro, admito. Ah, com essa seleção fazendo um monte de cagada, um técnico ultrapassado e sem reação, gerida por uma confederação que prima pelo lucro e despreza o resto do futebol do país, não dava pra ter raiva nem compaixão¹. A goleada, do jeito que foi, não foi “uma pane de 90 minutos”, como o pessoal de seleção e CBF insistiu em justificar.

A zuêra pós 7 a 1 não teve limites no país da chacota rápida

Argentina x Holanda decidiu o outro finalista, enquanto eu passava roupa na sala (aliás, várias peças chatas foram passadas a ferro quente com a TV ligada na Copa, o que tornou a chatice de passar menos chata). Não que eu não ligasse pro resultado: torci muito pros sul-americanos, por mero interesse bolonístico. Passada a sofrência das penalidades, deu ARG! Ganhei, assim, os bolões dos amigos de Rib. Preto e da ADS numa tacada só. E seguia no páreo pela bolada do bolão do Aché, em parceria com a irmã, como mentor intelectual (apesar de que todo mentor é necessariamente intelectual, né?) de todos os palpites dela (meus feitos bolonísticos foram devidamente lavrados no blog pessoal, entrando para a História).

A decisão do terceiro lugar foi num sábado, de tarde. Houve almoço de aniversário da prima Isabela, em um restaurante na Vila Mariana (fejuca porreta!), depois seguimos, os primos, pro apto dela pra assistir a Brasil x Holanda. A esperança de redenção nacional foi pro vinagre em Brasília: 3 a 0 pros dutches. Domingão de final no Maraca, nada de grandes esquemas para o jogo mais esperado da Copa mais esperada pelo Brasil nos últimos anos. Fiquei de boa na sala com Ari, torcendo pero no mucho pros vizinhos de novo, pra faturar mais no bolão que restava. Quase deu, mas a Alemanha mereceu pelo melhor desempenho geral na competição. Tudo bem, rendeu uma grana do bolão mesmo assim, dividida com a Li.

Este homem de 32 anos, em 2014, já não assistia a uma Copa como aquela criança de 8 que cabulou aula em 1990. A gente amadurece e entendo que esse processo, em mim, incluiu um enquadramento mais realista do futebol, como entretenimento dentro do limite do saudável, do jornalismo que sempre acompanho por prazer, e daqueles minutos de distração. Não diria que é gostar menos, mas curtir na medida certa. Em 2018 tem mais!

Nota de rodapé:

¹tragédias brasileiras similares em Copas, como em 1950 e 1982, foram encaradas de outro modo pelo grosso da população, com muito mais tristeza e solidariedade aos derrotados em campo.

PS: Não fui o único a ter essa ideia (genial) pra um ou vários posts. O blogueiro Rafael Zanatto fez um post por Copa, também a partir de 1990, espie aqui se quiser.

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Bruno Pessa

Jornalista, doutorando em Comunic. Social, especialista em Jorn. Literário, youtuber de araque e outros quetais. Mais: naotevejeito.blogspot.com