Como se preparar para uma conversa de feedback
Em 2019 desenvolvemos muitos trabalhos que apoiaram o fomento de culturas organizacionais regenerativas. Em alguns casos, trabalhamos para os momentos de formulação de estratégia fossem orientados por abordagens ecocentradas nas quais contexto, tendências e stakeholders foram escutados de modo a favorecer a emergência de propósitos responsivos às realidades.
Em outros casos, atuamos no desenho e implementação de processos de autogestão capazes de favorecer a autonomia das equipes e o uso inteligente e sinérgico dos recursos. Governança, processos decisórios, processamento de tensões e revisão de papéis e responsabilidades estiveram no centro de muitas das interações no campo socioambiental.
Também nos dedicamos a processos de monitoramento, avaliação e aprendizagem organizacional. Desenhar e implementar modelos de avaliação de portfólio, teorias de mudança e sistemas de acompanhamento nos permitiu elaborar modelos apoiados em métodos mistos, conectado organicamente às organizações e com capacidade de nutrir aprendizagem e decisão.
De modo transversal a muitos destes casos, procuramos favorecer conversas de qualidade. Em algumas organizações implementamos processos de feedback entre pares e entre dirigentes e colaboradores. Lançando mão de ferramentas leves de feedback compartilhado, apoiamos dirigentes e equipes a criar ambientes seguros para conversar, acessar vulnerabilidades e construir compromissos com a evolução de papéis e responsabilidades.
No vídeo que pode ser assistido aqui, entrevisto Cris Chiofalo, sócia da Pacto especialista em comunicação não-violenta. Em um diálogo de catorze minutos Cris apresenta conceitos e sugestões práticas para conversas de feedback. O vídeo é um dos materiais de suporte para criarmos ambientes mais humanos, potentes, transparentes, cuidadosos e menos tóxicos.
