Um texto sobre gratiluz 🙄 sem #

Clauber Rosa
PALAVRÃO
Published in
4 min readNov 1, 2019

Estava aqui pensando na ressaca pós Sh*ft e não sei muito o que falar, pois as pessoas andam falando tanta coisa boa que me parece que o evento não aconteceu de verdade (dreams).

Participei como público, staff e palestrante. Isso deu uma imersão significativa para compreender a experiência do evento de forma holística (entendo melhor essa palavra hoje em dia, por isso o uso consciente).

1) Sobre público

Tantas pautas de conteúdo foda, não imaginava ter um contato tão rico, exemplo do painel Criando Crianças para o Futuro. Só por essa palestra, o evento já demonstrou a que veio. É difícil nos reinventarmos como pais se tornando mais interessantes que multi telas de informação. E também é muito fácil cairmos na tentação terceirizando esse papel para as mesmas telas.

Criando crianças para o futuro
Painel: Criando Crianças para o futuro

2) Staff

Para aí, tira uma foto com o patrocinador ;)

Corre, anda, pega bike, patinete, para pra tirar foto, fala com fulano, faltou água lá no outro ambiente, cadê alguém da organização pra levar o microfone? Fala com palestrantes, orienta públicos e no meio disso tudo percebe que realmente tá dando certo (sim, tive que trocar de camiseta 2 vezes pois a correria tava foda).

3) Palestrante

Não comam plantas alucinógenas
Apoios sinSÉRIOS do Rivelino Evaristo e da Bianca Klitzke

É muito bacana falar sobre algo em que se acredita e se vive diariamente. Sabe aqueles trabalhos de escola / faculdade que você já estudou um pouquinho e só vai lá e fala?

Foi assim que fiz com minha palestra. Não quis ensaiar, calcular tempo ou ficar controlando o que falar. Simplesmente segui a sequência de slides e improvisei, dentro do previsível. Aliás, só pra ficar mais tenso/emocionante, vários coleguinhas da área (comunicação e marketing) estavam lá pra me dar apoio ou rir da minha desgraça, hahahahaa (rindo de neuvoser).

Obrigado @pamperussi

O feedback foi tão massa, daqueles de você ficar pelo menos uma semana sem pensar na síndrome de impostor. Às vezes é difícil se autoconhecer o suficiente pra assumir que sim. Pô, a gente trabalha com isso, pesquisa esse assunto, testa e avalia de forma pragmática, é óbvio que a gente não tá falando tanta merda. Mas fica muito mais claro através da lente das pessoas que estão ali pra aprender.

O caminhar para o final do evento em si, meu deus, o que era aquele lounge depois, com a cachaça entrando e a alegria vazando pelas bordas.

Gente falando com gente, som tocando, galera rindo, dançando, fazendo mini vergoinhas, e foda-se, tá tudo bem a gente só queria que não acabasse o dia. Mas sim, as limitações físicas deixam pés em bolhas e você só quer tomar um banho e dormir.

Sério, todo mundo de crachá invertido?

Sei lá como terminar esse texto, só queria registrar, pois esse movimento mostra o quanto queremos continuar fazendo coisas legais, desses de fazer o olhinho brilhar e o coraçãozinho vibrar.

Obrigado, ao Gabriel Nunes por idealizar e fazer muito disso tudo acontecer, obrigado a galera que trampa na teken Flávia Carvalho, Priscila Batisti, Rafael Mira, Amanda Franzoi, obrigado ao Rodrigo Domingos pelo excelente trampo de assessoria, aos patrocinadores, palestrantes, galera da comunicação visual, da limpeza, do Àgora, dos Ubers que trouxeram muita gente.

Gente obrigado a quem esqueci de agradecer (fim).

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