Aprendendo sobre estilos: Golden Strong Ale
Belgian-Style Strong Blonde Ale pelo BA e Belgian Golden Strong Ale pelo BJCP. Já vamos combinar que “Golden/Blonde/Pale Strong Ale” referem-se ao mesmo estilo, ok? Como o próprio nome já diz é da escola belga, de alta fermentação, com uma complexidade sedutora e delicada. É bem carbonatada e a espuma é um show à parte, persistente na parede do copo e entrega o rendado belga que tanto admiramos.
Sua cor pode ir do palha ao âmbar claro e tanto no aroma quanto no paladar percebemos o malte em um segundo plano (com um quê de pão doce) assim como um lúpulo floral, picante. O que brilha nesse estilo são os subprodutos da fermentação formados pela levedura, são notas frutadas (principalmente frutas brancas e amarelas) e fenólicas bem presentes — sendo que ervas e especiarias podem ser utilizadas. Na boca temos a percepção alcoólica que mistura-se com as notas de noz moscada, pimenta branca/rosa, cravo…
O amargor é médio, o corpo pode variar de muito baixo a médio e o final é seco. A chance de confundi-la com uma Belgian Tripel existe, porém essa que estamos citando tem corpo mais leve, menor percepção alcoólica e é mais seca.
Resumindo esse estilo em uma frase: clara, com complexidade em ésteres e fenóis muito bem equilibrados pela doçura do malte e amargor do lúpulo, potência alcoólica perceptível mas delicada.
Pelo BJCP a graduação alcoólica fica entre 7,5% e 10,5% e o amargor entre 22 e 35 IBU.
O rótulo mais acessível, além da Duvel, é a Delirium Tremens (que também é um show a parte).
Siga o Papo Fermentado no Instagram para mais dicas, pensamentos e sugestões cervejeiras. É só clicar AQUI.
Saúde!
