Como regulamentar aplicativos de mobilidade sem prejudicar usuários?

99
Para onde vamos?
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2 min readNov 7, 2018

Normas devem garantir segurança de passageiros e motoristas assim como estimular inovação e desenvolvimento econômico

Todas as metrópoles no mundo enfrentam desafios para diminuir os índices de congestionamentos e oferecer opções de transporte com qualidade. Não é simples elaborar soluções para cidades adensadas em que a maioria da pessoas faz pelo menos dois deslocamentos diariamente.

Certamente, a tecnologia é uma aliada nessa empreitada.

Sensores de movimento, georreferenciamento e análise de dados podem contribuir para melhorar o funcionamento das cidades.

A média de ganhos dos motoristas parceiros da 99 é 19% maior que a média de rendimento de todos os trabalhadores (Foto: Shutterstock)

E, hoje, aplicativos de intermediação de transporte individual, como a 99, já auxiliam a otimizar o fluxo do trânsito.

O uso da plataforma digital tende a diminuir as taxas de congestionamento. Como um mesmo carro de aplicativo é usado intensamente — atende a várias pessoas ao longo do dia e, em alguns casos, a mais de uma ao mesmo tempo — é menor a necessidade dos passageiros de comprar um carro próprio, assim como é menor a quantidade de carros circulando pelas ruas.

A praticidade dos aplicativos também já ajuda passageiros a acessarem redes estruturais de transporte. Os cidadãos que dependem do transporte público em horários carentes de transporte ou que vivem em lugares com transporte deficiente podem utilizar os aplicativos para suprir essa demanda.

Além dos efeitos benéficos ao trânsito, os aplicativos de mobilidade possuem papel sócio-econômico relevante. Os milhares de motoristas que usam a plataforma de tecnologia potencializam seus ganhos.

Regulamentação eficiente

Veja aqui um levantamento dos aspectos que precisam ser levados em conta na hora de regulamentação — desde restrições a emplacamento dos carros, compartilhamento de dados a questões tributárias.

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