Os sonhos premonitórios
A estranheza de sonhar com acontecimentos que, futuramente, se concretizaram na vida real sem nenhuma pretensão
Por Izabel Rodrigues
Sabe aquele velho ditado de que sonhos podem se tornar realidade? Acho que estão falando dos sonhos premonitórios. Quando jogamos no Google, aparece que “são aqueles que são concretizados na vida real”. Eles, cada vez mais presentes — e estranhos — passaram a mexer com meu psicológico e só descobri que eram o que eram quando os levei para terapia.
Me pergunto até hoje que nível de mediunidade me habitava na hora do sono. Eram sonhos relacionados à gravidez que me traziam a notícia de que alguma conhecida estaria grávida.
O que mais me marcou veio numa noite comum após um dia sem grandes acontecimentos. Sonhei estar gerando um filho e, já prestes a parir, me perguntaram o nome. Sem hesitar, disse: Davi.
Na vida real esse nome nunca me ocorreu nem mesmo como uma opção de nome para filhos que não quero ter. Semanas depois, uma conhecida aparece grávida. Foi inquilina de vó materna por alguns anos. Menina mulher de seus 17 anos, quase uma gravidez na adolescência. Soube por meio da vó quando a criança veio ao mundo, mais ou menos sete meses após o sonho. O nome? Davi. Foi o último de uns oito sonhos premonitórios que tive. Foi pra encerrar toda essa encrenca do subconsciente. E depois nunca mais o que vivi no mundo dos sonhos se concretizou no plano real.
