Conectando-se

Hoje me deu vontade enorme de dividir uma experiência tão corriqueira e banal que aconteceu por aqui. E mesmo sendo corriqueira, foi uma excessão.

No último sábado, um dia com um sol lindo, recebemos a visita da amiga das meninas e o irmão.

Em minha rotina normal, provavelmente, por eu já estar desde cedo com a roupa de ginástica suada, eu daria uma escapada, enquanto meu marido ficasse com as crianças e tomaria um banho bem rapidamente, mais ou menos como faço todos os dias.

Só que hoje tomei banho com calma, prestando atenção no movimento que eu estava fazendo com o sabonete, pensando em como eu podia ensaboar meus braços de um jeito que eu nunca tinha ensaboado. Hoje, eu prestei atenção no meu corpo.

Na minha rotina, costumo, tomar banho quase que sempre olhando para o relógio querendo resolver essa tarefa o mais rápido possível, como se o banho fosse a solução de um problema: Eu preciso tomar banho logo, porque alguma criança está me esperando, porque preciso trabalhar, preciso terminar algo, preciso descansar, porque amanhã farei tudo isso novamente.

Fazia tempo que após o banho eu não passava um creme no rosto, não pra ficar com menos ruga ou pra sentir a pele hidratada. Mas para sentir o meu próprio rosto.

E o banho de hoje foi diferente, embora corriqueiro e diário. Foi a primeira vez…